Chegou o Classificado do Brazilian Times. Divulgue ou busque produtos e serviços agora mesmo!

Acessar os Classificados

Publicado em 19/07/2024 as 1:30am

Coluna Esportes: ONDA DE GRANDES EVENTOS NOS EUA

Com a final entre Argentina e Colômbia, em Miami, no último domingo, dia 14, terminou a mais...


Com a final entre Argentina e Colômbia, em Miami, no último domingo, dia 14, terminou a mais recente edição da Copa América, organizada pelos Estados Unidos. Isso não significa, porém, que o principal foco do esporte mundial vai deixar o país. Pelo menos nos próximos quatro anos, os fãs americanos do esporte terão muito com o que se divertir. No ano que vem, o Super Mundial de Clubes da Fifa também terá sede nos Estados Unidos, e daqui a dois anos, EUA, Canadá e México irão promover a Copa do Mundo da Fifa de 2026. Será o primeiro Mundial da história organizado por três países.  

Em 2028, mais dois anos à frente, Los Angeles, na Costa Oeste americana, vai sediar pela terceira vez os Jogos Olímpicos, após as edições de 1932 e 1984, encerrando o ciclo de grandes eventos esportivos iniciado agora com a Copa América. Ainda não está confirmado, mas é possível que os EUA recebam uma nova edição do torneio continental de seleções em 2028, embora a Federação Equatoriana de Futebol tenha apresentado sua pré-candidatura para sediar o evento. A Conmebol ainda não anunciou o país-sede.  

A Copa do Mundo de 2026 será inovadora não apenas por ter três países-sede, mas também por, pela primeira vez, reunir 48 seleções de todos os continentes, de 11 de junho a 19 de julho. A abertura será no México, no Estádio Azteca e a final no Estádio de East Rutherford, na Região de Nova Jersey e Nova York.   A organização do Mundial de seleções prevê que os três países terão partidas até as quartas de final. A partir daí, somente nos EUA.  

A atual edição da Copa América foi sediada por alguns dos mais modernos estádios de times da National Football League (NFL), a liga profissional de futebol americano. Entretanto, as medidas dos campos de jogo, mesmo no mínimo permitido pela Fifa, de 100m x 64m, eram menores que as do padrão, de 105m x 68m, o que provou as queixas de vários jogadores, como o brasileiro Vinícius Júnior.   

Chamado de soccer no país, o futebol está amadurecendo nos Estados Unidos, graças ao desenvolvimento da Major League Soccer (MLS), a liga profissional americana de futebol (versão Fifa). Esta vem atraindo grandes craques, como o próprio argentino  Lionel Messi, o uruguaio Luis Suárez e os franceses Hugo Lloris e Olivier Giroud. 

Diferentemente do que ocorria nos anos 80 e 90, antes da Copa do Mundo de 1994 – quando o futebol era uma espécie de excentricidade nos Estados Unidos, apreciado apenas por imigrantes latinos – hoje em dia, o futebol tem sua identidade, grandes jogadores, clubes, torcidas e um mercado consolidado e com tendência ao crescimento.  

Dos 14 estádios usados na Copa América, 11 estarão na Copa do Mundo de 2026, sendo oito com dimensões reduzidas. A organização garante que a Copa do Mundo todos serão adaptados.  

Os estádios escolhidos para a Copa de 2026 são: 

No Canadá: 

Toronto, 45 mil pessoas. Inauguração - 2007 

BC Place Vancouver, 54 mil pessoas. Inauguração -  1983 

México: 

Estádio Azteca Cidade do México, 83 mil pessoas. Inauguração - 1966 

Guadalajara, 48 mil pessoas. Inauguração -  2010 

Monterrey, 53,5 mil.  Inauguração - 2015 

Nos EUA: 

Atlanta,  75 mil pessoas.  Inauguração - 2017 

Boston, 65 mil.  Inauguração - 2002 

Dallas, 94 mil.  Inauguração - 2009 

Filadélfia, 69 mil.  Inauguração - 2003 

Houston, 72 mil. Inauguração -  2002 

Kansas City, 73 mil. Inauguração - 1972 

Los Angeles, 70 mil.  Inauguração - 2020 

Miami, 65 mil. Inauguração - 1987 

Nova York e Nova Jersey, 82,5 mil.  Inauguração - 2010 

San Francisco, 71 mil. Inauguração - 2014 

Seattle, 69 mil. Inauguração - 2002 

Imagem extraída do Google Maps

 

OLIMPIADAS: FORÇA DO FEMINIVERSO NO TIME BRASIL  

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou no dia 11 deste mês a composição final do Time Brasil, a delegação de atletas que irão representar o país nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, de 26 de julho a 11 de agosto. Ao todo, serão 277 competidores, e a participação brasileira será histórica, quaisquer que sejam os resultados, já que, pela primeira vez, a maioria será de mulheres: 153 contra 124 homens. Assim, serão 55% de atletas femininas. Nos Jogos de Tóquio-2020, disputados em 2021, devido à pandemia do coronavírus, elas foram  47%. 

