Publicado em 20/04/2024 as 10:00am
Coluna Debora Corsi: Transtorno do Espectro Autista e Seus Desafios
Quando ouvimos alguém dizer que conhece ou tem na família uma pessoa com Transtorno do...
Quando ouvimos alguém dizer que conhece ou tem na família uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista, muitos imaginam uma criança submersa em um mundo exclusivo sem interação social.
Outros pensam que a criança fica encolhida em um canto do ambiente fazendo movimentos repetitivos com a cabeça.
Seria falta de conhecimento ou falta de interesse? Vivemos no contexto de uma sociedade que clama por empatia, mas não mergulha de fato naquilo que diz defender. Escrevem sobre sororidade, mas esquecem de vivê-la de verdade. Expressam o desejo de um mundo melhor, mas raramente se esforçam para melhorar a vida de alguém. Quando avaliamos as dores de cada segmento, percebemos o quanto estamos focados em nosso mundo interior. Quantos de fato sabem da dor do isolamento que os estrangeiros enfrentam em outras nações?
E as dificuldades de mobilidade das pessoas que dependem de uma cadeira de rodas?
Estamos preparados para acolhê-los em todos os lugares que frequentamos?
E quanto às opções inclusivas nos cardápios? Paramos para pensar nas barreiras que essas pessoas enfrentam diariamente?
Se pararmos para pensar na dificuldade de cada segmento, entenderemos que não se trata apenas de falta de conhecimento, mas de interesse em pesquisar e de boa vontade em fazer com que todos se sintam acolhidos.
E quanto ao espectro autista? Ah, se esse grupo passa por tantos preconceitos, que precisamos urgentemente dialogar sobre isso.
É possível que não tenhamos uma forma excelente de comunicação para socializar, mas o que não podemos aceitar é o fato de não tentar entendê-los. Precisamos fazer coro com aqueles que lutam contra o preconceito, impedindo que suas vozes alcancem os ouvidos dos pais. Precisamos treinar nossos olhares de questionamentos e julgamentos para um olhar fraterno. Podemos ir além do mero respeito; ou seja, precisamos ser mais solidários e dizer sinceramente: “estou aqui se precisar”. Essa simples atitude pode fazer toda a diferença para uma mãe.
De acordo com a Dra. Maria Eliza, dentista, mãe de um autista e estudiosa sobre o assunto, ela aborda essa questão da seguinte forma:
"Hoje o autismo atinge 2,8% da população americana, segundo os dados divulgados pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), que é referência mundial a respeito da prevalência do autismo no mundo. Ou seja, a cada trinta e seis crianças nascidas, uma é autista. O motivo do aumento considerável de autistas no mundo é motivo de muitos debates, porém, o que a sociedade tem feito para se adaptar a essas mudanças não acompanham o ritmo de crescimento dessa população. Na prática, o que toda família busca é inclusão e incluir, é oferecer oportunidades iguais para todos, contemplando suas dificuldades. A acessibilidade é uma forma de inclusão para pessoas com dificuldade de locomoção, por exemplo. Como o autismo não tem cara, chegamos um momento em que nos deparamos com uma pessoa autista em todos os ambientes, na escola, na igreja, mercado, shoppings, cinema etc. Não dá para esperar uma politica pública uma lei que obrigue como lidar com essa população, o jeito é olhar para o seu lado com empatia e compaixão. O que as famílias esperam da sociedade é isso, encaixar nossos filhos dentro dela. Preconceito não tem mais espaço, o jeito é olhar para o lado e perguntar, e se fosse comigo? Precisa de ajuda?"
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