Publicado em 19/08/2022 as 3:00pm
Coluna Francisca Benvenuto
Coluna Francisca Benvenuto
IDENTIDADE REAL OU IMAGINÁRIA ?
Você é a sua MARCA.
No modelo de vida digamos que “tradicional” ou “real’, como você se veste, como você fala, como você anda e até com quem anda diz muito sobre você. É sua identidade, como você quer ser visto e também como você se vê naquele momento de sua vida. Quando se fala em sertanejo, por exemplo, logo imaginamos uma pessoa de camisa xadrez, chapéu de couro e bota, e isso evidentemente é uma identidade.
Nas redes sociais não é diferente. Tudo que você faz, como você faz, reflete diretamente em sua identidade. E sua identidade, por fim, reflete muito no seu sucesso. Afinal, se você quer vender um produto ou serviço para um público mais sério, por exemplo, precisa passar uma identidade centrada, focada, responsável. As pessoas precisam confiar em você. As cores usadas talvez precisem ser mais fortes; a linguagem menos coloquial; os conteúdos direcionados a seu público e um pouco de humanização que sempre faz muito bem.
A partir disso, você estará gerando uma identidade tal como você é: uma pessoa que domina seu assunto, que é especialista e que consegue transmitir isso. Não acredite que publicar um resumo de seu currículo vai caracterizar sua identidade. Afinal, é só uma postagem. São só letras escritas. Ninguém vai te ver como especialista por uma postagem, mas pelo conjunto.
E digo mais: ninguém gosta de ver um perfil cheio de panfletagem, ou seja, cheio de texto e mais texto profissional. Isso não diz muito sobre você. Não revela sua identidade. Não te caracteriza e não te coloca em nenhuma comunidade. Pare para pensar no que te define como pessoa. Parou? Então. Isso mesmo. Você não anda na rua com seu currículo na testa. Mas a depender de como você se porte as pessoas podem imaginar com o que você trabalha. Nas redes sociais também é assim.
Lembre-se que você é empresária, é profissional, mas também é mãe. É gerente de uma empresa e ama correr aos finais de semana, ou até é Advogada e toca violino desde os 8 anos de idade. E tudo isso faz parte de sua identidade. Entende o que quero dizer sobre conjunto?
Se você é uma pessoa dedicada a um esporte ou um instrumento musical, talvez seja seu padrão de comportamento e isso é bom para o trabalho, não é? Se é uma mãe humana e uma amiga leal também. É o tipo de característica que todo mundo quer ter de um profissional. E você tem. Tem a postura, tem o conteúdo, demonstra ser a especialista em seu assunto, e ainda é dedicada, leal, forte.
Observe que nas universidades Ivy League, por exemplo, você não é avaliado só por suas notas, mas também por tudo que fez na vida acadêmica. As atividades extracurriculares, os eventos que participou… tudo isso diz muito sobre você. Sobre sua identidade e sobre o perfil do aluno que eles querem. E não preciso nem dizer que as maiores lideranças do mundo geralmente se formaram em uma Ivy League, não é mesmo?
O fato é que as pessoas estão cansadas de um mundo muito mecânico, de tudo ser sempre automatizado, frio, sem a animosidade e os sentimentos humanos. Por isso, ser você é tão importante nas redes sociais. É tão importante o real, o que te caracteriza como humano e como profissional. Busque sua autoridade profissional e busque transmitir isso para as pessoas, mas não esqueça que sua identidade é composta por quem você é + o que você faz da sua vida. É por isso que ela está sempre em constante mudança, afinal, nós também mudamos, redefinimos rotas profissionais etc. Mas a essência está sempre ali.
Nunca há regra absoluta, sempre há exceções. Mas o que posso dizer com clareza é que, de uma maneira geral, sua identidade nas redes sociais define suas relações profissionais, define contratos futuros, define até muitas relações pessoais. Construa ela com sabedoria.
#perolasdachica
Fala sério , em terra dos iguais , quem é diferente aparece mais , sim? Como você quer aparecer ? Ou você aparece sendo o que é ou faz de conta que é. Bora ser de verdade ?
Descrição
Num mundo repleto de filtros, chega um momento em que sentimos falta do que é real, simples e verdadeiro. De cara lavada, a autora expõe suas dores, sofrimentos, medos, angústias e dificuldades do dia-a-dia. Não poupa os espinhos encontrados nas relações familiares e nem os dilemas de ser mãe ou profissional nos dias atuais. É sincero, inspirador e reflexivo, com um toque de sarcasmo e diversão.