O último esporte no qual o Brasil conseguiu a vaga olímpica foi o basquete, no masculino, no qual a seleção se qualificou para os Jogos no Pré-Olímpico da Letônia, ao ganhar dos donos da casa por 94 a 69, no domingo, dia 7 de julho.  

Ao todo, porém, o contingente de atletas brasileiros será menor que em edições anteriores do megaevento, como as do Rio-2016 e de Tóquio-2020, se igualando à de  Pequim-2008.  

Nos Jogos de 2020, o Time Brasil faturou 21 medalhas. Foram sete ouros (igualando o recorde da edição de 2016 no Rio de Janeiro), seis pratas e oito bronzes. Este ano, a força do Feminiverso no Time Brasil não está apenas na quantidade, mas também na qualidade. As principais chances brasileiras em Paris estão no lado feminino do Time Brasil. 

Em Paris, o Brasil tem confiança toda especial em Rebeca Andrade, campeã olímpica e bicampeã mundial, na ginástica olímpica; Martine Grael e Kahena Kunze, bicampeãs olímpicas, no iatismo; Rayssa Leal, prata olímpica e campeã mundial, no skate; Ana Marcela Cunha, campeã olímpica, na natação em águas abertas;  Mayra Aguiar, dona de três bronzes olímpicos e tricampeã mundial, no judô; Rafaela Silva, campeã olímpica e mundial, no judô; Bia Ferreira, prata olímpica e campeã mundial profissional no boxe; Ana Patrícia e Duda, que vem colecionando títulos mundiais e internacionais no vôlei de praia; além das seleções femininas de vôlei e de futebol. Uma incrível surpresa seria um pódio conquistado pelas meninas da ginástica rítmica.  

Também não faltam oportunidades para o Brasil no masculino. No vôlei, por exemplo, a seleção brasileira, ouro em Barcelona-1992, Atenas-2004 e Rio-2016, poderá subir novamente ao todo pódio. No tiro com arco, Marcus Vinicius D’Almeida, um dos melhores do planeta na modalidade, está buscando  uma inédita medalha olímpica para o país neste esporte. No surfe, o Brasil poderá assegurar4 o ouro por meio de Gabriel Medina,  tricampeão Mundial do WCT , Filipe Toledo, bicampeão da World Surf League, a WSL, ou João Chianca. No  atletismo, na prova masculina dos 400m com barreiras, um dos favoritos é Alison dos Santos, o Piu, bronze olímpico em Tóquio-2020 e ouro no Mundial, em Eugene (EUA), em 2022.  

As Olimpíadas de Paris entrarão para a história mais uma vez, depois das edições de 1900 e 1924. Em 1900, os Jogos daquela cidade foram os primeiros com participação de mulheres: 135 entre pouco mais de três mil competidores. Na ocasião, as atletas femininas tomaram parte em provas de saltos ornamentais, natação, esgrima, florete individual e tênis. 

Em 1924, novamente na metrópole francesa, foi registrada uma presença expressiva de repórteres de rádios, revistas e emissoras de rádio, os veículos de comunicação existentes na época. Agora, Paris vai marcar história novamente, juá que, pela primeira vez na história, haverá 50% de atletas homens e 50% de atletas mulheres. Ou seja, do total de 10.500, serão 5.250 de cada sexo. 

Para isso, o próprio programa dos Jogos foi alterado, e 28 dos 32 esportes terão plena paridade. A distribuição de medalhas também será equivalente, com 152 provas femininas, 157 provas masculinas e 20 provas mistas. Os Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018 e os Jogos da Juventude de Inverno Lausanne-2020 já haviam atingido a igualdade de gênero na participação geral dos atletas (2.000 atletas por gênero em 2018 e 936 em 2020). 

 

Imagem divulgada no site da Confederação Brasileira de
Ginástica

 

CONVOCADA SELEÇÃO DE VÔLEI PARA PARIS 

A seleção brasileira masculina de vôlei estará em Paris na luta pela quarta medalha de ouro da modalidade nos Jogos Olímpicos, depois das conquistas obtidas em Barcelona-1992, Atenas-2004 e Rio-2016. Para isso, o técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho, convocou o elenco que estará disputando o torneio na capital francesa.  

