SENSIBILIDADE OCULTA

Será mesmo que somos frágeis? Entre uma conversa e outra, sempre ouvimos alguém dizer que a mulher é muito frágil, mas será que não estão confundindo fragilidade com sensibilidade?

A fragilidade nos remete para algo que quebra com facilidade, porém, a sensibilidade caracteriza sutileza, leveza e nobreza de perceber a atmosfera dos ambientes. 

Nosso coração absorve com facilidade tudo que ouvimos, e com isso, muitos que nos chamam de fracas, tentam causar uma instabilidade emocional. Nenhum ser humano é uma rocha inexpugnável, porque todos passam por: desertos, fracassos, perdas, insegurança e medos.

Nossa jornada possui um misto de emoções, mas nada pode apagar nossa determinação de vencer desafios.

Haverá dias de lágrimas, mas a tristeza não tem poder de cancelar a força de uma mulher. 

A sensibilidade oculta está em diversas situações que as mulheres conseguem passar sorrindo, maquiadas, mas com o coração partido.

Nos dias cinzentos da rejeição; no preconceito sem razão; no olhar frio dos que diziam ser amigos e irmãos; no julgamento sem averiguação…

Muitas mulheres estão caminhando na jornada da vida sob efeitos de remédios, porque já sofreram violência patrimonial, moral e física, e continuam exalando o “perfume” da coragem. 

Para as mulheres que preferem manter os portões trancados, os muros altos com cercas elétricas, veículos blindados e GPS compartilhado com amigos, merecem respeito, porque nesses momentos alguns podem chamar de insegurança, mas nunca de fragilidade. Não somos imprudentes. 

Precisamos tomar algumas cápsulas de energia para renovar a autoestima. 

São elas:

Meditação - Separe pelo menos meia hora do seu dia para elevar as pernas. Relaxe ouvindo uma boa música e deixe os pensamentos tóxicos saírem completamente. Temos o direito de respirar sem pedir permissão. 

Quinzenalmente, marque um café com amigos. Fale sobre coisas leves e prazerosas. Deixe o assunto de trabalho e os problemas para outro dia. Foque no hoje, porque esse é o tempo para ser feliz. 

Em casa, deixe o celular e invista nas relações familiares. 

No barco da vida você pode achar que está sozinha, mas acredite, ainda existem pessoas boas no planeta terra. Ao invés de passar mensagens, ligue para alguém, porque falar é terapêutico e diminui a saudade. 

Para sua reflexão: As lágrimas regam sentimentos, os sorrisos iluminam a face, a boa palavra adoça o coração e a sensibilidade é a alma de uma mulher que exala gratidão.  

Colunista - Débora Corsi
Instagram - @debora.corsi
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