Publicado em 24/08/2019 as 8:00am
Entrevista com o tenista brasileiro Marcelo Melo
O tenista Marcelo Melo é um dos maiores duplista do mundo, com mais de 30 títulos em sua...
O tenista Marcelo Melo é um dos maiores duplista do mundo, com mais de 30 títulos em sua carreira. Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, ele conta que o esporte fez parte de sua vida, já que os familiares são tenistas e seu irmão, Daniel Melo, é o seu técnico.
Atualmente, Marcelo Melo é o quinto melhor tenista de duplas no mundo, mas em 2015 ele ficou no rancking com o número um, quando juntamente com Ivan Dodig venceu o torneio de duplas em Roland Garros, na França.
No momento, eles estão competindo no torneio de Wiston-Salen, na Carolina do Norte, onde já estão garantidos na semifinal e sonham em vencer a competição.
Brazilian Times – Quem foi a sua inspiração para começar a jogar tênis?
Marcelo Melo – Comecei porque a minha família inteira é tenista, meus pais e meus irmãos jogavam tênis e serviu de inspiração para que eu começasse logo cedo.
BT – Você e o Lucas Kubot jogam em dupla desde 2017 e com muito sucesso. Qual o segredo?
MM – Acho que é importante a gente manter sempre o equilíbrio da dupla, acho que a gente se completa muito bem, tornando-se uma dupla muito perigosa. A gente se dá muito bem, o que é muito importante para ir corrigindo os erros durante o torneio e durante o ano, pois temos altos e baixos e é importante sempre estarmos juntos para tentar melhorar ao máximo.
BT – Tem outro tenista com quem você gostaria de fazer dupla no futuro?
MM – O Roger Federer, se ele quiser, eu aceito (risos)
BT – Qual o momento mais emocionante de sua carreira?
MM – Foram dois momentos, na realidade: Quando cheguei a ser o número 1, e quando eu fui campeão do torneio de Winbledon;
BT – Como profissional, você está sempre viajando. Qual o segredo para manter o equilíbrio entre profissão e família?
MM – Faz 11 anos que meu irmão é meu técnico e uma parte da família está sempre viajando comigo. Meus pais vão em média em dois ou três torneios por ano. Sempre que eu tenho chances vou ao Brasil. Então, a gente tem aprender a lhe dar com a ausência dos amigos e da família.
BT – Sem ser no mundo do tênis, qual o atleta que você mais admira e por que?
MM – Especificamente, uma pessoa que eu admire tanto não tem. Acho que as pessoas que têm condições de ajudarem ao próximo são as que normalmente eu admiro bastante. Acho que hoje em dia, o mundo está egoísta, com as pessoas pensando em si próprias. Fico feliz quando pessoas podem ajudar os outros, mas que não divulguem fazendo disso uma promoção pessoal.
BT – Qual o conselho que você daria para os tenistas brasileiros?
NN – Acho que é importante é ficar focado, acreditar que a gente pode chegar lá, como sempre acreditei. O Guga também acreditou.
Fonte: Redação Braziliantimes