Publicado em 4/05/2024 as 5:30am
Coluna Liza Andrews: Carreira - Traje Profissional: Escolha Sua ou da Empresa?
Como profissionais, odiamos pensar que nosso guarda-roupa e cuidados pessoais possam aumentar...
Como profissionais, odiamos pensar que nosso guarda-roupa e cuidados pessoais possam aumentar ou diminuir nossas oportunidades no mundo corporativo. Este assunto veio à tona num artigo anterior: “O Que Não Te Contam Sobre Ganhar Promoções.”
O artigo demonstrou que para muitas empresas, a aparência de seus funcionários deve andar de mãos dadas com a marca, e que tais fatores influenciam sim nas promoções.
Recebi diversas mensagens solicitando mais profundidade no assunto, e inicio sugerindo um olhar amplo sobre o tema que poderá diminuir seus conflitos internos, e dar lugar a uma abordagem tática.
Trabalhando em diferentes países, fui alvo de preconceitos. Por ser mulher, estrangeira, muito jovem ou muito madura. A lista podia ser irritante e injusta. Então, quando se trata da forma com que as empresas percebem (mesmo que sutil e não verbalmente) os atributos físicos, aprendi o seguinte: Existe uma parte dessa percepção que é meramente discriminatória e não deve ser tolerada. Mas há outra que pode prevalecer até na administração mais sensata e diversificada. São expectativas na forma de se vestir ou no cuidado pessoal que refletem a marca da empresa. Seus princípios, cultura e graus de formalidade e sofisticação.
O filme “O Diabo Veste Prada” ilustra bem este exemplo. Se você escolhe trabalhar no campo da moda, como a personagem de Anne Hathaway, precisa refletir essa decisão desde sua vestimenta até sua maquiagem e corte de cabelo.
Em suma, não é preciso ser atraente para subir de cargo, mas se você almeja se tornar o rosto de uma empresa nas redes sociais, participar de reuniões importantes ou falar diretamente com seu público-alvo, não se ofenda se eles começarem a interferir no seu guarda-roupa e cuidado pessoal.
Nestes casos, subir de posto dependerá do quanto você está disposto a “alinhar sua imagem” à cultura da marca. Se a oportunidade for boa, e você conseguir embarcar na jornada como se estivesse usando um “uniforme,” tire proveito. Já se seu estilo pessoal é inegociável, considere isto antes mesmo de ir para a entrevista de emprego.
Sempre aconselho que antes mesmo de concorrer a uma vaga numa empresa, candidatos pesquisem a cultura corporativa. Não considere apenas o salário e os benefícios oferecidos. O ambiente é muito formal ou informal para você? A maioria dos funcionários é jovem ou madura? Esta simples reflexão lhe poupará frustrações futuras.
Para os que desejam se adequar e usufruir os benefícios da flexibilidade, outra dica: no que tange o guarda-roupa e os cuidados pessoais, se não houver uniformes ou regras claras, sugere-se que se observe os indivíduos em altos cargos como uma referência do que a empresa espera da aparência de seus líderes. Há um padrão ou cada um tem seu estilo pessoal? Uma vez que você identifique o grau de formalidade esperado, considere procurar consultores de imagem. Existe informação online de qualidade que pode ajudá-lo a melhorar seu estilo pessoal, em diferentes ramos de trabalho, gratuitamente ou a um custo acessível.
De acordo com o respeitado Center for Talent Innovation—um líder inovador no espaço de gestão de talentos, conduzindo pesquisas inovadoras que cruzam as divisões de gênero, geração, geografia e cultura—a aparência é também um dos componentes da presença executiva, e empresas de todo o mundo abordam o assunto formal ou informalmente.
O multinacional UBS (Union de Banques Suisses), por exemplo, lançou um manifesto de 44 páginas sobre como os seus banqueiros deveriam se vestir; e o escrutínio aumenta à medida que você sobe na escala organizacional.
Num mundo de preconceitos, concordo que há uma tênue linha separando o que é ou não confortável no quesito “aparência.” No entanto, tente expandir seus horizontes e não tenha medo de explorar e buscar sua melhor imagem, da mesma forma que busca seu aprimoramento intelectual. A menos que algum desrespeito claro tenha sido direcionado a você sobre sua aparência ou estilo pessoal, não sofra. Regras sobre vestimenta e cuidado pessoal em empresas formais são para todos, e almejam criar uniformidade e atender às expectativas de seus clientes.
Adriana, uma executiva de São Paulo trabalhando há 5 anos no exterior, partilha o que funcionou para ela: "O truque psicológico para seguir essas regras foi pensar que estou usando meu uniforme profissional. Aprender a não confundir este tipo de demanda com preconceito ou perseguição pessoal economizou muita energia que hoje direciono para novas oportunidades.”
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