Imagine passar por um processo terapêutico profundo, sem precisar falar. A proposta da TRG (Terapia de Reprocessamento Generativo), é exatamente essa: acessar os registros mais profundos do inconsciente de forma consciente, sem hipnose e, se o paciente quiser, sem que ele diga uma única palavra. A técnica é considerada por muitos uma revolução no tratamento emocional.
Segundo o terapeuta Stolfi, a TRG se diferencia das terapias convencionais por não ser baseada na fala. “O terapeuta, através de protocolos e ciclos, conduz o paciente a acessar os registros mais profundos do inconsciente, de forma consciente, sem hipnose, trazendo à tona o que dói emocionalmente”, explica. “O paciente não precisa falar nada durante a sessão, se não quiser. Ele pode optar por pontuar uma nota para suas dores emocionais.”
Stolfi descreve a abordagem como breve, focada e orientada para a resolução de problemas emocionais e psicossomáticos. “Ela liberta a pessoa pela raiz, dos traumas, fobias, compulsões, depressão, crises de pânico, que quando acumulados, ficam gravados no inconsciente, criando bloqueios e limitações ao longo da vida”, diz.
A base científica da TRG se apoia na forma como a mente armazena traumas: de maneira fragmentada ou distorcida, o que pode levar a crenças limitantes e padrões de comportamento automáticos. “A TRG busca alterar a resposta emocional associada a essas memórias traumáticas, promovendo um estado mais equilibrado para o paciente”, afirma Stolfi. A técnica atua na “dessensibilização” da memória traumática, permitindo que ela seja ressignificada. “Assim, o trauma ou bloqueio emocional, antes fonte de sofrimento, pode ser reconfigurado, permitindo que a pessoa se sinta mais livre e capaz de lidar com as emoções de maneira saudável e equilibrada.”
Os relatos de resultados impressionantes são diversos. Um dos casos mais marcantes para o terapeuta foi o de uma paciente com refluxo esofágico há mais de dez anos. “Ela havia tentado diversos tratamentos sem sucesso e estava prestes a agendar uma cirurgia. Após algumas sessões de TRG, o refluxo desapareceu, sem necessidade da intervenção cirúrgica.” Outros exemplos incluem a interrupção do uso de medicamentos para dormir, com supervisão médica, superação de fobias, cura de sintomas como bruxismo, pigarros e dores musculares, além de ganhos significativos na saúde emocional de crianças e adolescentes. “Na TRG, não prometemos cura física, mas dependendo do paciente e dos seus problemas emocionais e psicossomáticos, a cura ou remissão pode ocorrer”, pontua.
Stolfi destaca que muitos problemas físicos são manifestações de conflitos emocionais não resolvidos. “Corpo e mente estão interconectados. Emoções intensas, como ansiedade e tristeza, ativam o sistema nervoso, aumentando a produção de hormônios do estresse, como o cortisol, que enfraquecem o sistema imunológico e afetam órgãos e pele.”
Outro diferencial da TRG é sua capacidade de atuar diretamente sobre padrões inconscientes que sabotam áreas como a vida financeira e os relacionamentos. “Muitas vezes, esses desafios estão profundamente enraizados em crenças limitantes e padrões emocionais formados ao longo da vida, especialmente durante a infância”, explica. “Ao reestruturar essas memórias e mudar o significado atribuído a elas, a pessoa consegue modificar respostas automáticas e limitantes nessas áreas.” Isso pode significar, por exemplo, ressignificar a crença inconsciente de que não se merece prosperidade ou quebrar padrões repetitivos em relacionamentos.
Um dos pontos fortes da TRG é justamente a capacidade de acessar traumas que a pessoa nem sabia que tinha. Stolfi explica que ao alcançar o nível emocional e inconsciente, a técnica identifica e ressignifica memórias, mesmo as não plenamente conscientes. “Isso permite processar e liberar traumas, promovendo maior clareza sobre padrões de comportamento e proporcionando uma sensação de liberdade, equilíbrio e bem-estar.”
Essa libertação não ocorre apenas na mente. Os efeitos físicos também são possíveis. “Emoções e traumas não processados podem se manifestar no corpo, resultando em tensões musculares, problemas de saúde e respostas físicas ao estresse. Quando a pessoa ressignifica e processa as memórias traumáticas, há uma redução na carga emocional, o que influencia positivamente a forma como o corpo responde ao estresse.”
E quem pode se beneficiar desse tipo de reprogramação emocional? De acordo com o terapeuta, é preciso observar alguns sinais: “Ansiedade persistente, depressão ou apatia, irritabilidade ou rompantes de explosões emocionais, sentimento de culpa ou vergonha intensa e pensamentos intrusivos. Também há sintomas físicos como tensões musculares constantes, problemas digestivos, insônia, além de comportamentos de auto sabotagem como procrastinação, vícios e dificuldade em lidar com temas ou situações do passado.”
A boa notícia é que a TRG também funciona à distância. “A eficácia não depende exclusivamente da proximidade física, mas da conexão emocional e da técnica aplicada. A terapia à distância pode ser realizada por vídeo chamadas, com resultados muito semelhantes aos obtidos no atendimento presencial”, assegura. Apenas o ambiente do paciente pode influenciar levemente, especialmente se for um local com conforto e privacidade, que favoreça a concentração.
Por fim, Stolfi alerta para os mitos. “Um dos principais é que a terapia pode apagar memórias traumáticas ou curar de forma mágica. A TRG não apaga memórias, mas ajuda a reprocessá-las e a ressignificá-las. O processo de mudança ocorre gradualmente, ajudando o indivíduo a lidar com elas de uma forma mais leve e saudável.”
Para saber mais sobre a Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG), agendar uma sessão ou participar das formações com o professor e terapeuta Robson Stolfi, entre em contato pelos perfis no Instagram: @libervita.terapia e @robsonstolfi.trg
Imagens: Consultório da Fama