Publicado em 21/06/2022 as 5:00pm
COLUNA ESPORTE TOTAL
Verstappen sobra em Montreal Safety Car esquenta a disputa do GP do Canadá Max Verstappen...
Verstappen sobra em Montreal
Safety Car esquenta a disputa do GP do Canadá
Max Verstappen chegou para a temporada 2022 com a coroa de campeão e tocando seu “touro vermelho” absurdamente impecável. E fez questão de lembrar sua condição, optando por utilizar o número 1 em seu carro. Embora muitas “viuvas de Hamilton” ( inclusive aqui em Atlanta ) até hoje questionem como a última prova do ano passado terminou, não se discute o merecimento, talento e determinação do jovem holandês.
Após a corrida, o espanhol Carlos Sainz comentou suas inúmeras tentativas, ao tentar buscar a primeira posição e uma vitória inédita. Faltando 20 voltas para o termino da corrida, o Safety Car entrou na pista juntando todos num só bloco. Mas, o campeão “Muleke Voador” Max Verstappen, não deu brexa para erros. Mesmo pressionado pela Ferrari do espanhol, tocou firme como um veterano para vencer a sexta na temporada, aumentando a diferença para o segundo na competição, seu companheiro Sergio Pérez ( que abandonou ) em 46 pontos.
A entrada do safety car no final da corrida juntou Max Verstappen e Carlos Sainz para duelarem pela vitória nas últimas 17 voltas. O ferrarista tentou de tudo ao longo desse período, usando o famoso DRS para aumentar velocidade, dando ares de tensão para o final em Montreal, mas não foi além disso.
O choro é livre!
O choro e o mi-mi-mi da Mercedes agita bastidores
Será que a Mercedes tem razão ao reclamar do porpoising? Após o GP do Azerbaijão, a Mercedes voltou a reclamar do efeito “porpoising”, o fenômeno aerodinâmico que faz o carro de Fórmula 1 quicar em grandes retas, especialmente após ver Lewis Hamilton com dificuldades de sair de seu carro, com dores em todo o corpo após a corrida.
Nos treinos de sábado, a repórter Mariana Bacher da Band TV, levantou uma lebre que rola a “boca miúda” nos bastidores do Paddock. Existe uma suspeita que as dores nas costas podem ser uma simulação para esconder a incompetência da flecha de prata no projeto do novo carro. Isso mesmo:
O assunto que agitou o paddock da F1 seria uma reclamação séria, envolvendo a saúde dos pilotos ou é o famoso choro, já que outras equipes conseguiram se livrar dos quiques e a solução da Mercedes traria menos desempenho.
O chefe da Mercedes Toto, chegou a declarar que o projetista da Flexa de Prata entregou uma “merda de carro”. O clima de desconfiança nos bastidores é grande. Se todo mundo ( e digo no geral ) estivessem reclamando, vá lá. Se a Mercedes fosse competitiva como nos anos anteriores, aposto que mesmo com esse problema não estaria reclamando.
Russell revela que não sofreu com porpoising no GP do Canadá
Um dos que mais se queixaram com as quicadas na temporada, britânico admite alguns saltos, mas que estes não foram causados pelo porpoising
Apesar de perder o duelo interno da Mercedes para Lewis Hamilton, George Russell mantém sua “invencibilidade” no Top 5 e segue sendo o único piloto no ano a terminar sempre entre os cinco melhores na temporada. Largando de oitavo e fechando em quarto no GP de Montreal, o britânico destacou que não sofreu com o porposing nessa corrida. Russell admitiu ter sofrido com algumas quicadas, mas atribuiu essa questão à pista ondulada de Montreal, não ao famigerado efeito badalado do porpoising.
A Ferrari acabou o gás?
Afinal, o que acontece com a Ferrari? Grande sensação do início da temporada, com 2 vitórias arrasadoras de encher os olhos, a equipe italiana não apenas vai perdendo, mas sequer tem conseguido completar algumas corridas. A confiabilidade foi para o “saco”, a potência segue como problema. E agora José?
Após um início arrasador e, até hoje, ainda como principal força nas definições de grid, a Ferrari simplesmente não consegue mais ganhar. Charles Leclerc parece caminhar para 20 poles e nem 5 vitórias, enquanto o “Muleke Voador” Max Verstappen vai voando na frente na tabela de pontos, e vendo seus adversários pelo retrovisor. O que acontece com a Ferrari? Acabou a magia? Acabou o campeonato? O que esperar do resto da temporada? Esses questionamentos pairam nos bastidores sem uma resposta convincente.
Sainz lamenta resultado da Ferrari
“Eu estava acelerando tudo”, disse Sainz. “Quer dizer, eu não estava deixando nenhum centímetro para os muros na hora da frenagem. Eu estava utilizando tudo o que tinha com a bateria.
Tentei de tudo para passar Max. Mas hoje, simplesmente não tivemos ritmo suficiente para colocá-lo perto o suficiente no hairpin e depois tirá-lo um pouco da linha na chicane. Mas sim, o positivo é que fomos mais rápidos que em Baku, faltou só um pouco mais para tentar ultrapassar por aqui.”