Publicado em 27/01/2025 as 3:00pm
Coluna Saúde da Mulher
Saúde dos Olhos - Glaucoma Quando um dano na visão começa a apresentar os primeiros sinais...
Saúde dos Olhos - Glaucoma
Quando um dano na visão começa a apresentar os primeiros sinais é necessário buscar orientação médica pois não se pode brincar com o que é a janela do coração.
Janeiro é o mês da prevenção do glaucoma nos Estados Unidos. Uma doença que afeta cerca de 80 milhões de pessoas no mundo, sendo que a expectativa é de que até 2040 sejam 111 milhões.
Glaucoma é uma a maior causa de cegueira onde predomina a população afrodescendente e pessoas acima dos sessenta anos são os mais afetados.
O glaucoma assim como todas as demais doenças crônicas não tem cura e por isso a prevenção do agravamento dos sintomas é a melhor e mais segura opção para evitar a perda total da visão e também garantir melhor qualidade de vida.
O glaucoma é uma doença ocular que devido ao acúmulo de fluido nos olhos danifica o nervo óptico por causa do aumento da pressão. Certas condições médicas estão relacionadas com as principais causas do glaucoma como: diabetes, doenças coronárias e pressão alta.
Outros fatores também estão relacionados com o aumento do risco de desenvolver o glaucoma como: inflamação dos olhos, lesões oculares, histórico familiar além da idade como já mencionado acima.
A página, Saúde na Rede, uma organização credenciada do ministério brasileiro da Saúde publicou na plataforma do Youtube, um vídeo simples e de fácil compreensão sobre o glaucoma onde reforça que é se trata de uma doença grave que devido a dificuldade de pessoas de baixa renda de acessarem o atendimento gratuito básico acabam sendo prejudicadas pela falta de diagnóstico precoce.
Um dos agravamentos que prejudicam o diagnóstico é que 80% das pessoas que possuem glaucoma não possuem nenhum sintoma por se tratar de uma doença silenciosa. Sem o sintoma, fica ainda mais difícil saber o nível da pressão ocular e com isso o risco de cegueira se torna ainda maior.
Um exemplo citado é o caso do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, considerado privilegiado tanto pelos recursos financeiros quanto pelo número de especialistas médicos. No entanto, segundo Saúde na Rede, cerca de 50% da população de baixa renda que vive na Califórnia desconhecem que sofrem de glaucoma. Infelizmente se a falta de diagnóstico é limitada mesmo entre os países mais ricos do mundo, como os Estados Unidos, a realidade para com entre os países com o maior número de pessoas abaixo da linha da pobreza, como o Brasil deve ser muito maior.
O diagnóstico do glaucoma por outro lado é simples bastando manter regularmente as consultas anuais com oftalmologistas, principalmente para as pessoas que fazem parte do grupo de risco.
Saúde na Rede também descreve que o olho é fechado de estruturas vivas que necessitam de circulação contínua de sangue para manter a saúde e o funcionamento regular da visão. Porém quando a pressão provocada pelo glaucoma não permite que a estrutura intraocular o líquido interno passe a não fluir causando o aumento da pressão e por sua vez danificando a visão.
Para saber se os olhos estão saudáveis além de outros exames simples, é necessário que o oftalmologista avalie não só os fatores de riscos mas também a pressão dos olhos através de procedimento indolor e não invasivo.
Tratamentos
Como se trata de uma doença crônica é extremamente limitado as opções de tratamento. Sendo o controle periódico da pressão ocular a melhor forma de retardar ou evitar a perda total da visão. Nesse caso, o especialista pode recomendar o uso de um colírio apropriado com objetivo de diminuir a pressão, mas em que deve ser seguida de forma adequada pois o uso de forma incorreta pode prejudicar o tratamento. Em casos mais graves, é possível fazer uma cirurgia a lazer ou até mais complexa para evitar a extensão dos sintomas.
Outro fator importante é a educação. Quando alguém sabe que tem glaucoma deve-se compartilhar com os demais membros da família para que todos possam estar atentos quando forem ao médico, pois é de extrema importância fazer um monitoramento mais frequente conforme o nível de risco de cada indivíduo.
Todas nós temos a responsabilidade de cuidarmos não só da nossa saúde mas também de ajudarmos uns aos outros compartilhando conhecimento e informações importantes como sobre o tema de hoje. Então da próxima vez que estiver conversando com um parente querido, pergunte se já fez os exames de rotina, incluindo com o oftalmologista.
Fonte: Lídia Ferreira