Publicado em 29/01/2024 as 5:00am
Coluna Arilda: O artista brasileiro protegido pelo Imperador Dom Pedro II
José Ferraz de Almeida Júnior nasceu em Itú em 8 de maio de 1850 e foi um artista precoce.
Seu primeiro incentivador foi o padre Miguel Correa Pacheco, quando o pintor ainda trabalhava como sineiro na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária para a qual produziu algumas obras de temática sacra. Uma coleta de fundos organizada pelo padre forneceu as condições para que o jovem artista, então com 19 anos de idade, pudesse embarcar para o Rio de Janeiro, a fim de completar seu estudo.
Foi um pintor e desenhista brasileiro da segunda metade do século XIX. É frequentemente aclamado pela biografia como precursor da abordagem de temática regionalista, introduzindo assuntos até então inéditos na produção acadêmica brasileira: o amplo destaque conferido a personagens simples e anônimos e a fidedignidade com que retratou a cultura caipira suprimindo a monumentalidade em voga no ensino artístico oficial em favor de um naturalismo.
Durante uma viagem ao interior paulista no ano de 1876 ele encontrou o Imperador D. Pedro II. Este encontro foi determinante para o sucesso da carreira da artista. Impressionado com seu trabalho, o Imperador ofereceu pessoalmente a Almeida Júnior o custeio de uma viagem à Europa, para aperfeiçoar seus estudos. No ano seguinte, um decreto de 23 de março da Mordomia da Casa Imperial abriu um crédito de 300 francos mensais para que o pintor fosse estudar em Roma ou Paris.
De volta ao Brasil em 1882, Almeida Júnior realiza sua primeira mostra individual na Academia Imperial de Belas Artes, exibindo sua produção parisiense. No ano seguinte, abre seu ateliê na rua da Glória, em São Paulo, por meio do qual irá contribuir para a formação de novas gerações de pintores, dentre os quais, Pedro Alexandrino. Em São Paulo, Almeida Júnior promoveu vernissages exclusivas para a imprensa e potenciais compradores. Executou retratos de barões do café, de professores da Faculdade de Direito de São Paulo e de partidários do movimento republicano, além de paisagens e pinturas de gênero . Sua atuação como artista consagrado em São Paulo contribuiu decisivamente para o amadurecimento artístico da capital paulista.
Foi certamente o pintor que melhor assimilou o legado do realismo de Gustave Courbet e de Jean-François Millet, articulando-os ao compromisso da ideologia dos salões parisienses e estabelecendo uma ponte entre o verismo intimista e a rigidez formal do academicismo, característica essa que o tornou bastante célebre ainda em vida. De forma semelhante, sua biografia é até hoje objeto de estudo, sendo de especial interesse as histórias e lendas relativas às circunstâncias que levaram ao seu assassinato.
Almeida Júnior morreu precocemente, aos 49 anos, em 13 de novembro de 1889. Foi apunhalado em frente ao Hotel Central de Piracicaba, por José de Almeida Sampaio, seu primo e marido de Maria Laura do Amaral Gurgel, com quem o pintor manteve um relacionamento secreto por vários anos.
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