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Publicado em 23/09/2024 as 3:30pm

Coluna Debora Corsi: ELEIÇÕES 2024

Vamos conversar um pouco sobre as eleições? Esse é um tema polêmico que muitos preferem...


Vamos conversar um pouco sobre as eleições? Esse é um tema polêmico que muitos preferem evitar, talvez pelo cansaço diante de tudo o que viram e ouviram. No entanto, a parte mais importante desse assunto é justamente aquilo que não podemos ignorar e precisamos enfrentar de forma direta.

Este ano, os americanos escolherão seu novo presidente, e os holofotes do mundo inteiro estarão focados em acompanhar cada voto, pois o que acontece nos Estados Unidos tende a repercutir em outras nações. Já ocorreram eleições em outros países, e até o final do ano, além dos EUA, outras nações também escolherão seus governantes.

No Brasil, teremos as eleições para prefeitos e vereadores, e os ânimos estão exaltados, especialmente nos debates da maior cidade da América Latina. As cenas que estamos presenciando ao redor do mundo são desanimadoras: vemos representantes do povo que não respeitam seus eleitores e eleitores que, em alguns casos, agridem ou até atentam contra a vida de candidatos.

Onde tudo isso começou? Como é possível que, enquanto avançamos na tecnologia – como a inteligência artificial (IA) – a inteligência humana parece estar retrocedendo? Agressões, tentativas de assassinato e comunicação violenta não fazem parte da evolução da nossa espécie. Fomos criados para algo maior, para atitudes de respeito e empatia.

É fundamental entender que um representante do povo precisa ser sábio antes de ser apenas inteligente. A sabedoria consiste em saber quando silenciar, especialmente quando uma discussão não trará benefícios ao povo. Um líder sábio compreende que a violência é inaceitável, e que quem não possui controle emocional não está apto a liderar, seja uma cidade ou um país. Cada eleitor deve analisar com calma e discernimento os planos de governo de seus candidatos, priorizando aqueles que pensam no bem coletivo, e não apenas em favorecimentos pessoais.

Falar de eleições nos leva a refletir também sobre as nossas relações familiares. Como estão os ânimos nos grupos de WhatsApp? Quantas relações foram destruídas por uma discussão política? O debate, que deveria ser saudável e levar a uma reflexão conjunta, transformou-se em uma guerra interna. Em muitos casos, a "bandeira branca" da paz ainda não foi levantada.

Precisamos olhar para dentro de nossas próprias casas e avaliar a inteligência emocional das pessoas com quem convivemos. Quais critérios estamos utilizando para escolher quem ocupará cargos que terão poder sobre decisões que afetarão diretamente nossas vidas? Não podemos ignorar a política, pois ela vai nos governar. O que podemos e devemos fazer é acertar na escolha do nosso voto.

As eleições de 2024 nos mostram que é necessário estudar não apenas a ciência, mas também tudo o que envolve o comportamento humano. Liderança não é sinônimo de autoritarismo, pois liderar é servir. Quem não sabe servir, não consegue ouvir o clamor do povo. A primeira forma de liderança começa dentro de casa. E você, tem pelo menos as cinco qualidades de um verdadeiro líder?

1. Todo líder forma um sucessor com um coração ensinável.

2. Sabe ouvir atentamente, sem interromper o raciocínio de quem está argumentando.

3. Respeita as diferenças sem ameaças, pois reconhece que todos têm o direito à escolha.

4. Possui uma comunicação assertiva, lembrando que um tom de voz suave não é sinônimo de honestidade.

5. Sabe gerenciar conflitos e busca soluções, enquanto aqueles que não têm essa habilidade reagem fugindo ou com agressividade.

Pense antes de escolher; lembre-se de que você está confiando a alguém o poder de decidir por você.

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