Coluna Life: Vencendo acima do emocional / Rompendo os sabotadores

A deportação de um familiar é uma das experiências mais dolorosas para uma família imigrante. Além do impacto legal e financeiro, há uma carga emocional intensa, trazendo sentimentos de medo, culpa, tristeza e impotência. No entanto, é possível enfrentar essa situação de forma mais equilibrada e fortalecer-se no processo. 

1. Permita-se sentir, mas não se afundar

É natural sentir raiva, frustração e tristeza. No entanto, não se deixe dominar pelo desespero. Busque apoio emocional em amigos, familiares e, se necessário, um profissional. Compartilhar a dor alivia o peso emocional.

2. Evite a culpa

Muitas pessoas se sentem culpadas por não terem conseguido impedir a deportação. Lembre-se de que o sistema de imigração é complexo e muitas vezes injusto. Carregar esse peso não ajudará a resolver a situação.

3. Mantenha o vínculo

A deportação não significa o fim da relação. Com a tecnologia, é possível manter contato diário. Incentive o familiar a recomeçar e adapte-se à nova dinâmica familiar.

4. Busque apoio comunitário

Igrejas, grupos de apoio e organizações de imigrantes oferecem suporte emocional e, em alguns casos, orientação legal. Você não precisa passar por isso sozinho.

5. Tenha fé e esperança

Enfrentar essa dor com fé pode trazer paz e direção. A Bíblia nos lembra: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou” (João 14:27). Confie que essa situação pode ser superada e que novas oportunidades surgirão.

A dor da deportação é real, mas com resiliência e apoio, é possível seguir em frente e reconstruir a esperança.