Publicado em 26/10/2022 as 1:00pm
Coluna Wendel Stein
Coluna Wendel Stein
Exorcista, a ficção por trás da verdade?
Em 2023 o filme o Exorcista completará 50 anos. Alguns anos atrás quando uma versão restaurada da película com minutos de cenas adicionais foi relançada nos cinemas, logo se tornou em uma das maiores bilheterias do ano. Em Sumaré, nos primeiros dias de exibição, todos os ingressos foram vendidos. Muita gente deixou a sala nos primeiros cinqüenta minutos do filme, espantados com as cenas profanas. Explicação? Bem em uma geração acostumada com filmes como Pânico e Jogos Mortais, o Exorcista se destaca pelo roteiro sério e com continuidade, uma trilha sonora envolvente e um diretor experiente, William Friedkin, que já havia ganhado o Oscar em 1971 pelo filme Operação França. O longa-metragem não trata de uma ficção estrelada por criaturas fantásticas como vampiros, lobisomens e extraterrestres e sim por algo que para muitos estudiosos é um assunto muito real, a possessão de pessoas pelo mal.
A produção foi baseada do livro de William Peter Blatty. O Exorcista foi indicado a 10 Oscars e ganhou dois, melhor roteiro e som. Mas isso não diminuiu à fama creditados na produção. O Exorcista teve vários acidentes durante as filmagens, um total de sete pessoas da equipe morreram durante a produção. A própria atriz Linda Blair que interpretou o papel de Reagan MacNeil, nunca mais conseguiu bons papéis no cinema. Ela atuou depois apenas em produções baratas e papéis secundários como uma continuação medíocre do primeiro filme, e uma paródia de 1994 chamado de “A possuída”.
O Exorcista custou 12 milhões de dólares e arrecadou até hoje 293 milhões. Filmes que tratam de assuntos pesados e negativos como este nunca tiveram sorte, o filme Poltergeister, de 1982, dirigido por Steven Spielberg é uma história bem semelhante e com cenas até baseadas no Exorcista, teve praticamente quase metade dos atores mortos misteriosamente. Tudo isso serve para criar um clima de mistério e maldição em torno destas produções.
É interessante destacar que em 1974, quando o filme foi lançado pela primeira vez no circuito brasileiro, oito milhões de pessoas assistiram, fazendo a produção se tornar uma das oito maiores bilheterias da história nacional.
Uma das grandes mudanças do século passado foram as teorias propostas por Freud e Jung, psicanalistas, que juntamente com a psicologia fizeram algumas igrejas trocarem a fé pela maca. O mal e o diabo se transformaram em símbolos representados pela fome, guerra e violência. Cada vez mais para essas igrejas o mal foi deixando de existir. Na Igreja católica o exorcismo foi abolido e quase esquecido.
As igrejas derivadas de Martinho Lutero, as chamadas protestantes assumiram neste final de século, a posição religiosa que algumas igrejas abandonaram. É comum em algumas congregações, diariamente, o exorcismo de pessoas possuídas, lá o nome de Deus contra o Mal é a palavra do dia. Não só por isso, as igrejas protestantes são no Brasil, as instituições religiosas que mais cresceram e mais fiéis atraíram. O movimento carismático da Igreja Católica, também cresceu neste cenário.
Operações espíritas, algo muito polêmico nos meios religiosos e científicos, deixam repórteres, pesquisadores e médicos sem explicação perante algumas curas e fenômenos que ocorrem durante o trabalho dos “médicos incorporados”. Não há explicação científica, mas os resultados são visíveis, assim como os milhares de curas realizadas nas igrejas evangélicas.
Hoje até nos meios médicos e através de revistas conceituadas como a Nature e American Science, estudos comprovam que a oração é eficaz na recuperação de pacientes. Terapias antes consideradas holísticas como a acupuntura são reconhecidas, comprovadas e indicadas na medicina. A Ciência nunca esteve tão perto da fé como hoje. E a única coisa que ninguém discorda é que existe algo além, que ainda não conhecemos.
Voltando ao tema do filme, o Exorcista foi baseado em fatos reais, de uma família americana que teve a filha possuída por uma estranha entidade. Os médicos e especialistas nada conseguiram fazer pela garota até que um padre apareceu, realizando o Exorcismo.
Finalizando, o Exorcista é um clássico, um filme esteticamente perturbador e impressionante, não é recomendado para crianças menores de 16 anos. O expressionismo das cenas pode provocar distúrbios e traumas na criança que assistir, mas nada impede dos próprios pais comprarem o filme lançado em Blu-ray e assistir como um dos filmes mais horripilantes de todos os tempos.
Wendell Stein é jornalista, cineasta e colunista do Brazilian Times. E-mail wendellstein@me.com
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