Publicado em 18/11/2023 as 7:30am
A ascensão de Babi A. Sette: dos primeiros rabiscos ao topo da literatura brasileira
Numa trajetória que se assemelha a uma narrativa envolvente, Babi A. Sette, escritora...
Numa trajetória que se assemelha a uma narrativa envolvente, Babi A. Sette, escritora conhecida no universo literário brasileiro, construiu sua carreira desde os primeiros rabiscos de infância até o estrondoso sucesso de Entre o Amor e o Silêncio. Graduada em Comunicação Social pela Universidade Anhembi Morumbi em 2003, Sette iniciou sua jornada literária em 2001, publicando seu primeiro conto na antologia Nós mulheres da editora Oficina do Livro. Seu talento literário não só encantou leitores, mas também conquistou a crítica. Acompanhe aqui no BT a história dessa escritora de sucesso, cuja paixão pela escrita transcende as páginas e continua a inspirar admiradores ao redor do mundo.
BT: Qual é a história de O beijo da neve?
Babi: O beijo da neve é um newadult que conta a história de dois patinadores, Nina e Elyan, e que aborda temas atuais e importantes como: cyberbullying, xenofobia e homofobia.
BT: Você se formou em Comunicação Social e trabalhou 7 anos na área de Marketing e Redação Empresarial. Não obstante uma carreira bem relacionada com a área da escrita, as especificidades técnicas do seu trabalho não a faziam sentir-se distante do seu estilo literário?
Babi: Sim, eu sentia muita falta de escrever usando a criatividade, sentia falta de ser livre para que as palavras fluíssem com sentimentos. Era como se eu não estivesse cem por cento feliz ou realizada. Sempre sentia como se faltasse algo.
BT: Em 2001, mesmo antes de formar-se, você publicou seu primeiro conto. Contudo, antes disso, você já era muito envolvida com a escrita, desde pequena. Conte-nos como foi essa experiência? O que a fez entender que aquele era o momento de publicar e por que escolher o nome Nós Mulheres da Editora Oficina do Livro?
Babi: Desde que aprendi a ler e escrever eu sempre amei a escrita, as palavras e as histórias. De certa maneira, um lado meu sempre teve certeza de que eu só me realizaria totalmente ao escrever. A publicação em 2001 na antologia Nós Mulheres, surgiu a convite da dona da editora que é uma amiga próxima da família, ela já conhecia alguns textos que eu produzia sem o intuito de publicar. Não preciso dizer que eu fiquei muito feliz com a oportunidade de escrever um conto para uma publicação, tendo em vista que na Época eu ainda não escrevia romances e não me enxergava de fato como uma romancista. Só lancei meu primeiro romance em 2014, mais de dez anos depois.
BT: Em 2014, ao lançar o romance Entre o Amor e o Silêncio, com a primeira edição esgotada em menos de dois meses, você afirma haver entendido que esse seria o estilo literário sobre o qual se debruçaria para fazer carreira. Como foi o processo para chegar a essa descoberta?
Babi: Na época, eu trabalhava escrevendo textos para a área de marketing, numa empresa de administração e comercialização de Shoppings. Por sentir que sempre faltava algo para me realizar totalmente, comecei a fazer uns cursos de meditação e autoconhecimento, foi no meio desse processo que o meu primeiro romance apareceu na minha cabeça. Até então, eu não sabia que a história que vinha me deixando meio obcecada era a possiblidade de um romance. Mesmo amando escrever, não me via como uma romancista. Mas os personagens foram teimosos (risos) e não me deixaram até eu resolver fazer algo come eles. Comecei a escrever sem saber se de fato o texto seria um romance, uma novela ou mesmo um conto. Quatro meses depois, eu tinha finalizado meu primeiro romance, com a certeza de que eu faria isso para o resto da vida. Mas foi somente dois anos depois de começar a escrever que eu publiquei meu primeiro romance, que não foi o primeiro escrito e sim o terceiro.
BT: Como escritora romancista de época, você consolidou seu pioneirismo no Brasil, conseguindo marcar presença na lista de autores mais lidos, indicados por publicações renomadas como a Revista Veja. O Brasil, entretanto, tem fama de ser um país onde se lê pouco. Foi fácil romper essa barreira?
Babi: Eu não posso dizer que foi difícil, pois tudo sempre aconteceu de um jeito muito maior e com proporções muito maiores do que eu sonhava. Por outro lado, sei que houve e ainda há muito trabalho e dedicação da minha parte, e que me consolidar como um dos maiores nomes da literatura romântica nacional da atualidade é fruto não apenas de sorte, talento e amor pela escrita, mas, também, de muita dedicação e trabalho.
BT: Como foi escrever Senhorita Aurora com sua mãe internada na UTI?
Babi: Foi intenso e ao mesmo tempo reconfortante. Senhorita Aurora aborda o relacionamento de um casal sordiscordante, e fala muita sobre os diversos tipos de lutos e perdas, sobre como lidar com eles e principalmente sobre como se reerguer após acreditar que perdemos muito do que nos fazia sentido. Trabalhar nesse romance durante o período de luto da minha mãe foi como se os personagens conversassem comigo e, ao me mostrar como fizeram para superar as suas próprias perdas, era como se me dessem ferramentas apara que eu pudesse fazer o mesmo na minha realidade.
BT: Dizem que um livro é como se fosse um filho. Você, portanto, teria algum predileto?
Babi: Eu me sinto mesmo meio mãe dos meus romances, principalmente dos meus personagens. O processo de escrita envolve muita entrega e confiança, exige também muito amor e respeito por si mesmo e pela história que estamos contando. Praticamente, vivemos juntos com os personagens, suas dores, alegrias, perdas e realizações, acho que essa é a magia da ficção. Entretanto, é difícil falar em prediletos (risos). Como uma mãe de letras, não consigo eleger um predileto, mas têm aqueles que de certa maneira conversam de um jeito diferente comigo. Só que isso é um segredo guardado até mesmo de mim. Cada romance é único e muito importante para mim como escritora e para minha carreira. Cada um trouxe muitas vitórias, desafios e alegrias. Escolher um seria quase como dizer que os outros importam menos e isso não é verdade. Se hoje sou uma autora bestseller, encontro-me no topo da pirâmide como romancista de sucesso no Brasil e tenho milhares de leitores, isso é devido a cada um desses romances.
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