Publicado em 10/02/2009 as 12:00am
Brasil joga bem e vence Itália por 2 a 0 em Londres
atuação da seleção brasileira foi uma grata surpresa no amistoso desta terça-feira contra a Itália, em Londres, no Emirates Stadium.
A atuação da seleção brasileira foi uma grata surpresa no amistoso desta terça-feira contra a Itália, em Londres, no Emirates Stadium. Principalmente no primeiro tempo, o time do técnico Dunga mostrou atitude e bom entrosamento para fazer 2 a 0 e segurar o resultado na etapa final. Robinho e Elano marcaram os gols do Brasil, e também foram os destaques da partida.
Contra os atuais campeões do mundo, a seleção se manteve bem postada durante todo o confronto, e só levou pressão quando se recuou demais, já no fim do jogo. Enquanto o estreante Felipe Melo cumpriu bem sua função atuando como segundo volante, o destaque negativo foi a atuação apagada de Adriano, que não conseguiu criar sequer um lance de perigo e saiu para a entrada de Pato no segundo tempo.
A vitória desempatou os retrospecto histórico dos confrontos entre Brasil e Itália. Agora os brasileiros têm seis vitórias, contra cinco dos italianos, e também levam vantagem nos gols marcados - 21 a 19. As seleções voltam a se enfrentar em 2009 pela Copa das Confederações, em 21 de junho, na África do Sul.
O JOGO - Com a escalação de três volantes, era de se esperar um Brasil mais recuado em Londres, sem nenhum jogador de origem na função de armador. O que se viu no início contra a Itália, porém foi uma seleção que atacava com velocidade, e logo fazia a bola chegar na frente. A estreia de Felipe Melo, que demonstrou qualidade na marcação, acabou por liberar Elano.
Dunga já previa a mudança no meio-campo antes do amistoso, quando explicou a opção por Felipe Melo no lugar de Josué. "Ele está acostumado com a Europa, com os jogadores italianos. Ele sabe jogar um pouquinho mais nessa segunda função", disse o treinador sobre o atleta da Fiorentina. "É a única oportunidade que se tem para ver ele jogar", acrescentou, lembrando que o Brasil volta a jogar pelas Eliminatórias em março, e fica mais difícil testar novas opções no time.
Apesar do bom desempenho do Brasil no primeiro tempo, a Itália poderia ter saído na frente logo aos três minutos. Grosso foi lançado na esquerda e pegou mal ao tentar cruzar na área, surpreendendo o goleiro Júlio César e marcando o gol. Em um lance difícil, o bandeirinha acabou marcando um impedimento inexistente e o gol foi anulado.
No minuto seguinte, o italiano Pirlo já deu sinais de que não estava em um grande dia, quando tentou fazer o recuo para o goleiro Buffon e quase fez o passe para Robinho. O atacante brasileiro só não alcançou a bola porque o zagueiro Cannavaro deu um carrinho e salvou a Itália.
Aos 12 minutos a partida era equilibrada. Então Elano tabelou com Robinho e recebeu o passe na área. Legrotaglie foi tentar cortar e acabou deixando a bola limpa para o brasileiro. Elano não vacilou e tocou por cima, na saída do goleiro Buffon, abrindo o placar no Emirates Stadium.
Mesmo com a Itália ficando mais com a posse de bola após sofrer o gol, outra falha de Pirlo acabou por resultar no segundo gol do Brasil. O volante italiano dominou a bola dentro de sua área e saiu jogando com tranquilidade. Tão tranquilo que Robinho foi esperto, roubou a bola e partiu para a área, conseguindo mais um lance memorável em sua carreira.
Aos 26, O atacante parou na frente de Zambrotta e deu seguidas pedaladas. Quando Legrotaglie chegou para reforçar a marcação, Robinho ajeitou e achou o espaço para o chute cruzado, que bateu na trave antes de morrer nas redes italianas, marcando 2 a 0 para a seleção. Ainda no primeiro tempo, Elano quase fez o terceiro chutando de fora e De Rossi provocou o único lance de perigo da Itália, também arrematando de longe.
Para a segunda etapa, muitas mudanças no time italiano: quatro na volta do intervalo e mais uma nos primeiros minutos. Com o técnico Marcello Lippi sacando a dupla de ataque titular, e colocando Rossi e Luca Toni no amistoso, a Itália melhorou bastante na frente. Já o Brasil se limitou a segurar a vantagem, tomando pressão em alguns momentos.
Depois de receber a bola por várias vezes na área brasileira, Luca Toni chegou a marcar aos 19 minutos, mas novamente a arbitragem anulou o lance. Desta vez de forma correta, já que o centroavante italiano claramente ajeitou a bola com a mão antes de mandar para as redes, na saída de Júlio César.
Enquanto Lippi gastava suas substituições, Dunga só decidiu mudar a equipe aos 24 minutos do segundo tempo, quando tirou Elano para a entrada do lateral-direito Daniel Alves. Depois, mexeu na zaga, colocando Thiago Silva no lugar de Juan. Adriano ainda saiu para a entrada de Pato, Josué ganhou a vaga de Gilberto Silva e Júlio Baptista substituiu Robinho.
