Publicado em 24/04/2023 as 3:00pm
Agressão Sexual - Como Proteger e Combater a Mulher Contra a Violência
Coluna Saúde da Mulher
Uma em cada seis mulheres são vítimas de agressão sexual nos Estados Unidos durante a vida. No Brasil duas mulheres são estupradas por minutos, o que não reflete a realidade tendo em vista que esses dados estão relacionados às denúncias. Quais as medidas necessárias que estão em pauta que visam proteger as vítimas de agressão sexual e o que podemos fazer para prevenir crimes como estes?
Em comum, parceiros, ex-namorados, um “grande amor”, assim como a dor, a falta de compreensão, os traumas. Mulheres de todas as idades infelizmente compartilham de experiências tristes relacionadas a violência sexual. Os números são expressivos e alarmantes quando se tratam de violência contra a mulher. Mais triste ainda é a certeza que apesar das estatísticas, não é possível afirmar quantas mulheres sofrem abusos sexuais devido a falta de denúncia aos órgãos responsáveis.
É provável, que assim como eu, você conheça ao menos uma menina ou mulher que não denunciou o abuso e com isso as sequelas geradas por essas experiências formaram feridas físicas e emocionais profundas. Sem o apoio e acompanhamento necessário, os traumas se transformam em cicatrizes sensíveis demais ao ponto de abrirem todas as vezes que essa mulher se depara com uma situação semelhante.
Conscientização não basta
No mês de abril, organizações de combate à violência contra a mulher se unem para propagar a serviços e recursos de combate a violência sexual com objetivo de extinguir toda e qualquer ação violenta contra mulheres.
Mulheres na faixa entre 16 e 19 anos correm quatro vezes mais chances de sofrerem agressão sexual, tentativa de estupro quando comaparada com o restante da população. Entre as vítimas de estupro 90% são mulheres adultas e entre os jovens 82%. Outro dado importante é estudantes universitárias estão três vezes mais propensas a sofrerem um estupro do que qualquer outra fase da vida.
Mas dados não são suficientes para mudar a realidade, a conscientização também não. Não basta ter acesso às informações mas sim a atitude de fazer parte da solução para um problema que atinge todas nós. Precisamos nos proteger e é claro que se cercar do conhecimento sobre o assunto é a porta inicial para o fim da violência contra mulher.
Um dos agravantes para quem tem o corpo violado pela crueldade do outro é o que acarreta após o abuso. Independente se aconteceu uma vez ou por anos, os traumas podem levar a vários outros problemas tanto de saúde física, como exposição às doenças sexualmente transmissíveis quanto doenças e distúrbios emocionais, como Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), assim como ansiedade, depressão e até o risco ao suicídio.
Outro peso que as mulheres vítimas de violência sexual compatilham em comum é o preconceito que envolve a cultura de cada país levando assim a tentativa de culpar a mulher do ato sofrido. Como mulheres devemos cuidar para não propagar mensagens perigosas e machistas que insultam as vítimas colocando em uma posição de que ela é responsável pelo o que aconteceu. Frases como, “ah, mas você não deveria ter permitido”, “mas se você não estivesse usando aquela roupa”, “ mas você sabe que isso é da natureza do homem”.
A conscientização deve ser acompanhada não só pela palavra de apoio mas também de reconhecimento que todas nós estamos sujeitas às mesmas coisas. Felizmente, várias organizações e entidades governamentais disponibilizam recursos e apoio às vítimas da violência sexual. Mas é preciso estar atenta aos sinais de abuso.
Seja você mãe, responsável, educadora ou até mesmo amiga de alguém que possa estar passando por abusos de qualquer espécie, ofereça apoio. Conscientização não basta, pois para combater a violência precisamos nos unir para abrir a boca e denunciar qualquer tipo de abuso. Seja as brincadeiras desagradáveis, piadinhas depreciativas, os toques inapropriados, a relação sexual forçada mesmo que com o seu parceiro, ou até mesmo o ato extremamente violento ou não é preciso denunciar.
Como mulheres imigrantes, podemos compartilhar tantos recursos oferecidos por várias organizações e órgãos do governo que apoiam e combatem a violência contra mulher. Mulheres vítimas de violência estão sujeitas a receberem proteção e certos benefícios legais como medida protetiva e até o direito ao visto U voltado para vítimas de violência. No estado de Massachusetts contamos com organizações que oferecem assistência para mulheres vítimas de violência gratuitamente como: Massachusetts Alliance of Portuguese Speakers (MAPS) (617)825-5897; Safe Link disponível 24 horas por dia, 7 dias da semana (857)785-2020 apertar o número 3 para português, New Hope (800)323-4673, DOVE (617)471-1234 (South Shore), Independence House 24/7 (800)439-6507 (Hyannis). Para maiores informações sobre recursos voltados para imigrantes acesse o website da Source Hub, organização sem fins lucrativos direcionada à comunidade brasileira na região da Nova Inglaterra. https://www.sourcehub.us/violenciadomesticaabusosexual
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