Dentro da lista de atletas convocados, o levantador Bruninho vai aos Jogos pela quinta vez, aos 38 anos, tendo participado das campanhas do ouro olímpico no Rio-2016 e das pratas em  Pequim 2008 e Londres 2012. Outros atletas experientes são Lucarelli e Lucão, igualmente medalhistas de ouro no Rio, há oito anos. Thales, por sua vez, foi ao Jogos de Tóquio-2020 (disputados em 2021, devido à pandemia do coronavírus), nos quais o Brasil terminou em quarto. 

Já o ponteiro Yoandy Leal, nascido em Cuba,  também esteve em Tóquio. Ele começou a jogar no Brasil em 2012 e logo depois iniciou seu processo de naturalização. Em 2017, finalmente pôde começar a defender o Brasil, tornando-se o primeiro estrangeiro da seleção brasileira de vôlei. Isac e Cachopa também estarão participando do megaevento pela segunda vez. 

A equipe nacional terá dois irmãos, os opostos Alan e Darlan, filhos de dona Aparecida. Alan, de 30 anos, também integrou a equipe em 2020, ao passo que o caçula Darlan, de 22 anos, estará nas Olimpíadas pela primeira vez. Outros estreantes em Jogos serão  o central Flávio e os ponteiros Adriano e Lukas Bergmann, cuja irmã, Júlia, integra a seleção feminina do mesmo esporte.  

Em Paris, no torneio masculino, o Brasil está num grupo difícil, o B, junto com Itália, Polônia e Egito. A estreia será contra os italianos no dia 27 de julho, sábado, às 8h de Brasília. Na segunda rodada, a 31 de julho, às 4h da madrugada, a seleção pega a Polônia, e encerra a participação nesta primeira fase no dia 2 de agosto, sexta-feira, às 8h, contra o Egito. Os dois primeiros de cada chave e os dois melhores terceiros avançam às quartas de final, e a partir daí, começam os confrontos eliminatórios até a disputa por medalhas.  

De acordo com a convocação, a seleção será formada por:  Levantadores -  

Bruninho e  Cachopa; Ponteiros - Adriano, Leal, Lukas Bergmann, Lucarelli e Honorato (13° jogador, que entra apenas em caso de lesão); Opostos – Alan e Darlan; Centrais – Isac, Flávio e Lucão; Líbero - Thales.         

Imagem divulgada no site da Confederação Brasileira de Vôlei

 

TOQUE DE BOLA 

PHILLIPE COUTINHO – Diante do estádio de São Januário lotado, como em dia de jogo, e ao som do hit “A Barreira vai virar baile”, o Vasco apresentou na manhã deste sábado, dia 13, o apoiador Phillipe Coutinho, de volta ao clube após 14 anos de carreira no exterior. A data de estreia ainda não foi anunciada.  

ACIDENTE COM DUNGA – Dunga - capitão da seleção brasileira no tetracampeonato, em 1994, ex-técnico da Seleção Brasileira -  e a esposa dele, Evanir, ficaram feridos após o carro em que estavam capotar neste sábado, dia 13, na BR-116, em Campina Grande do Sul,  na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná.  O casal foi atendido num hospital daquele município e liberrado.  

LÁ EM MINAS 

AMÉRICA - Como visitante, em Recife, o América-MG empatou com o Sport em 1 a 1, neste sábado, dia 13, na  Arena de Pernambuco, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O gol do Coelho foi assinalado por Éder. A equipe alviverde lidera o campeonato, com 26 pontos.  No próximo sábado, dia 20, o América-MG recebe o Amazonas, no Independência, às 17h. 

CRUZEIRO – Neste sábado, dia 13, em Belo Horizonte, o Cruzeiro conquistou a terceira vitória seguida no Brasileirão, ao derrotar o Bragantino por 2 a 1, na 17ª rodada do campeonato. A partida marcou a estreia do goleiro Cássio, ex-Corinthians, no time celeste. Os gols cruzeirenses foram marcados por Gabriel Veron e Matheus Pereira. O Cruzeiro é o único time a vencer todos os sete jogos como mandante. Agora, a Raposa está em quinto, com 29 pontos.  

ATLÉTICO -  O Atlético voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Na última quinta-feira, dia 11, o alvinegro ganhou do São Paulo por 2 a 1, na Arena MRV, pela 16ª rodada. O resultado ampliou o bom retrospecto do Galo contra os paulistas e acabou com a sequência invicta do tricolor. O Atlético não sabe o que é perder para o São Paulo desde dezembro de 2020.. Dos últimos 16 jogos, oito foram vencidos pelos atleticanos, três pelos são-paulinos e houve cinco empates.  

 



 

Top News