Publicado em 23/11/2022 as 6:30pm
Coluna Fica a Dica
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O Barbeiro de Sevilha - em curta temporada Direção musical e regência de Felipe Prazeres Com Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal (OSTM)
O Barbeiro de Sevilha - em curta temporada
Direção musical e regência de Felipe Prazeres
Com Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal (OSTM)
Vídeo: https://drive.google.com/drive/folders/1foObATVADBE0zWh7LNYXLcizv1F4NdkJ?usp=sharing
Em novembro, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta O Barbeiro de Sevilha, de Gioachino Rossini, a ópera cômica que mais vezes subiu ao palco do Theatro: foram quase 40 temporadas!
Com o patrocínio Ouro Petrobras e realização AATM, a ópera com melodias ágeis, ritmo frenético e situações hilariantes, tem agradado plateias do mundo todo por mais de dois séculos. As récitas começaram no dia 18, 20, 22 (fechado para escolas), e acontecem ainda nesta quarta (23) e no sábado (26), finalizando a temporada. Lembrando que sempre antes do espetáculo, haverá uma palestra gratuita sobre a apresentação. Com concepção e direção cênica de Julianna Santos, O Barbeiro de Sevilha conta com os solistas Vinicius Atique (Figaro), Lara Cavalcanti (Rosina), Cintia Graton (Rosina - dia 22/11), Anibal Mancini (Almaviva), Saulo Javan (Don Bartolo), Murilo Neves (Don Basilio), Rose Provenzano-Páscoa (Berta), Leonardo Thieze (Fiorello) e Flávio Mello (Oficial) com Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal sob a direção musical e regência de Felipe Prazeres. A Direção Artística do TMRJ é de Eric Herrero.
Il barbiere di Siviglia (O Barbeiro de Sevilha) é uma ópera em dois atos de Gioachino Rossini com libreto de Cesare Sterbini baseado na peça homônima de Beaumarchais. O título original da obra era Almaviva, o sia l'inutile precauzione (Almaviva, ou seja, a precaução inútil).
Antes de Rossini, Giovanni Paisiello compôs o seu Barbeiro de Sevilha em 1782 (dez anos antes do nascimento de Rossini). Com esse mesmo trabalho, Paisiello recebeu um dos maiores sucessos de sua carreira.
Tendo sido Paisiello um dos maiores representantes da ópera napolitana, o sucesso anterior de seu Barbeiro de Sevilha fez parecer inadmissível que um compositor de 23 anos, mesmo que tão talentoso, ousasse desafiá-lo. Só que Rossini não queria desafiar ninguém, pois que, na verdade, nem teve nenhuma responsabilidade pelo assunto.
O que aconteceu foi que a obra tinha sido escolhida pelo empresário do Teatro Argentino em Roma, o Duque Francesco Sforza Cesarini, que encomendou a Rossini um trabalho para o próximo carnaval. E, naquela época, qualquer representação tinha que submeter-se à censura papal. Com isso, por precaução e estratégia o empresário propôs O Barbeiro de Sevilha como tema, que foi imediatamente aprovado pelos censores papais.
A primeira apresentação ocorreu em 20 de fevereiro de 1816 no Teatro Argentina em Roma e terminou em meio a assobios. O clima geral foi de boicote total, devido aos adeptos da versão da ópera de Paisiello, favorecida também pela morte súbita do empresário do Teatro Argentina.
Contudo, já a partir da segunda apresentação, o público aclamou a obra de Rossini, levando-a a obscurecer a versão anterior de Paisiello e tornando-se uma das óperas mais representadas no mundo.
Enredo da obra:
Em Sevilha, o Conde d'Almaviva apaixona-se pela bela Rosina, que no entanto vive praticamente prisioneira por causa do seu tutor, Don Bartolo, que, por querer desposá-la, tem muitos ciúmes dela...porém com um interesse econômico muito maior do que por verdadeira afeição.
O Conde, apesar da estreita vigilância de Don Bartolo, ainda consegue comunicar seu amor a Rosina, mas não revela imediatamente sua identidade, por desejar que ela o ame por quem ele é e não por seu título. Assim, ele se apresenta a ela como Lindoro, um simples estudante. Rosina corresponde ao seu assédio, mas não sabe como fugir da vigilância de Don Bartolo.
É neste momento que Figaro, um barbeiro inteligente e simpático, entra em cena para ajudar os dois amantes atuando como 'mensageiro': a seu conselho, o Conde, inicialmente consegue entrar na casa de Don Bartolo sob a identidade falsa de um soldado em busca de hospitalidade; depois de um instrutor de música.
Mas Don Bartolo, que é muito desconfiado, tem um assistente, Don Basilio, que lhe sugere inventar uma calúnia para desacreditar o Conde aos olhos de Rosina. No entanto, o Conde e Rosina espertamente, conseguem organizar-se para a fuga, graças à cumplicidade de Fígaro, que os ajuda distraindo Dom Bartolo com a desculpa de barbeá-lo.
Don Bartolo e Don Basilio seguem tentando desacreditar o Conde aos olhos de Rosina, dizendo-lhe que ele mentiu para ela e que ele não é nenhum estudante.
Aí Rosina, arrependida de ter confiado nele, está prestes a desistir de sua fuga e casar-se com Don Bartolo por puro despeito. Só que, no final, o Conde esclarece tudo, revela sua verdadeira identidade e o motivo pelo qual se apresentou a ela como Lindoro. Rosina, então, entende tudo o que se passou e concorda em casar-se com ele, jogando por terra os planos de Don Bartolo.
Solistas:
Figaro – Vinicius Atique (barítono)
Rosina – Lara Cavalcanti (mezzo-soprano)
Cintia Graton (mezzo-soprano) -
Almaviva – Anibal Mancini (tenor)
Don Bartolo – Saulo Javan (baixo)
Don Basilio – Murilo Neves (baixo)
Berta – Rose Provenzano-Páscoa (soprano)
Fiorello – Leonardo Thieze (baixo)
Oficial – Flávio Mello (barítono)
Ficha Técnica:
Música de Gioachino Rossini
Libreto de Cesare Sterbini
Direção musical e regência – Felipe Prazeres
Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal (OSTM)
Regência do Coro: Priscila Bomfim
Concepção e direção cênica – Julianna Santos
Cenografia - Giorgia Massetani
Figurinos - Olintho Malaquias
Iluminação: Fabio Retti e Paulo Ornellas
Direção Artística do TMRJ: Eric Herrero
Récitas:
23/11 – 19h
26/11 – 19h
Serviço:
O Barbeiro de Sevilha
Récitas: 23/11 e 26/11- às 19h
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Praça Floriano, s/nº - Centro
Classificação: livre
Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio SulAmérica Paradiso, Rádio Roquette Pinto - 94.1 FM
Patrocínio Ouro Petrobras
Lei de Incentivo à Cultura
Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal
Realização: Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal
Os ingressos da ópera O Barbeiro de Sevilha estão à venda no site do Theatro Municipal (http://theatromunicipal.rj.gov.br/) e na bilheteria do Theatro
Antes de cada espetáculo, haverá uma palestra sobre a ópera e suas curiosidades.
Preços dos ingressos:
Frisas e Camarotes - R$80,00 (ingresso individual) ou R$480,00 (6 lugares)
Plateia e Balcão Nobre - R$60,00
Balcão Superior - R$40,00
Balcão Superior Lateral – R$40,00
Galeria Central - R$20,00
Galeria Lateral – R$20,00
Arte: Carla Marins
( foto: Daniel A. Rodrigues) - cena de O Barbeiro de Sevilha
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