Publicado em 5/04/2012 as 12:00am
Rubinho não descarta possível volta à Ferrari: "se me chamassem, eu ia"
Rubinho não descarta possível volta à Ferrari: "se me chamassem, eu ia"
No programa que foi ao ar na noite de terça-feira, Barrichello relembrou a “marmelada” envolvendo Michel Schumacher em 2002, mas negou ter mágoas com a escuderia italiana e disse: “Se me chamassem hoje para ir guiar, eu ia”.
Questionado se largaria a Fórmula Indy caso recebesse uma proposta da Fórmula 1, Barrichello disse "estar aberto". Mas o veterano falou com satisfação da enquete em que foi apontado como o preferido para assumir o posto de Massa na Ferrari.
“Mostra que eu deixei uma coisa gostosa lá. Foi gratificante, não tenha dúvida. Talvez tenha sido uma forma dos italianos tentarem ver se saía um italiano ali para ganhar, e de repente ganhei eu. É uma coisa muito pública, não tem nada a ver com o dia a dia, mas foi gratificante”, comentou Rubinho.
Barrichello fez questão de não descartar um possível retorno à Fórmula 1: “No meu primeiro Twitter, dois minutos depois que a Williams me ligou, deixei claro que estava chateado, mas que meu futuro estava em aberto. Eu acho que ele tem que ficar assim. Eu continuando no topo do esporte, andando em outra categoria e pronto para fazer qualquer coisa. Acho que tudo pode acontecer. Não estou falando que vai acontecer, mas que tenho que estar pronto”.
No pouco tempo livre que teve antes de testar na Indy, Barrichello aproveitou para adiantar o seu livro de memórias. E já avisou que o capítulo sobre a Ferrari promete: “Tem que ser cuidadoso. Vai que o Fefê quer ser piloto um dia e o que eu escrever sobre a Ferrari pode prejudicar a carreira dele?”
“Queria que o fã entendesse que não tenho nenhuma mágoa. Se me chamassem hoje para ir guiar, eu ia. Foi a melhor equipe que eu guiei em termos de respaldo, criatividade, foi tudo do melhor. Mas teve histórias apimentadas, e eu queria que o povo soubesse algumas delas”, completou Rubinho.
“Tem situações que não vale a pena ficar contando porque parece choradeira. Foi do jeito que tinha que ser. O mais importante, e que eu tenho certeza de que o público sabe, é que quando assinei o contrato não tinha nada escrito. Tudo o que eu tive que fazer foi ali na hora, na maneira como eles quiseram fazer”, encerrou.
Fonte: (da uol)