Publicado em 10/04/2023 as 3:00pm
Coluna Saúde da Mulher
Quebrando Tabus - AUTISMO NÃO É DOENÇA!
Como você reage quando se depara com o “diferente”? É possível que sinta um certo desconforto e até reações adversas, mas como transformar a falta de informação e o preconceito em ações de solidariedade e amor para tantos que necessitam de um olhar especial, como os autistas.
Abril é considerado o mês mundial de conscientização do Autismo. Autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) está relacionado com o déficit de comunicação e padrão de comportamento que atinge cerca de 1% a 2 % de crianças e adolescentes no mundo. O diagnóstico do Autismo aumentou cerca de 178% desde 2000. Acredita-se que tanto a atualização dos critérios de classificação dos sintomas e a difusão dos conceitos que ocorreram nos últimos anos facilitaram não só para o aumento do número de diagnósticos quanto ao melhor atendimento.
Algumas dessas mudanças são refletidas através de: melhor conscientização sobre autismo, maior números de especialistas no assunto, melhor recursos de apoio tanto neurológico quanto social para pessoas autistas.
A medicina não explica exatamente o que leva alguém a desenvolver o autismo, porém afirma que o fator genético é o principal motivo, seguido de fatores ambientais. Outro motivo desconhecido até hoje ainda é o porque meninos têm quatro vezes mais chance de desenvolver autismo do que meninas.
O Transtorno do Espectro Autista é subdivido em quatro tipos ao qual cada um possui características peculiares que se diferenciam uma das outras como:
Sindrome de Asperger
Conhecida também como "autismo de alto funcionamento”. O que diferencia o Asperger das demais condições é que não compromete o atraso da fala. Enquanto a comunicação verbal é satisfatória, por outro lado apresenta dificuldade com a compreensão de palavras de duplo sentido e interpretação de sinais não verbais, além de símbolos.
Outra característica importante relacionada ao Asperger é a necessidade de manter uma rotina rígida, que tem comportamentos repetitivos compulsivos moderados, assim como interesse por um assunto específico. A maior dificuldade para pessoas com essa característica é que em caso de diagnóstico tardio pode aumentar a chance de desenvolver crises de pânico, depressão e o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) na fase adulta.
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
Caracterizado como um pouco mais grave do que o Transtorno de Asperger, o que diferencia é uma maior dificuldade de sociabilização, compromete a comunicação verbal e o movimento repetitivo. Além disso, pode ocorrer a manifestação de irritabilidade aguda, caso a rotina sofra mudança repentina.
Transtorno Desintegrativo da Infância
Considerado o mais grave e o mais raro, o Transtorno Desintegrativo da Infância, ocorre em crianças na faixa dos 2 e 4 anos, onde a perda da capacidade intelectual, verbal, motora e social sofre regressão irreversível.
O Autismo também se apresenta através de diferentes níveis, sendo os níveis, como: leve, médio e grave.
Como identificar os sinais do Autismo
Que fique claro que somente uma equipe multidisciplinar, como: neurologista, pediatra, fonoaudiólogo, entre outros estão aptos para fechar um diagnóstico do TAC. No entanto, geralmente são os pais e responsáveis pelas crianças os primeiros a perceber os sinais relacionados com as características de pessoas autistas. Um dos motivos pelos quais o diagnóstico precoce vem aumentando nos últimos anos é justamente o acesso a informações relacionadas a esse tema.
É possível, inclusive, acessar diversos conteúdos informativos sérios que ajudam tirar dúvidas de quem está buscando entender o que está acontecendo com o comportamento da criança. Vale ressaltar também que toda criança apresenta diferença de desenvolvimento quando comparada com outras crianças da mesma faixa etária. Por isso, se você está preocupada com algum comportamento específico da sua criança porque esta não “age” da mesma forma ou com a mesma agilidade de uma outra da mesma idade, não fique alarmada. Procure tomar notas para comentar com o pediatra na próxima consulta. Em caso de mudança repentina de comportamento ou fala, faça o agendamento o quanto antes para tirar qualquer dúvida.
As características mais importantes dos sinais de autismo são: atraso na fala; falta de interesse ou interação com pessoas ou objetos ao redor; dificuldade de brincar ou fazer atividades em grupo ou a necessidade de isolamento constante; dificuldade de interpretar expressões faciais ou gestos; demonstração de desconforto por ambientes ou atividades novos; sensibilidade a cheiro, textura e sabor dos alimentos; interesse obsessivo por temas incom; comportamento extremo que envolva movimentos repetitivos incomuns como gestos com as mãos, girar em torno de si mesmo; balançar o corpo para frente e para trás; ficar observando o movimento de um objeto por horas sem parar, entre outros.
Apesar de todos os desafios relacionados ao Autismo, o mais importante de todos possivelmente seja entender como ajudar o autista a manter uma qualidade de vida que todo ser humano merece, sabendo primeiro que NÃO SE TRATA DE UMA DOENÇA, mas sim de uma característica especial que diferencia das demais pessoas e que também tem muito para contribuir para a sociedade como um todo. Em breve a Coluna Saúde da Mulher vai apresentar alguns testemunhos preciosos de mães de autistas e o que elas têm a nos ensinar.
Hoje quero concluir com um texto apresentado pelo Pr. Silair Almeida, que faz parte do Conselho de Cidadãos da Flórida, compartilhado no grupo de WhatsApp do Brasileiros no Mundo, grupo que reúne Conselheiros espalhados no mundo inteiro, ao qual tenho orgulho e gratidão por fazer parte. Obrigada Pr. Silair por me autorizar publicar o texto abaixo. Conte com esse espaço para divulgar conteúdos com o objetivo de ajudar a nossa comunidade brasileira!
AUTISMO NÃO É DOENÇA! Aqui estão algumas dicas para acolher uma criança autista: 1. Seja paciente: Crianças autistas podem precisar de mais tempo para processar e responder a conversas, perguntas ou instruções. Seja paciente e dê-lhes o tempo necessário. 2. Comunique-se claramente: Use frases claras e explique as coisas com detalhes extras se necessário. Evite usar linguagem figurativa ou sarcasmo, que pode ser confuso para crianças autistas. 3. Crie rotinas e estruturas claras: As crianças autistas muitas vezes gostam de rotinas claras e previsíveis. Tente manter horários e rotinas regulares, e avise a criança com antecedência quando algo novo ou diferente está chegando. 4. Respeite o espaço pessoal da criança: Algumas crianças autistas são sensíveis a toques, sons e luzes. Pergunte à criança como ela prefere ser tocada ou abraçada, e respeite suas preferências. 5. Use atividades sensoriais: Muitas crianças autistas apreciam atividades sensoriais, como brincar com massinha de modelar, etc…
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