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Publicado em 1/12/2021 as 9:00pm

Coluna Arilda Costa

Entrevista com a jornalista e escritora Valdivia Beauchamp Valdivia Beauchamp, jornalista e...

Entrevista com a jornalista e escritora Valdivia Beauchamp

Valdivia Beauchamp, jornalista e escritora, nascida em Recife, foi em 1964 conhecer os Estados Unidos e lá ficou. Vem de uma família, pelo lado paterno, Sefardita (oriundos da Península Ibérica, instalaram-se no Rio Grande do Norte) e pelo materno, portuguesa do Minho.

Seu pai, engenheiro agrônomo, professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, um dos fundadores do INDA (Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário), um dos órgãos precursores do atual INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Começou a escola primária em São Paulo, para onde a família se mudou. Poucos anos depois, a família volta ao Nordeste, onde estudou no Colégio AGNES ERSKINE (Americano Presbiteriano.) e no Vera Cruz (Católico).

Nos EUA, começou os estudos universitários em Literatura na Purdue University, onde tem curso de mestrado em Literatura Espanhola Medieval. Depois em New York University, Ma em Literatura Hispanica e Brasileira. Tem bacharelato em Comunicação Social- Jornalismo, pela UNICEUB, (Brasilia). Ensinou nessas tres universidades como Prof. Assistente.

Como jornalista foi Correspondente Internacional para as Rêdes de TV: Tupi, Manchete e RADIOBRAS, cobrindo o Congresso Nacional e Embaixadas em Brasilia. Na RADIOBRAS, criou o programa politico “Primeiro Plano”, Entrevistou personagens Internacionais: Presidente Jimmy Carter (EUA), Presidente Valery Giscard d’Estaing (Franca) e o Chanceler Helmut Kohl (Alemanha).

Fundadora da empresa de consultoria literária, “Euro American Women Writers, Inc”, fins filantrópicos, tem participado de várias biografias de escritores, é membro de algumas academias internacionais de letras. Residente em New York, a Val - mãe e avó -, hoje, dedica-se sobremaneira aos temas literários que lhe permitem aflorar falhas humanas sofridas por muitos combatentes, homens e mulheres, principalmente, em tempos de conflitos, na esperança de que, um dia, seus feitos possam ser resgatados à História.

A autora tem cinco livros, publicados em português, inglês, francês e alemão. 

Quem você diria são seus antepassados literários? 

Dentre muitos, aprecio narrativas nos estilos Gustavo Flaubert, William Faulkner, Machado de Assis. Esses escreveram sobre fatos históricos pertinentes aos seus países. Todavia, chamá-los de meus antepassados literários eu não ousaria.

Modestamente, gostaria de dizer que consigo me identificar com Flaubert, por exemplo, pela busca da perfeição, aprimorada no realismo da narrativa desnudada em reflexões, sobre temas sociais e éticos.

Quanto ao americano Faulkner, por ter criado, logo, seu “lócus amoenus”, YOKNAPATAWPHA, para situar, em seus país, seus personagens.

Gostaria de pensar que a minha identidade, com a linhagem literária dele, seja, talvez, pelo modo de ter adotado, sempre, o mesmo nome para a minha protagonista – “Sarah”. Sobre Machado de Assis, aprecio a liberdade que dá aos seus personagens ... 

Quais são os seus autores preferidos? Qual o critério para se escolher um autor? 

Ah, minha amiga, essa é uma pergunta de resposta difícil! Se você é pesquisadora como eu, você imerge principalmente nos conceitos, estilos, regionalismos ..., desse mundo literário, cujas reflexões são sempre complexas.

Por exemplo, Ortega y Gosset diz: “Eu sou eu e minhas circunstancias”. O que eu posso fazer, além de respeitar. Já o filosofo Espanhol Miguel de Unamuno afirma: “Quis fugir dos críticos como em “La Niebla”, um de seus livros mais famosos, inventando a metaficção.

Sobre o primoroso crítico brasileiro, Wilson Martins, escritor dos sete volumes da “História da História”, diria sobre a decisão de Unamuno, ou melhor, possivelmente lhe taxaria de “Multiculturalismo”.

O escritor português, Ferreira de Castro, que saiu de sua terra natal, com 12 anos, para suas missões pelo seu mundo afora, aproveitando para escrever extensas e belíssimas narrativas sobre a floresta Amazônica, lembrando as escritas do Padre Vieira. Eu, como curiosa da História, que sou, com meus romances de ficção histórica, não posso deixar de citar a espetacular mulher, Hannah Arendt, ainda da era vitoriana, detinha-se a estudar mudanças históricas.

Dizia, “Se falarmos na busca da história em teologia, encontramos os problemas do mal, sobre a existência de Deus; os fins escatológicos; os movimentos Messiânicos ... Voltemos às perguntas, dos autores que mais me marcou foi Gilberto Freyre, homem da minha cidade Natal, entusiasta e pioneiro em ideias da cultura brasileira. Como sociólogo, escreveu o melhor apanhado da história cultural deste país. Casa Grande e Senzala, nunca esteve tão atual, principalmente agora que o assunto da escravidão está em evidencia, e o tema da miscigenação nunca gerou tanta discussão, todo mundo que saber as suas origens... Aprecio também Humberto Eco, por sua flexibilidade intelectual, ele já dizia: “Os livros não são escritos para serem acreditados, devemos deixá-los como objeto de questionamento. Devemos pensar qual o significado do livro e não se reter no que o autor usou como palavras.”

Gostaria de ressaltar também duas autoras que também gosto muito”: Tracy Chevalier (americana), escreve Ficção Histórica, de uma maneira belíssima, você aprende facilmente com seus livros. A outra é Philippa Gregory (inglesa), que se propõe a escrever sobre as dinastias de seu país.

Qual a importância da capa do livro? 

Da mesma maneira, não é trivial “passar a sua ideia, com tanta brevidade “, durante a procura de um agente; e quanto ao melhor marketing para o seu livro na distribuição, também, poderá ser complexo ao autor colocá-lo bem no mercado, sem uma boa estruturação de capa. Quanto ao título e ao desenho, procuro colocar-me como pretenso leitor, pois, de relance, poderá ser intuído ou não à sua leitura, por aquele simples flash maior, isto porque não há pessoa mais abalizada para entender o livro, principalmente, na era eletrônica. Se estivermos trabalhando em uma tese, ou mesmo pesquisando em bibliotecas, sebinhos ou no “amazon”, temos que considerar certas palavras-chaves... Se assegure que você vai despertar curiosidade em vários assuntos se tiver palavras-chaves coerentes com a capa.



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