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Publicado em 8/06/2022 as 10:30am

Coluna Wendel Stein

Coluna Wendel Stein

ALGUÉM SE LEMBRA DO CHUPA-CABRAS?

            Fui ufólogo por mais de duas décadas e sou jornalista profissional a pelo menos 30 anos. É muito importante a seriedade na qual um meio de comunicação deve encarar certos fatos, principalmente quando se trata de assuntos delicados como a religião, fatos inexplicados ou que possam causar sensacionalismo. Às vezes uma declaração colocada de modo inadequada para um determinado momento pode causar um certo sensacionalismo no meio impresso, e dependendo de seu conteúdo até histeria na população. É bom ressaltar que as falhas existem e que os fatos estão aí para serem apurados, caso eles existam. 

O dever do jornalista é este, apurar fatos, buscar provas, colher depoimentos, o dever do ufólogo é divulgar informações, fazer comparações e apurar os fatos da maneira mais científica possível, nunca sendo o ufólogo o foco da notícia. O fenômeno da ufologia, por si própria já é um tema castigado pela mídia, polêmica por natureza e muito difícil de ser trabalhada, jornalisticamente falando.

            O fenômeno do Chupacabras, que teve seu auge nos anos 90, se tornou um nome conhecido no Brasil. Qualquer conversa de botequim existia a menção ao nome, as crianças tinham medo de sair de suas casas por causa do bicho; até pessoas esquisitas ganharam nas ruas da cidade o apelido de “Chupacabra”.

 O nome se tornou um mito consagrado pelos brasileiros, alguns encarando com humor, outros com medo. 

            Afinal o que é e o que foi esse tal de Chupa-cabras?

            Um dos primeiros casos que foi relacionado pelos ufólogos com o fenômeno do chupacabras, aconteceu no Equador em meados de junho de 1997, quando 83 cabras e ovelhas foram atacadas durante uma noite, por algo desconhecido. Os sangues das vítimas foram sugados até a morte. Casos semelhantes haviam sido relatados em lugares como Porto rico e México. No Brasil, o Ufólogo Giuliano Ajeje de São Roque, SP, investigou em sua cidade, São Roque, vários casos que possuíam características semelhantes ao chupacabra. Foi a primeira cidade brasileira que relatou o fenômeno, depois o caso foi registrado no Pará.    Em São Roque em fevereiro de 97 em um sítio da cidade, 15 galinhas, um peru, 12 marrecos foram mortos em uma só noite, encontrados sem uma gota de sangue no corpo. No dia seguinte em um sítio próximo, 50 galinhas foram mortas de uma vez, com características semelhantes. Giuliano conseguiu, em um sítio onde supostamente a criatura passou arrebentando uma das cercas, colher com gesso o molde das pegadas do suposto monstro, além de uma quantidade de pêlos, supostamente pertencentes ao ser. Nesta mesma cidade, ele relatou que um suposto animal invadiu a propriedade de uma família, matou uma galinha, arranhou a porta e subiu para o telhado destruindo uma antena parabólica.

            Isso foram os fatos que ocorreram lá em São Roque, em outras cidades, como Sumaré não houve provas e nem fatos que justificassem a presença dessa “criatura”, nuca houve provas, o que levam a conclusão que os animais foram atacados por cachorros, lobos ou outro animal selvagem.

            É necessário que a imprensa e a ufologia caminhem juntos, para destruir mitos e preconceitos, trazendo ao leitor o mais importante, a verdade sob a ótica científica, pois o resto é misticismo e charlatanismo.



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