Chegou o Classificado do Brazilian Times. Divulgue ou busque produtos e serviços agora mesmo!

Acessar os Classificados

Publicado em 22/10/2021 as 10:00pm

Coluna Arilda Costa

Entrevista com a escritora Beti Rozencwajg Beti Rozen possui diversos livros infanto-juvenis...

Entrevista com a escritora Beti Rozencwajg

Beti Rozen possui diversos livros infanto-juvenis editados nos Estados Unidos, Brasil e Colômbia, incluindo Dois Continentes, Quatro Gerações, que está disponível em inglês, portugues e espanhol. Este livro foi inspirado nas entrevistas que Beti fez com sua tia Ester, irmã mais velha de seu pai, que deixou a Polônia em 1939.

Beti é uma autora brasileira do Rio de Janeiro vivendo nos EUA e com seu trabalho publicado (contos infantis e poesias) em diversas antologias na Europa e Brasil e revistas infantis em Israel e China. O conto Robinho, o Robozinho foi vencedor do concurso literário Piensieri &Parole da Associação Cultural Internacional Mandala na Itália. E o conto Sem Palavras, vencedor de outro concurso literário nos EUA promovido pelo Consulado do Brasil em Boston, originando o livro Without Words (sendo publicado em português em 2020). Em 2016, ela recebeu o Brazilian International Press Award de literatura e cultura nos Estados Unidos e em 2018, a medalha Machado de Assis da Brazilian Endowment for the Arts em Nova York. Autora dos poemas Paz e Perda, musicados para o livro e CD Estrelas: Literatura Poética Musical produzido por Jô Mendonça Alcoforado. Em 2020, com a mesma Jô Mendonça participou do livro/CD Brasil Mostra sua Cara com a poesia Conjecturando o Jeito. Ainda em 2020, um novo livro de poesias Passamundo.

Tem um programa no facebook chamado Mostra sua Cara.

Há quanto tempo você se dedica a escrever livros?

Completo 40 anos em 2022, desde que publiquei meu primeiro livro no Brasil, de poesias: Bolas de Sabão em 1982.

Qual sua opinião de uma obra para conquistar seus leitores?

Isto é muito relativo, depende de chegar na hora certa, no público certo para seu trabalho. Linguagem acessível ao público alvo. Em literatura infanto-juvenil, você tem que entrar dentro do mundo da criança e do jovem. Não ser um adulto querendo ensinar, passar lição de moral. Mas o autor tem que se mostrar, divulgar seu trabalho.

De onde vem sua inspiração?

Do mundo ao meu redor, família, sentimentos. Tudo é fonte de inspiração. Da minha vivência. Você aprendeu algo com alguma crítica? Se aprendeu, isso mudou o seu jeito de escrever? Sim, ainda estou me aperfeiçoando e me reciclando. Faço oficina literária e aceito críticas dos alunos e da professora sobre meu trabalho. Aprendo todos os dias. E de críticas literárias também. Vou modificando ao longo dos anos.

Como você percebeu esta sua vontade e entendeu que seu destino era ser escritora?

Não foi muito planejado. Comecei a escrever poesias para desabafar e participei de concursos literários obtendo algumas premiações. Depois ocorreu o boom da literatura infantil nos anos 80 no Brasil e me incentivaram a escrever para crianças. O escritor Reynaldo Valinho Alvarez me deu muito incentivo.

Qual a importância da capa do livro para você?

Muito importante, principalmente em literatura infanto-juvenil. Dependemos dos ilustradores. Eles são os coautores dos livros.

Cita o melhor momento da sua carreira como escritor até hoje?

Foram vários momentos: Recebi o Brazilian International Press Award (Focus Brasil) e a medalha Machado de Assis da Brazilian Endowment for the Arts; Tive meu livro Temos de Encontrar o Froggy que escrevi com Peter Hays inspirado no nosso filho, adotado por diversas escolas no Brasil, aprovado no programa do governo. Foi editado pela editora Dimensão, de Belo Horizonte; E muito bom ver meus livros adotados em escolas. Aqui nos EUA em escolas bilíngues. Muito feliz em ver Dois Continentes, quatro gerações editado pela Editora do Brasil. E sobre minha família que saiu da Polônia e foi para o Rio de Janeiro em 1939, e se passa em duas épocas, 2004 também, com a quarta geração, que é meu filho.

Feliz em ver o livro Without Words/Sem Palavras ilustrado lindamente por Daniel Azulay. O conto original premiado num concurso promovido pelo Consulado do Brasil em Boston. Feliz por entrar entre as finalistas do Melhor do Brasil nos EUA e do mundo e ser capa da revista High Profile em Londres. São tantas alegrias.

Qual o melhor treino intelectual para quem quer ser escritor?

Ler muito e estudar. Oficinas literárias etc.

O que seus textos trazem como inspiração para outras pessoas?

Mensagens positivas, espiritualidade, temas ligados também a imigrantes, que podem se identificar como meu livro "Without Words/Sem Palavras". O livro Um Coração a Procura de Abrigo ou "A Heart Alone in the Land of Darkness" serve para crianças, jovens e adultos. Esperança de um mundo melhor. Inspiração para nunca perder a esperança de criar e de produzir algo novo.

Top News