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Publicado em 21/08/2024 as 8:00am

Coluna esportes: FLAMENGO PERTO DA VAGA NA LIBERTADORES

O Flamengo está com um pé nas quartas de final da Copa Libertadores da América. Nesta...


O Flamengo está com um pé nas quartas de final da Copa Libertadores da América. Nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, à noite, no Maracanã, o rubro-negro derrotou o Bolívar, da Bolívia, por 2 a 0, no jogo de ida das oitavas de final. O time do técnico Tite marcou um gol em cada tempo. Luiz Araújo fez o primeiro e já no finalzinho do jogo deu o passe para Léo Pereira dar números finais ao confronto, diante de 65 mil pessoas no estádio. 

Com o resultado, o clube da Gávea pode até perder por um gol de diferença no jogo da próxima quinta-feira, dia 22, às 21h30 (de Brasília), no estádio Hernando Siles, em La Paz, na Bolívia.  O Flamengo não poderá contar com Cebolinha e Viña, que passaram por cirurgia e só devem retornar aos gramados na próxima temporada. Os atacantes Pedro e Gabigol, também lesionados, só deverão voltar a jogar em setembro.  

No confronto em La Paz, os rubro-negros terão uma dificuldade extra: os mais de 3.600m de altitude, que costumam funcionar como uma espécie de reforço para a equipe da casa.  O Bolívar terá de ganhar por dois gols de diferença, para levar a decisão para os pênaltis; ou por pelo menos três de vantagem para assegurar a vaga no tempo normal.  

Em Montevidéu, o São Paulo empatou com o Nacional do Uruguai por 0 a 0, na primeira partida das oitavas de final da Libertadores da América. O jogo de volta será na capital paulista, na próxima quinta-feira, dia 22, às 19h de Brasília. Quem vencer fica com a vaga. Se houver novo empate, a definição da equipe classificada vai para os pênaltis.  

Pela Sul-Americana, o Athletico-PR venceu o Belgrano na noite desta quinta-feira, na Ligga Arena, em Curitiba, pelo jogo de ida das oitavas de final. O time argentino saiu na frente com Franco Jara, mas o rubro-negro paranaense venceu de virada, com gols de Erick e Christian, ambos de cabeça. O próximo jogo será na Argentina, na próxima quinta. O Athletico-PR vai jogar pelo empate. Ao Belgrano só resta buscar a vitória por um gol de diferença, para levar a disputa para os pênaltis, ou por dois, para garantir a classificação.  

Na La Bombonera, em Buenos Aires, igualmente pela Sul-Americana, o Cruzeiro perdeu para o Boca Juniors por 1 a 0.  O gol dos xeneizes foi do uruguaio Cavani. Os dois times voltam a duelar na próxima quinta-feira, dia 22, às 21h30m, no Mineirão, em Belo Horizonte. Lá, para a conquista da vaga, os cruzeirenses vão precisar de um triunfo por um gol de diferença, para levar a disputa para os pênaltis; ou por dois gols de vantagem, para garantir a classificação. O Boca Juniors, por sua vez, joga pelo empate no jogo de volta para avançar de fase.  

Foto de Marcelo Cortes / CRF      

COPA DO BRASIL TEM SORTEIO NESTA TERÇA 

Os torcedores já estão esfregando as mãos, de tanta ansiedade. A CBF anunciou nesta sexta-feira, dia 16, que vai sortear na tarde desta terça-feira, dia 20 de agosto, a partir das 15h, os quatro confrontos das quartas de final da Copa do Brasil. O atual campeão do torneio é o São Paulo, vitorioso da edição de 2023, em duelo com o Flamengo. Dentre os oito times que continuam na competição, apenas o Bahia ainda não festejou uma conquista da taça. Os outros seis são: Atlético-MG,  Athletico-PR, Corinthians, Flamengo, Juventude e Vasco. 

Os jogos de ida das quartas de final estão previstos para a semana do dia 27 de agosto. Os de volta devem ocorrer na semana do dia 11 de setembro. Além da definição dos confrontos, o sorteio decide os mandos de campo das partidas e o chaveamento até a final do torneio. As oito equipes serão colocadas em um único pote e divididas em quatro jogos. Portanto, não há restrição de enfrentamentos nas quartas de final.  

As equipes que avançaram às quartas de final receberam R$ 4,515 milhões. Os que avançarem às semifinais vão receber, cada qual, R$ 9,45 milhões. Entre os dois finalistas, o vice-campeão vai obter a premiação de R$ 31,5 milhões, e o campeão vai levar para seus cofres o prêmio recorde de R$ 73,5 milhões. 

Ao longo da competição deste ano, quase 1,3 milhão de pessoas assistiram aos jogos nas arquibancadas dos estádios.       

A Copa do Brasil vem conquistando um interesse cada vez maior entre os torcedores brasileiros, não apenas por ser. Considerado um caminho mais curto para a Libertadores da América do que o Brasileirão, mas também por causa dessa premiação milionária. 

