Publicado em 6/03/2008 as 12:00am
'Caçador de Marajá', Bujica ensina futebol a crianças no Acre
Ex-avante do Flamengo monta escolinha de futebol. Documentário no Maracanã conta saga de Bujica no clássico contra o Vasco, em 1989.
Marcelo Bujica trilhou carreira curta no profissional do Flamengo, mas seu nome se enraizou nos corações rubro-negros em 5 de novembro de 1989, quando o então coadjuvante marcou os dois gols na vitória sobre o Vasco, pelo Brasileirão, ofuscando Bebeto, chamado de "marajá" pelos flamenguistas por ter preferido a oferta milionária do time de São Januário.
A expressão "marajá" definia o indivíduo que pouco produzia, mas que detinha fortunas de forma ilícita, alvo principal da campanha de Fernando Collor em 1989.
"O Bebeto era o xodó do Flamengo, mas acabou indo para o Vasco em uma transação que revoltou os flamenguistas. Era sua estréia contra o Flamengo. Por isso aquele clássico ganhou uma conotação especial. Nós ganhamos, fiz os dois gols e virei o 'Caçador de Marajá'", relembra o ex-atleta em entrevista ao Pelé.Net.
Atualmente Bujica ensina futebol para crianças e adolescentes em Rio Branco, Acre, embora ainda saboreie o apelido de "Caçador de Marajá". Distante do Rio de Janeiro, Bujica decidiu se fixar no Acre após anos de mudanças.
O ex-atacante montou a "Escolinha Bujica de Futebol", que atende jovens de 6 a 14 anos, e ingressou no curso de Educação Física. Futuramente, Bujica não descarta trabalhar como treinador de futebol.
"Montei a escolinha aqui em Rio Branco e estou fazendo Educação Física. São coisas que eu sempre quis após terminar a carreira. Estou longe do Rio, dos amigos de Flamengo, mas feliz aqui no Acre", conta.
Mesmo tendo sido um atacante regular naquele Flamengo de Zico, Júnior, Leonardo, entre outros, Bujica acabou virando "cult" na Gávea.
Em homenagem ao ex-jogador, um documentário sobre a saga de Bujica no clássico disputado em 1989 deverá ser exibido no telão do Maracanã, na estréia do Flamengo no estádio pela Libertadores-08, contra o Cienciano, dia 27 de fevereiro.
"Tudo o que aconteceu depois na minha carreira não precisava ter acontecido. Aquele clássico para mim já foi o suficiente", conta orgulhoso.
A decisão de encerrar a carreira ocorreu em 2004, no Estrela do Norte, do Espírito Santo. Cigano da bola, Bujica atuou em quase 20 clubes. Sem esconder sua paixão pelo Flamengo, o ex-atleta conta que teve alegrias ao longo da carreira, mas admite que o baque após sua saída do time da Gávea jamais se apagou. Ele teve passagens pela Bolívia, Grécia, Peru, Portugal e Equador.
"Fui vendido ao Botafogo porque o Flamengo precisava de dinheiro. Rodei por vários clubes, ganhei títulos, mas eu sempre senti a falta do Flamengo, pois foi lá que eu comecei, com 14 anos. Acabei jogando fora do país, experiências que acabaram acrescentando bastante na minha vida".
A expressão "marajá" definia o indivíduo que pouco produzia, mas que detinha fortunas de forma ilícita, alvo principal da campanha de Fernando Collor em 1989.
"O Bebeto era o xodó do Flamengo, mas acabou indo para o Vasco em uma transação que revoltou os flamenguistas. Era sua estréia contra o Flamengo. Por isso aquele clássico ganhou uma conotação especial. Nós ganhamos, fiz os dois gols e virei o 'Caçador de Marajá'", relembra o ex-atleta em entrevista ao Pelé.Net.
Atualmente Bujica ensina futebol para crianças e adolescentes em Rio Branco, Acre, embora ainda saboreie o apelido de "Caçador de Marajá". Distante do Rio de Janeiro, Bujica decidiu se fixar no Acre após anos de mudanças.
O ex-atacante montou a "Escolinha Bujica de Futebol", que atende jovens de 6 a 14 anos, e ingressou no curso de Educação Física. Futuramente, Bujica não descarta trabalhar como treinador de futebol.
"Montei a escolinha aqui em Rio Branco e estou fazendo Educação Física. São coisas que eu sempre quis após terminar a carreira. Estou longe do Rio, dos amigos de Flamengo, mas feliz aqui no Acre", conta.
Mesmo tendo sido um atacante regular naquele Flamengo de Zico, Júnior, Leonardo, entre outros, Bujica acabou virando "cult" na Gávea.
Em homenagem ao ex-jogador, um documentário sobre a saga de Bujica no clássico disputado em 1989 deverá ser exibido no telão do Maracanã, na estréia do Flamengo no estádio pela Libertadores-08, contra o Cienciano, dia 27 de fevereiro.
"Tudo o que aconteceu depois na minha carreira não precisava ter acontecido. Aquele clássico para mim já foi o suficiente", conta orgulhoso.
A decisão de encerrar a carreira ocorreu em 2004, no Estrela do Norte, do Espírito Santo. Cigano da bola, Bujica atuou em quase 20 clubes. Sem esconder sua paixão pelo Flamengo, o ex-atleta conta que teve alegrias ao longo da carreira, mas admite que o baque após sua saída do time da Gávea jamais se apagou. Ele teve passagens pela Bolívia, Grécia, Peru, Portugal e Equador.
"Fui vendido ao Botafogo porque o Flamengo precisava de dinheiro. Rodei por vários clubes, ganhei títulos, mas eu sempre senti a falta do Flamengo, pois foi lá que eu comecei, com 14 anos. Acabei jogando fora do país, experiências que acabaram acrescentando bastante na minha vida".
Fonte: (PELE.NET)