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Publicado em 13/09/2024 as 8:30pm

Como as startups estão usando Bitcoin para inovar no mercado financeiro

Foto de Traxer por Unsplash Considerada a primeira criptomoeda do mundo, a Bitcoin ainda...


Foto de Traxer por Unsplash

Considerada a primeira criptomoeda do mundo, a Bitcoin ainda mantém um lugar de prestígio nos espaços que lidam com os bens digitais. Isso não é deixado de lado pelas startups em suas estratégias.

As criptomoedas, em especial a Bitcoin, ocupam um espaço importante nos empreendimentos, sejam eles digitais ou fora da internet. Um exemplo disso é sua utilização pelas startups brasileiras e gringas; as quais, por definição, têm relação estreita com as inovações tecnológicas e tendências do mercado.

Nesse texto nós vamos explorar 5 estudos de casos de startups que usaram (e ainda usam) a Bitcoin para desenvolver soluções financeiras inovadoras e que “quebram” com paradigmas bem antigos nos negócios. Há muito o que ser descoberto e aplicado mesmo 15 anos após o surgimento das “criptos”.

1 – Méliuz: investimento da empresa em criptomoedas

A Méliuz é uma empresa brasileira que, entre outras coisas, oferece “cashback” e cupons de desconto para os clientes em compras online. Considerando o espaço onde atua, é natural que a Bitcoin tenha importância aqui, a qual é observada nas transações da Binance, corretora que faz parte do grupo.

Nesse sentido, a inovação da Méliuz vai além de simplesmente permitir que criptomoedas sejam usadas como forma de pagamento ou crédito, atuando diretamente no investimento desse espaço. E levando em conta que a Binance é a maior corretora de criptos do mundo, a decisão é muito acertada.

2 – Hostinger: preocupação com a sinergia dos serviços

A Hostinger é uma startup brasileira que oferece a hospedagem de sites, algo indispensável para as empresas e os microempreendedores individuais modernos. Mais uma vez, vemos uma relação direta entre o serviço oferecido e as criptomoedas, já que ambos lidam com tecnologias em espaços online.

A Bitcoin é aceita como forma de pagamento, mas ela não é a única cripto que tem seu espaço aqui. Além da BTC, outras moedas digitais agregadas incluem o Ethereum (ETH), Dogecoin (DOGE), Tether (USDT), Solana (SOL), Cardano (ADA) e dezenas de outras, o que é acertado em relação às tendências.

3 – 99: abertura de serviços financeiros com criptomoedas

Embora a Uber seja a empresa de mobilidade urbana mais utilizada pelos brasileiros, a startup “brazuca” 99 vem logo atrás. Mesmo fora do campo das criptomoedas, a 99 já se mostra inovadora por agregar tanto carros particulares quanto os táxis como parte dos serviços oferecidos em seu app.

Em 2020, a startup desenvolveu a 99 Pay, um braço da empresa que oferece serviços financeiros de maneira parecida com outras gigantes de sucesso no mercado. Como é fácil deduzir, a 99 Pay inclui a Bitcoin e outras criptomoedas como parte do seu arsenal, o que é mais um uso inovador das criptos.

4 – iFood: Bitcoin como uma das formas de pagamento

Depois de trabalharmos alguns dos usos menos comuns da Bitcoin por parte de startups, vale a pena também explorar o jeito mais comum (e igualmente bem sucedido) na qual ela aparece: como forma de pagamento para transações dentro de um aplicativo. No caso do app iFood, o delivery de comidas.

Essa utilização leva em conta o fato de que o Brasil é o 6º país com o maior número de detentores de criptomoedas, o que significa que se trata de um modelo de pagamento e recebimento popular no país. Deixar a Bitcoin e demais criptos de fora é o mesmo que alienar parte do público-alvo potencial.

5 – Nubank: possibilidade de seus usuários investirem

Fechando a lista está o Nubank, o qual se diferencia de outras startups no quesito investimento. Nós citamos a Méliuz que investe em Bitcoin, mas Nubank vai além e permite que seus usuários façam o mesmo. Esse é um serviço popular em outros segmentos, mas que aqui alcança um público bem maior.

Com o avanço de outros tipos de tecnologias, como as inteligências artificiais, é certo que o Bitcoin irá evoluir mais uma vez. Para aqueles empreendedores e investidores de startups criativas, o que não faltam são novas oportunidades para inovar e fazer uso estratégico da combinação dessas tecnologias.

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