Publicado em 5/02/2024 as 11:00am
Coluna Arilda: Di Cavalcanti, o pintor das mulatas brasileiras
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti, foi...
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti, foi pintor, caricaturista e ilustrador brasileiro.
Di Cavalcanti gostava de carnaval, de samba, de mulatas, e de muita alegria. Ele nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 6 de setembro de 1897. O artista também era surpreendente e um pouco temperamental – às vezes cismava de não vender o seu trabalho para alguma pessoa, por mais que ela pudesse pagá-lo regiamente.
Trabalhando a partir dos 17 anos como caricaturista, ilustrador e cronista da vida política na imprensa carioca, foi introduzido aos encantos do submundo local pelo jornalista João do Rio, autor do clássico “A Alma Encantadora das Ruas”. Foram os anos jornalísticos, portanto, que forjaram no jovem artista seu outro grande foco: a vida cotidiana dos subúrbios, favelas, botequins, docas, bordéis e festas populares. “Di foi o primeiro a trazer para a pintura a gente dos morros, a gente dos subúrbios, onde nasceu o samba”, escreveria o crítico Mário Pedrosa no “Jornal do Brasil”, em 1957.
Não por acaso os temas escolhidos por Di Cavalcanti giravam em torno de representações consideradas tipicamente brasileiras.
O pintor começou a carreira fazendo charges políticas e chegou a ilustrar livros literários (como a obra Carnaval, de Manuel Bandeira, e Losango Cáqui, de Mário de Andrade).
Di Cavalcanti ficou conhecido por participar da Semana de Arte Moderna de 1922 e por ter elaborado a capa do catálogo do evento. Além de pintor, Di Cavalcanti atuou como ilustrador e jornalista.
Por ter sido comunista, o artista foi perseguido pelo governo de Getúlio Vargas e precisou se exilar na Europa, onde acabou divulgando a sua arte.
Tornou-se mestre nas tintas pela excelência de sua obra que o imortalizou no campo das artes plásticas.
Seus quadros chegam a valer R$ 2 milhões. O certo é que nem precisaria mesmo ter-se destacado em outra atividade.
Di Cavalcanti idealizou e participou da Semana de Arte Moderna de 1922, expondo 11 obras de arte e elaborando a capa do catálogo. Seu estilo artístico é marcado pela influência do expressionismo, cubismo e dos muralistas mexicanos (Diego Rivera, por exemplo).
Abordou temas tipicamente brasileiros como, por exemplo, o samba. Em suas obras são comuns também, os temas sociais do Brasil (festas populares, operários, as favelas, protestos sociais etc.).
Sua obra ganha especial potência quando seus dois focos de atenção – às mulheres e a crônica de rua – se sobrepõem. Assim, o mesmo pintor que representou a Vênus na forma roliça de uma jovem mulata, em 1938, registra uma agitação feminista de rua, na tela “Mulheres Protestando”, de 1941; ou comerciantes de peixe no cais do porto, em “Pescadores”, de 1946.
O artista faleceu em 26 de outubro de 1976 no Rio de Janeiro, na mesma cidade onde nasceu.
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