Além disso, a Copa do Brasil é a competição mais democrática do futebol brasileiro, por reunir clubes de todas as regiões do país e não apenas da Primeira Divisão. Ao todo, na atual edição, tomaram parte 92 clubes de todas as cinco regiões do Brasil, o que faz com que clubes de muita tradição, em especial do Sudeste e do Sul, enfrentem times do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Isso faz com que o futebol movimente não apenas os palcos mais conhecidos como também os do interior do Brasil. 

*Até agora já foram campeões os seguintes times:  

Cruzeiro - 1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018 

Grêmio - 1989, 1994, 1997, 2001 e 2016 

Flamengo - 1990, 2006, 2013 e 2022 

Palmeiras - 1998, 2012, 2015 e 2020 

Corinthians - 1995, 2002 e 2009 

Atletico Mineiro - 2014 e 2021 

Internacional - 1992 

Fluminense - 2007 

Athletico-PR - 2019 

Sport Recife - 2008 

Santos - 2010 

Vasco - 2011 

São Paulo - 2023 

Criciúma - 1991 

Juventude - 1999 

Santo André-SP - 2004 

Paulista-SP - 2005 

Sorteio das quartas de final da Copa Betano do Brasil 2024 será na próxima terça-feira (20)

Créditos: STAFF IMAGES/CBF  

REBECA, RAINHA DO BRASIL 

Rebeca Andrade está reinando. Dona do maior tesouro olímpico do Brasil, com o recorde de seis medalhas – dois ouros, três pratas e um bronze, conquistados nos Jogos de Tóquio-2020 e de Paris-2024 – a jovem de 25 anos já merece um capítulo à parte na história esportiva do país. E mesmo que o adjetivo histórico costume ser aplicado a atletas e outros personagens incontestáveis por não mais se encontrarem neste mundo – como Pelé, Ayrton Senna ou Adhemar Ferreira da Silva – as séries e saltos executados pela super ginasta já a qualificam apropriadamente desta forma e fazem dela, atualmente, a maior personalidade do esporte brasileiro, entre mulheres e homens.  

Sem deslumbramentos, desde o megaevento de Tóquio, no qual obteve um ouro e uma prata, e mesmo agora, depois de Paris – onde conquistou um ouro, duas pratas e um bronze - Rebeca continua muito consciente do que necessita para se manter no topo: disciplina e treino. Ao longo da semana, ela e os outros medalhistas olímpicos de seu clube, o Flamengo, foram homenageados na sede da Gávea: as ginastas Jade Barbosa, Flávia Saraiva e Lorrane Oliveira (bronze por equipes, junto com Rebeca), a judoca Rafaela Silva (bronze por equipes) e o canoísta Isaquias Queiroz (prata na canoagem de velocidade) ganharam, cada qual, um quadro em que foram reproduzidos seus grandes momentos nas Olimpíadas. Oitocentas pessoas prestigiaram o evento. 

Por meio das redes sociais, Rebeca fez um balanço musical de seus bem sucedidos dias em Paris, cantando "Amarelo, azul e branco", sucesso da dupla  Anavitoria. 

"É sobre ter força para não desistir, ter garra e lutar até o final. É sobre incentivar, apoiar e fazer os outros acreditarem que é possível! Dizer e comprovar que a sua gratidão e sua fé te fizeram chegar tão longe, que até pra você que viveu tudo fica difícil de explicar! É sobre representar todo mundo e se sentir representado também! É sobre se orgulhar, chorar, vibrar, gritar, passar raiva, mas sentir uma alegria que invade o peito de todos quando você vence a si mesmo!", afirmou a ginasta e estudante de psicologia.  

Para a atleta, as medalhas representam muito, pois cada pódio é um motivo de orgulho, qualquer que seja a cor da medalha, pelo privilégio de poder representar bem o país. Segundo a atleta, a experiência olímpica é na realidade o resultado conquistado por alguém que deu o melhor de si.  

"É subir no pódio pra receber a sua medalha e se orgulhar independentemente da cor, porque só você sabe o que precisou enfrentar para chegar ali. É subir no pódio da vida depois de ter dado o seu máximo e viver uma Olimpíada! Tudo é resultado e é sempre um passo para crescer cada vez mais, mesmo que você não tenha alcançado o seu objetivo final. É ter gana pra querer mais, fazer mais, buscar mais, porque enquanto a chama do objetivo estiver acesa, o fogo interno continuará queimando e a chance de chegar no seu lugar mais alto, vai continuar rolando! Obrigada Paris-2024", escreveu ela em seu Instagram. 

Acostumada a superar adversidades desde a infância, em que ela e seus sete irmãos foram criados por uma mãe-solo, Dona Rosa, doméstica, ela começou na ginástica em sua terra natal, Guarulhos, na Grande São Paulo, antes de se transferir para o Flamengo, no Rio. Nos Jogos de Paris, Rebeca foi responsável pela conquista de uma das três medalhas de ouro do Brasil (foram três ouros, sete pratas e dez bronzes, somando 20 ao todo). Os outros ouros foram da judoca Beatriz Souza e da dupla de vôlei de praia Duda e Ana Patrícia. Dentre as medalhistas de ouro, Rebeca, Beatriz e Ana Patrícia são negras. 

