Publicado em 13/08/2023 as 6:00pm
Entrevista: Almeidas Indicam falam do sucesso no Youtube
Almeidas indicam - Youtubers (1) O casal Léo e Rodrigo Almeida, criadores do canal...
O casal Léo e Rodrigo Almeida, criadores do canal Almeidas Indicam, tem chamado atenção pelo crescimento expressivo na plataforma de vídeos, o canal já bateu mais de 1 milhão de views em apenas 5 meses, e os números não param de crescer.
Com uma temática que vai de vlogs de viagem ao necroturismo, eles vêm cativando seu público e a mídia, que tem apostado no sucesso da dupla.
Batemos um papo com eles, para saber curiosidades das gravações, planos para o futuro e quais novidades estão a caminho. Confira.
Brazilian Times - Como surgiu o perfil Almeidas Indicam?
Almeidas - Foi tudo de forma natural, como sempre viajávamos, muitos amigos e familiares estavam sempre nos pedindo dicas de roteiros, passeios, como comprar passagens e fechar hotéis, e acabávamos repetindo várias vezes as mesmas coisas. Então resolvemos criar o perfil Almeidas Indicam no Instagram, e centralizar ali, todas as nossas sugestões.
Brazilian Times - Como foi essa mudança de foco do Instagram para o YouTube?
Almeidas - Passamos três anos nos dedicando diariamente ao Instagram, fazíamos pesquisas para criar posts bem elaborados e cheios de informações para nossos seguidores, mas com o passar do tempo o Instagram parou de entregar os nossos conteúdos e isso nos desanimou muito.
Estávamos há um bom tempo acompanhando alguns canais de viagens no Youtube, e pensamos, porque não redirecionar todo nosso trabalho do Instagram (que não estava dando tanto retorno), para o Youtube? Então criamos o canal Almeidas Indicam, e essa foi uma das decisões mais assertivas que tomamos na vida.
Brazilian Times - Vocês sempre abordavam viagens e gastronomia, como foram parar no Necroturismo?
Almeidas - Nunca nos limitamos a um tema, sempre estivemos abertos a todos os tipos de roteiros, em nossas viagens sempre visitamos os cemitérios locais, mas não enxergávamos a potência disso para as redes.
O necroturismo entrou em nossa vida de uma forma bem natural, para vocês terem uma ideia, o primeiro vídeo foi ao acaso, estávamos na região central de São Paulo, para um compromisso, que acabou sendo cancelado, então resolvemos conhecer o cemitério da Consolação. Sabíamos que ali havia várias personalidades sepultadas e filmamos os túmulos das que conhecíamos, e não imaginamos em nenhum momento que faria tanto sucesso.
Brazilian Times - Qual tem sido o maior desafio nas gravações?
Almeidas - O primeiro desafio é encontrar grandes histórias, não entramos em um cemitério e saímos gravando aleatoriamente. Existe um trabalho minucioso de procurar um local com bastante arte tumular, verificar se há personalidades ou santos populares sepultados ali.
Depois vem os desafios físicos, geralmente andamos por diversos quilômetros entre as alamedas dos cemitérios, sempre debaixo de sol quente. Mas talvez o maior desafio seja a nossa segurança, os cemitérios costumam ser bem vazios e sem policiamento, já nos deparamos com pessoas se drogando, saindo de dentro dos túmulos, então por este motivo estamos sempre em alerta.
Brazilian Times - Vocês têm chamado muita atenção no YouTube pela rapidez que tem crescido na plataforma, qual o segredo?
Almeidas - Não existe segredo, acreditamos que exista uma identificação, os inscritos gostam da nossa forma de falar, da nossa espontaneidade, e sentimos que isso é o que tem atraído o nosso público. Talvez nosso segredo seja sermos nós mesmos, sem medo de julgamentos.
Brazilian Times - O público influencia nos temas e locais de gravação dos vídeos? Como é a relação com eles?
Almeidas - De certa forma sim, somos muito abertos a sugestões, e alguns dos vídeos publicados vieram de temas sugeridos por inscritos.
É uma relação leve e de muita troca, diariamente lemos relatos de como nossos vídeos ajudaram diversas pessoas a superar medos e preconceitos, e até mesmo em processos de luto. Nos sentimos sortudos, pois a cada dia chegam cada vez mais pessoas incríveis nas nossas redes.
Brazilian Times - Existe muito preconceito com vídeos sobre cemitérios e arte tumular?
Almeidas - Sim, estamos em uma sociedade com diversas religiões e crenças, e infelizmente muitas pessoas tratam a morte como um tabu, mesmo sendo a única certeza que temos na vida. Então vídeos com essa temática costumam incomodar.
Brazilian Times - Em que lugar os Almeidas querem chegar? Qual o maior sonho relacionado ao YouTube?
Almeidas - Queremos chegar em muitos países, conhecer lugares especiais, descobrir novas gastronomias, culturas e desejamos que nossos vídeos cheguem a pessoas do mundo inteiro.
Trabalhamos com metas, a nossa primeira foi mil inscritos, depois dez mil e agora estamos vivendo o sonho dos cem mil, tomara que não demore tanto a chegar (risos).
Brazilian Times - Viagens dos sonhos?
Almeidas - Léo: Japão e Egito / Rodrigo: Paris e Roma.
Brazilian Times - Youtubers têm tempo para assistir outros canais? O que vocês consomem na plataforma?
Almeidas - Com certeza, foi assistindo que tivemos a ideia de criar o canal.
Léo: Eu assisto muitos vídeos de métricas do Youtube, que trazem conhecimento sobre a plataforma, meu canal preferido é o da Pat Machadu (@patmachadu).
Outro canal que amamos é o Marê e o Mundo (@MareSanz_), ela faz vídeos contando histórias, curiosidades do Brasil e do mundo, sério o canal dela é muito legal, se inscrevam.
Ro: Eu gosto muito de canais de vlogs de viagem e gastronomia, no momento estou amando os canais: (@Countrylifevlog) e (@EmilimSchmitz).
Brazilian Times - Quais os próximos passos dos Almeidas?
Almeidas - Vamos continuar o trabalho que temos feito que tem dado muito certo, mas queremos aprofundar nossa relação com os inscritos, trazendo vídeos que mostram nossa vida em geral, nossas viagens, e indicar as experiências positivas que tivemos em cada local.
Se quiserem saber mais sobre nós, sigam nosso Instagram e Youtube: @almeidasindicam
Fonte: Coluna Hadad FL