Coluna Bevenuto: Celebração efêmera: O alto custo da felicidade fabricada

A busca pela fama e validação externa tem se tornado cada vez mais presente na vida das pessoas. Hoje trago a reflexão de que é importante refletir sobre os efeitos dessa cultura de celebridade passageira e como ela pode afetar a nossa saúde mental e bem-estar.  Essa semana discutiremos a importância de construir uma mentalidade saudável nas redes sociais, destacando a necessidade de desapego, autenticidade, estabelecimento de limites, cultivo da gratidão e busca por um sucesso significativo. 

Pratique o Desapego: É fundamental lembrar que a quantidade de curtidas e seguidores não define o nosso valor como pessoa. Ao nos desapegarmos da necessidade de validação externa, podemos concentrar nossa energia em valorizar a nós mesmos e em nossas conquistas pessoais. Ao invés de buscar aprovação constante, devemos nos focar em nosso crescimento pessoal e no que realmente importa para nós.

Seja Autêntico: Em um mundo de aparências, é essencial sermos autênticos e verdadeiros conosco mesmos. Compartilhar momentos reais e genuínos, mostrando tanto as vitórias quanto as dificuldades, nos permite construir conexões mais autênticas e significativas com os outros. Ao sermos autênticos, estamos contribuindo para a criação de um ambiente virtual mais saudável e verdadeiro.

Estabeleça Limites Digitais: É importante estabelecer limites saudáveis no uso das redes sociais. Passar horas seguidas nas redes sociais pode ser prejudicial à nossa saúde mental e emocional. Portanto, devemos definir momentos específicos para nos conectar e desconectar, encontrando um equilíbrio entre a vida online e offline. Priorizar momentos de desconexão nos permite aproveitar mais as experiências da vida real.

Acesso a consciência plena: No lugar de focar no que não temos ou nas conquistas dos outros, devemos cultivar a gratidão pelas coisas positivas em nossa vida. Praticar o reconhecimento e a apreciação pelo que já possuímos, ao invés de buscar constantemente por mais, nos torna mais satisfeitos e felizes. A gratidão nos ajuda a valorizar as pequenas coisas e a encontrar beleza nas experiências cotidianas.

Busque o Sucesso Significativo: Ao invés de buscar o sucesso apenas em termos de fama e reconhecimento superficial, devemos buscar o sucesso que seja verdadeiramente significativo para nós. Definir nossos próprios objetivos e valores e trabalhar em direção a eles com propósito e autenticidade nos traz uma sensação de realização pessoal. O sucesso verdadeiro está em alcançar aquilo que nos faz felizes e nos realiza como indivíduos. Conclusão: A busca desenfreada pela fama e validação nas redes sociais pode levar a uma sensação de felicidade falsa e uma constante procura por validação externa. É importante lembrar que a verdadeira felicidade não está à venda nas redes sociais, mas sim na autenticidade, nas conexões reais e no cultivo de relacionamentos significativos. Ao adotarmos uma mentalidade saudável nas redes sociais e buscarmos a felicidade genuína além da aparência superficial, estaremos construindo uma vida mais autêntica e satisfatória. A nossa felicidade não deve depender da validação dos outros, mas sim do amor e aceitação de nós mesmos.

Viver uma Mentira  pode parecer uma solução temporária para evitar confrontos ou problemas. Ao longo do tempo, os riscos e consequências de viver uma vida baseada em mentiras se tornam cada vez mais evidentes.

Consequências

1-Perda de Credibilidade: Quando vivemos uma mentira, corremos o risco de perder a confiança e a credibilidade das pessoas ao nosso redor. A mentira cria uma barreira entre nós e aqueles que nos rodeiam, dificultando o estabelecimento de relacionamentos saudáveis ​​e verdadeiros. A perda de credibilidade pode ter um impacto significativo em todas as áreas de nossas vidas, incluindo relacionamentos pessoais, profissionais e familiares.

2- Conflitos Internos e Estresse: Viver uma mentira gera um conflito interno constante entre quem realmente somos e quem fingimos ser. Esse conflito pode levar a altos níveis de estresse e ansiedade, pois estamos constantemente preocupados em manter a farsa e evitar sermos descobertos. O estresse causado por viver uma mentira pode ter efeitos negativos em nossa saúde física e mental, afetando nosso bem-estar geral.

3-Sentimento de Vazio e Insatisfação: Uma vida baseada em mentiras muitas vezes leva a um sentimento de vazio e insatisfação. Ao negarmos nossa verdadeira identidade e reprimirmos nossos verdadeiros desejos e aspirações, perdemos a oportunidade de nos conhecermos verdadeiramente e de buscar uma vida autêntica e significativa. A sensação de vazio e insatisfação pode levar a um constante questionamento sobre o propósito e a direção de nossas vidas.

4-Isolamento e Solidão: Viver uma mentira nos afasta da conexão genuína com os outros. Ao escondermos quem realmente somos, criamos uma barreira que impede que os outros nos conheçam verdadeiramente e nos aceitem como somos. O medo de sermos descobertos nos leva ao isolamento e à solidão, pois é difícil manter relacionamentos significativos quando não somos verdadeiros e autênticos.

5-Falta de Autenticidade e Realização Pessoal: A mentira nos impede de viver de acordo com nossos valores e de buscar a autenticidade em nossas vidas. Ao negarmos nossa verdadeira identidade, perdemos a oportunidade de nos expressar plenamente e de buscar nossos verdadeiros interesses e paixões. A falta de autenticidade e realização pessoal resultante de viver uma mentira pode levar a uma vida vazia e sem propósito. Conclusão: Viver uma mentira pode parecer uma solução fácil para evitar confrontos ou problemas. No entanto, os riscos e consequências de viver uma vida baseada em mentiras são significativos. A honestidade e a autenticidade são fundamentais para uma vida plena e satisfatória. Ao sermos verdadeiros conosco mesmos e com os outros, estabelecemos relacionamentos saudáveis ​​e significativos, vivemos de acordo com nossos valores e encontramos a realização pessoal.

#perolasdachica

Lembre-se de que a verdadeira felicidade e satisfação vêm da autenticidade e da honestidade, e não de viver uma mentira.

Dica de leitura

As pessoas mais felizes são as mais jovens e as mais velhas, e as menos felizes são as que estão entre quarenta e cinquenta anos.

A partir daí a antropóloga Mirian Goldenberg saiu a campo e comprovou que o mesmo acontece no Brasil.