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Publicado em 8/07/2024 as 12:00am

Coluna Debora Corsi: A Arte de Celebrar

Quando foi a última vez que você celebrou uma vitória? E qual foi a razão dessa...


Quando foi a última vez que você celebrou uma vitória? E qual foi a razão dessa celebração? Espero que sua resposta para a primeira pergunta tenha sido: - “hoje.”

E para a segunda: - “recebi mais um dia de vida.”

Naturalmente, isso não invalida o motivo que você mencionou. No entanto, muitos acreditam que para comemorar é preciso um acontecimento grandioso, como uma promoção no trabalho, o nascimento de um filho, um casamento, um aniversário, a compra de um carro novo ou da casa própria. Esses são eventos únicos ou que demoram a se repetir. Mas já refletiu sobre o fato de que, a cada manhã, o simples ato de respirar é uma conquista extraordinária? Não temos controle sobre a vida; não possuímos um chip ou uma bateria para manter nosso coração batendo enquanto dormimos, e não compreendemos totalmente o funcionamento dos nossos órgãos. Despertar a cada dia é, por si só, um motivo primordial para celebrar.

Infelizmente, muitas pessoas desvalorizam o que chamamos de pequenas conquistas e passam dias, meses e até anos aguardando um grande evento para comemorar. Quando finalmente ocorre, o momento de alegria dura apenas algumas horas, quando deveria perdurar por meses. A humanidade está cada vez mais descontente, e isso tem gerado uma ansiedade que prejudica tanto as relações quanto a saúde. Gratidão é uma forma sublime de celebração. Ser grato pelo ar que respiramos, pela água que bebemos, pelo pão de cada dia, pela família e pelos amigos é essencial. Outro fator a considerar é a satisfação efêmera. Já notou que muitos conquistam algo e, no dia seguinte, já se sentem insatisfeitos? O consumismo tem roubado o contentamento, e a necessidade de manter aparências tem ofuscado o prazer nas coisas mais simples. É crucial celebrar os pequenos começos, pois ninguém nasce grande.

Escolhi este tema hoje porque quero celebrar, junto com vocês, que leem semanalmente a coluna Solo Fértil, a minha trajetória de conquistas.

Em 2022, meu livro foi um dos cinco premiados na Focus Brasil. A cerimônia de entrega do prêmio ocorreu no consulado do Brasil em Nova Iorque, e o jornal Brazilian Times publicou o evento. Minha alegria foi dupla, pois além de ser premiada, pude ver meu nome impresso no jornal. Em 2023, fui aceita para escrever na coluna do Brazilian Times. Hoje, 3 de julho de 2024, celebro um ano como colunista deste conceituado jornal. Meu coração está em festa e, por isso, quero registrar minha profunda gratidão a vocês, leitores, e especialmente ao Paiva e toda a equipe editorial, que confiaram no meu trabalho e tornaram possível a realização de um sonho.

Este breve relato visa encorajá-lo. Não se detenha diante do primeiro "não" recebido, não desista quando uma porta se fechar, não se destrua diante da crítica e não se revolte pela rejeição daqueles que deveriam reconhecê-lo. Esses eventos podem causar tristeza, mas não lhes conceda o poder de impedir que você escreva uma história de sucesso.

Deus abençoe a América. Um forte abraço!

 



 

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