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Publicado em 26/10/2011 as 12:00am

Arbitragem incomoda e Corinthians quer juízes Fifa para suportar pressão

A reta final do Campeonato Brasileiro se aproxima e o assunto arbitragem ganha força. O Corinthians se sentiu prejudicado nas duas rodadas passadas, por causa de um pênalti marcado a favor do Cruzeiro e da expulsão de Alessandro contra o Internacional.

A reta final do Campeonato Brasileiro se aproxima e o assunto arbitragem ganha força. O Corinthians se sentiu prejudicado nas duas rodadas passadas, por causa de um pênalti marcado a favor do Cruzeiro e da expulsão de Alessandro contra o Internacional.

Oficialmente a diretoria não realizou nenhum protesto junto à CBF. A pessoas próximas, porém, o presidente Andrés Sanchez reclama. Diz que gostaria de ver juízes mais experientes, do quadro da Fifa, nos jogos do time alvinegro.

Na visão dos corintianos, os árbitros já entram em campo pressionados para não errarem a favor da equipe paulista. Isso porque os adversários veem o Corinthians como um time historicamente beneficiado pela arbitragem. O fato provocaria um efeito inverso, ou seja, a equipe do técnico Tite fica mais suscetível a sair lesada, na opinião dos dirigentes.

Andrés considera que árbitros novos e desconhecidos sentem mais os efeitos desse cenário, ainda mais fora de casa, quando a cobrança é maior.

Entretanto, a reclamação não tem fundamento no que diz respeito à escalação de juízes imaturos. Nas últimas dez rodadas, seis partidas do Corinthians foram apitadas por árbitros Fifa (Wilson Luiz Seneme contra Santos e São Paulo, Leandro Vuaden contra o Fluminense, Evandro Rogério Roman contra Inter e Bahia e Sandro Meira Ricci contra o Vasco). Para o duelo com o Avaí, domingo, às 16h, a CBF já confirmou o gaúcho Vuaden no Pacaembu.

Roman foi criticado por Tite duas vezes: contra o Bahia, pela expulsão de Emerson Sheik por simulação seguida de reclamação; contra o Inter, pelo vermelho aplicado a Alessandro, sendo que o técnico considerou falta para amarelo.

Tite não esconde sua insatisfação. Reclamou publicamente, embora procure não extrapolar para evitar uma punição nos tribunais.

Contra o Cruzeiro, o treinador acabou expulso depois de contestar o pênalti assinalado pelo árbitro Pablo dos Santos Alves – esse da turma dos novatos, fato que incomoda Andrés.

“Aos 35' da segunda etapa, expulsei da equipe de suplentes do Sport Club Corinthians o seu treinador, Sr. Adenor Leonardo Bachi, por proferir os seguintes dizeres ao quarto árbitro, o Sr. Cleisson Veloso Pereira. 'Não foi pênalti, não foi nada, ele está pressionado pela torcida, sei que serei expulso, mas quero deixar registrada a minha indignação com o pênalti’”, escreveu o juiz na súmula do triunfo corintiano por 1 a 0, graças à penalidade desperdiçada por Montillo.

Disciplina

O técnico gaúcho destaca a disciplina de seu elenco em todo o campeonato e pede para os árbitros levarem isso em conta.

“O Corinthians compete com lealdade. É a equipe que mais desarma no campeonato, a mais disciplinada e a que mais tempo está na liderança. São indícios para a arbitragem ver que tipo de equipe é o Corinthians. Tem que olhar o retrospecto também”, comentou.

Segundo o Datafolha, o time de Parque São Jorge recebeu 60 amarelos (só o Botafogo aparece com menos, 59) e quatro vermelhos nas 31 rodadas. Além disso, é de fato quem mais rouba a bola no certame, com uma média de 140,9 desarmes por jogo (o Grêmio é o segundo, bem atrás, com 119,5).

Fonte: UOL.COM.BR

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