"Acho que os pretos sempre mostraram a sua capacidade, mas essa Olimpíada está sendo uma Olimpíada em que isso está tendo muito mais visibilidade. A gente conseguiu mostrar, sim, que a gente pode alcançar, que a gente pode chegar. Ser uma mulher preta no Brasil é algo que me orgulha muito”, enfatizou, ainda em Paris, a ginasta, que tem entre seus admiradores a própria Simone Biles, considerada a maior ginasta de toda a história, a ex-primeira dama dos EUA Michelle Obama e a atriz Viola Davis. 

Conforme ela própria relata, Rebeca aprendeu com sua mãe a não baixar a cabeça diante de atos preconceituosos em relação à cor de sua pele. 

“Nunca vi a minha cor como algo que fosse me impedir de realizar as minhas coisas. Isso foi algo que me foi ensinado dentro de casa. Minha mãe é uma mulher branca que criou oito filhos pretos. Então ela sempre se posicionou da melhor maneira possível e ensinou a gente a nunca abaixar a nossa cabeça quando alguém fala alguma coisa ou faz alguma coisa com a gente por causa da nossa cor. Então sempre fui muito forte”, narrou, antes de prosseguir: " “A gente não pode aceitar (o racismo), as pessoas também vão ter que ver que a gente vai estar no topo, sim. É preto no topo e pronto”. 

Rebeca se encontra atualmente na trilha de grandes atletas femininas brasileiras do passado, como: a nadadora Maria Lenk, primeira atleta sul-americana  nas Olimpíadas, em Los Angeles-1932; a tenista Maria Esther Bueno, vencedora de 19 torneios de Grand Slam, em simples e duplas;, entre os anos 1950 e 1970; Jacqueline e Sandra Pires, do vôlei de praia, primeiras mulheres medalhistas de ouro olímpicas, em dupla, em Atlanta-1996; Daiane dos Santos, primeira campeã mundial de ginástica, no solo em 2003; Maurren Maggi, do atletismo, a primeira medalhista olímpica de ouro do Brasil no individual, em Pequim-2008, entre outras campeãs e medalhistas em esportes individuais e coletivos. Se todas brilharam e fizeram história, mas já encerraram suas caminhadas desportivas, os fãs brasileiros do esporte têm o privilégio de seguir ao vivo a carreira da maior medalhista olímpica do país. Outras rainhas e princesas já elevaram a bandeira do Brasil mundo afora. Mas agora Rebeca Andrade segue reinando.  

Imagem divulgada no site da Confederação Brasileira de Ginástica

TOQUE DE BOLA 

VINI JUNIOR – O craque da seleção brasileira e do Real Madrid está perto de concretizar o sonho de inaugurar uma sede social de seu instituto em sua cidade natal, a de São Gonçalo, na Zona Metropolitana do Rio de Janeiro. O projeto será instalado na área em que funcionava o Ciep Porto do Rosa Intercultural Brasil – Rússia, no bairro onde cresceu o atacante. A um custo de R$ 20 milhões, o centro social vai para promover educação, esporte e cultura gratuitamente, para cinco mil pessoas.  

LA EM MINAS  

AMÉRICA – Atuando fora de casa, em Novo Horizonte, interior de São Paulo, o América empatou em 1 a 1 com o Novorizontino, pela série B do Campeonato Brasileiro. O gol do Coelho foi marcado por Alê. Com o resultado, o alviverde chegou aos 34 pontos, na quarta posição na classificação, além de sustentar uma invencibilidade de oito partidas. O próximo jogo pela Série B será com o Chapecoense, em Belo Horizonte, na próxima quarta, dia 21, às 19h.  

ATLÉTICO - Aos 24 anos, o atacante Paulinho, do Atlético, recebeu nesta sexta-feira, dia 16, uma homenagem pela marca de 100 jogos com a camisa alvinegra.  Na placa, o Galo ressaltou o fato de Paulinho ter marcado o primeiro gol da história da Arena MRV. O centésimo jogo do atacante pelo alvinegro foi o 0 a 0 com  o Cruzeiro, no Mineirão. Em 101 partidas, Paulinho já marcou 46 gols e deu 13 assistências.  

CRUZEIRO -  Pelo Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro volta a campo nesta segunda-feira, dia 19, a partir das 20h, contra o Vitória-BA, no Barradão, em Salvador. O time celeste está em sexto no Brasileirão, com 36 pontos e segue firme na luta por uma vaga na Libertadores da América-2025. por isso, mesmo como visitante, o objetivo do grupo é o de buscar uma vitória, para não se distanciar  das primeiras posições. Já o rubro-negro baiano está em 16o lugar, com 21 pontos, na luta contra o rebaixamento.  

 



 

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