Publicado em 30/08/2011 as 12:00am
Ricardo Gomes será reavaliado hoje e não deve voltar ao futebol este ano
Apesar do otimismo dos médicos em relação ao estado de saúde do técnico Ricardo Gomes, ele não deverá voltar a atuar pelo Gigante da Colina este ano. A previsão é de Alexandre Campello, médico do Vasco. Ricardo, que segue na UTI em coma induzido, será rea
Apesar do otimismo dos médicos em relação ao estado de saúde do técnico Ricardo Gomes, ele não deverá voltar a atuar pelo Gigante da Colina este ano. A previsão é de Alexandre Campello, médico do Vasco. Ricardo, que segue na UTI em coma induzido, será reavaliado na manhã desta terça-feira.
Na última segunda, o diretor-médico do Hospital Pasteur, onde o comandante cruzmaltino segue internado desde o domingo, Fernando Gjorup, afirmou que o hematoma no cérebro de Ricardo é grande, mas que o quadro segue estável, o que já é considerado um ganho.
Para saber a real condição do treinador vascaíno e se ele terá sequelas, os médicos esperam as 72 horas após a cirurgia. Desta forma, um diagnóstico mais preciso deve ser divulgado na noite desta quarta-feira.
"Ele se encontra em estado grave, mas com as funções orgânicas controladas. A situação neurológica também é estável. O paciente está ventilado por aparelhos, em coma induzido, e é muito cedo para dizer se vai ter sequelas. Vamos ter um pouco de paciência, esperar o tempo passar. Só depois que retirarmos a medicação que induz ao coma e vamos poder dar uma avaliação clínica", explicou Fernando Gjorup.
Por se tratar de um problema gravíssimo, Alexandre Campello não acredita que Ricardo volte ao futebol este ano, apesar de não estipular um prazo para a recuperação do treinador: "Nos próximos três meses, não há chances".
Saiba mais sobre o problema de Ricardo Gomes:
O treinador sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) hemorrágico durante o clássico contra o Flamengo, no último domingo. Ele passou por uma cirurgia de emergência para drenar o sangue que ocupava 70% de seu cérebro. A previsão é que na noite desta quarta-feira os médicos iniciem a redução dos sedativos para definir os próximos passos do tratamento.
Fonte: UOL.COM.BR