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Publicado em 7/08/2012 as 12:00am

Geração de Neymar busca se igualar à de Romário

Neymar e os demais jogadores da seleção sub -23 brasileira sequer eram nascidos quando o país disputou pela última vez uma final de Olimpíada no futebol masculino. Foi há 24 anos, em 1988, quando a geração de Romário perdeu para a ex-União Soviética por 2

Neymar e os demais jogadores da seleção sub -23 brasileira sequer eram nascidos quando o país disputou pela última vez uma final de Olimpíada no futebol masculino. Foi há 24 anos, em 1988, quando a geração de Romário perdeu para a ex-União Soviética por 2 a 1, na prorrogação, e ficou com a medalha de prata.

Ao lado do Baixinho estavam outros atletas de destaque, casos de Bebeto, Taffarel e Jorginho, que conquistaram o tetracampeonato mundial em 1994, além de outros que jogaram pela seleção principal, como o zagueiro André Cruz e o meia Neto. O técnico era Carlos Alberto Silva.

Nesta terça-feira, às 15h45 (de Brasília), a equipe de Mano Menezes encara a Coreia do Sul, no estádio Old Trafford, em Manchester. Uma vitória garantirá ao menos a prata. O inédito ouro estará em jogo no sábado, em Wembley, contra o vencedor de México e Japão.

"Na minha primeira oportunidade em uma Olimpíada [em 2008], perdemos para a Argentina. Estou esperando por isso há quatro anos", destacou o capitão Thiago Silva, que esteve nos Jogos de Pequim, quando a seleção de Dunga sucumbiu diante da Argentina de Messi e Riquelme, 3 a 0.

"Vamos buscar a vitória, respeitando o adversário. Olimpíada não é uma coisa fácil, se fosse outros grupos que passaram pela seleção teriam ganhado o ouro", completou o atleta de 27 anos, o mais velho do elenco.

Enquanto as quatro partidas do Brasil pelo Reino Unido foram repletas de gols (12 a favor e 5 contra), a Coreia do Sul tem economizado. A equipe asiática, que pela primeira vez atinge uma semifinal, anotou três gols e sofreu apenas um. Empatou três vezes e eliminou os anfitriões do Reino Unido nos pênaltis nas quartas de final.

"Em relação ao posicionamento tático, não teremos muitas novidades daquilo que já enfrentamos até aqui. O que difere é a característica do jogo. É intenso, de muita movimentação, bastante dinâmico, com atletas capazes de fazer isso o tempo todo, e precisamos estar preparados para essa situação. E vale uma passagem para a final, isso traz uma tensão maior, um caráter mais decisivo", opinou o técnico Mano Menezes.

Para os adversários, vencer o Brasil terá um prêmio que mexe com a vida de cada um. O governo sul-coreano exige dois anos de serviço militar para todos os homens cumprirem entre os 19 e os 30 anos. Ganhar uma medalha, seja ela de ouro, prata ou bronze, garante a dispensa das Forças Armadas.

Fonte: uol.com.br

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