Até o fim do amistoso em Londres, o goleiro Júlio César fez mais duas boas defesas. Primeiro em um chute à queima roupa de Luca Toni, e depois em cobrança de falta de Grosso, que o arqueiro brasileiro espalmou para escanteio. A defesa do Brasil mostrou segurança e soube segurar a vitória, neutralizando boa parte das jogadas italianas.
Contra os atuais campeões do mundo, a seleção se manteve bem postada durante todo o confronto, e só levou pressão quando se recuou demais, já no fim do jogo. Enquanto o estreante Felipe Melo cumpriu bem sua função atuando como segundo volante, o destaque negativo foi a atuação apagada de Adriano, que não conseguiu criar sequer um lance de perigo e saiu para a entrada de Pato no segundo tempo.
A vitória desempatou os retrospecto histórico dos confrontos entre Brasil e Itália. Agora os brasileiros têm seis vitórias, contra cinco dos italianos, e também levam vantagem nos gols marcados - 21 a 19. As seleções voltam a se enfrentar em 2009 pela Copa das Confederações, em 21 de junho, na África do Sul.
O JOGO - Com a escalação de três volantes, era de se esperar um Brasil mais recuado em Londres, sem nenhum jogador de origem na função de armador. O que se viu no início contra a Itália, porém foi uma seleção que atacava com velocidade, e logo fazia a bola chegar na frente. A estreia de Felipe Melo, que demonstrou qualidade na marcação, acabou por liberar Elano.
Dunga já previa a mudança no meio-campo antes do amistoso, quando explicou a opção por Felipe Melo no lugar de Josué. "Ele está acostumado com a Europa, com os jogadores italianos. Ele sabe jogar um pouquinho mais nessa segunda função", disse o treinador sobre o atleta da Fiorentina. "É a única oportunidade que se tem para ver ele jogar", acrescentou, lembrando que o Brasil volta a jogar pelas Eliminatórias em março, e fica mais difícil testar novas opções no time.
Apesar do bom desempenho do Brasil no primeiro tempo, a Itália poderia ter saído na frente logo aos três minutos. Grosso foi lançado na esquerda e pegou mal ao tentar cruzar na área, surpreendendo o goleiro Júlio César e marcando o gol. Em um lance difícil, o bandeirinha acabou marcando um impedimento inexistente e o gol foi anulado.
No minuto seguinte, o italiano Pirlo já deu sinais de que não estava em um grande dia, quando tentou fazer o recuo para o goleiro Buffon e quase fez o passe para Robinho. O atacante brasileiro só não alcançou a bola porque o zagueiro Cannavaro deu um carrinho e salvou a Itália.
Aos 12 minutos a partida era equilibrada. Então Elano tabelou com Robinho e recebeu o passe na área. Legrotaglie foi tentar cortar e acabou deixando a bola limpa para o brasileiro. Elano não vacilou e tocou por cima, na saída do goleiro Buffon, abrindo o placar no Emirates Stadium.
Mesmo com a Itália ficando mais com a posse de bola após sofrer o gol, outra falha de Pirlo acabou por resultar no segundo gol do Brasil. O volante italiano dominou a bola dentro de sua área e saiu jogando com tranquilidade. Tão tranquilo que Robinho foi esperto, roubou a bola e partiu para a área, conseguindo mais um lance memorável em sua carreira.
Aos 26, O atacante parou na frente de Zambrotta e deu seguidas pedaladas. Quando Legrotaglie chegou para reforçar a marcação, Robinho ajeitou e achou o espaço para o chute cruzado, que bateu na trave antes de morrer nas redes italianas, marcando 2 a 0 para a seleção. Ainda no primeiro tempo, Elano quase fez o terceiro chutando de fora e De Rossi provocou o único lance de perigo da Itália, também arrematando de longe.
Para a segunda etapa, muitas mudanças no time italiano: quatro na volta do intervalo e mais uma nos primeiros minutos. Com o técnico Marcello Lippi sacando a dupla de ataque titular, e colocando Rossi e Luca Toni no amistoso, a Itália melhorou bastante na frente. Já o Brasil se limitou a segurar a vantagem, tomando pressão em alguns momentos.
Depois de receber a bola por várias vezes na área brasileira, Luca Toni chegou a marcar aos 19 minutos, mas novamente a arbitragem anulou o lance. Desta vez de forma correta, já que o centroavante italiano claramente ajeitou a bola com a mão antes de mandar para as redes, na saída de Júlio César.
Enquanto Lippi gastava suas substituições, Dunga só decidiu mudar a equipe aos 24 minutos do segundo tempo, quando tirou Elano para a entrada do lateral-direito Daniel Alves. Depois, mexeu na zaga, colocando Thiago Silva no lugar de Juan. Adriano ainda saiu para a entrada de Pato, Josué ganhou a vaga de Gilberto Silva e Júlio Baptista substituiu Robinho.
Até o fim do amistoso em Londres, o goleiro Júlio César fez mais duas boas defesas. Primeiro em um chute à queima roupa de Luca Toni, e depois em cobrança de falta de Grosso, que o arqueiro brasileiro espalmou para escanteio. A defesa do Brasil mostrou segurança e soube segurar a vitória, neutralizando boa parte das jogadas italianas.
Fonte: (Superesportes)