Publicado em 29/05/2024 as 8:00pm
Leclerc “Príncipe de Mônaco” Leclerc quebra "maldição" e vence pela 1ª vez no...
Leclerc “Príncipe de Mônaco”
Leclerc quebra "maldição" e vence pela 1ª vez no “quintal de casa”. Parabéns Persival, tirou a zica. Primeiro monegasco a vencer em Monte Carlo em 74 anos, piloto da Ferrari conquistou primeiro pódio da carreira no Principado. Magnussen fez uma tremenda lambança na largada jogando a Red Bull de Perez contra o alambrado destruindo completamente o carro do mexicano. Quase melando a vitória de Persival. Nao sei se ele tem um bom seguro de carro para cobrir os prejuízos causados pela “caga..” que fez no principado…
Mas que regra esquisita. Sainz caiu para último (depois de passar da curva na freada ) e pode voltar pro lugar de origem porque a prova literalmente ( segundo a direção ) não foi considerada como iniciada. Mas consideram os pneus da largada como utilizados? Enfim, corrida sem disputa, e sem critério, se é que pode se chamar isso de corrida. Ta mais pra desfile de carros pros milionários das sacadas de Mônaco. Comentei com um amigo que Mônaco poderia constar como corrida de exibição mas não fazer parte da competição valendo pontos.
Se uma corrida como essa que os pilotos da frente andam devagar, pra economizar pneus e o que está atrás mesmo com pneus em melhores condições não consegue ultrapassar nem na marra, pois o risco de colisão é de 99%, se isso não impactar negativamente na audiência, nada mais impacta. Mônaco deveria ser obrigatório trocar os pneus pelo menos três vezes, para que houvesse um pouco de emoção. Ironizando o GP do principado podemos dizer que faltando 75 voltas para o final, já dava pra prever os 10 primeiros no mínimo.
Fiquei contente com a vitória do Leclerc e da Ferrari, mas foi outra corrida de trenzinho (fila indiana) e a premiação foi mais emocionante (com a participação do príncipe Albert II que entrou na farra da champanhe molhando a calça) do que a corrida em si. É notório que Mônaco não comporta mais corridas de F1, onde os pilotos ficam até mais ansiosos do que o espectador por causa das limitações da pista. Piastri não alivia o pé para ninguém e se quiserem bater nele, que batam. A defesa contra o Sainz foi mais uma dessas e os dois deram sorte de não danificar os carros, esse ‘muleke’ tem personalidade. A corrida estava tão chata que Verstappen brincou no rádio pedindo um “pillow to sleep on”.
O problema de Mônaco é ser vendida como uma "etapa de corrida", coisa que não é há tempos. É um GP histórico, desafiador, glamuroso (para quem está lá), mas deveriam transformar em um evento de exibição. Se é por ser uma pista clássica, icônica, é melhor deixar os pilotos darem algumas voltas com carros clássicos, o dia inteiro roncando os passantes motores, fazer uma graça para o público e patrocinadores e deu. Quem acompanha pela TV em casa já não tem expectativa nenhuma mesmo, então ao menos ninguém fica decepcionado. E pra piorar ainda deixam a etapa acontecer no mesmo dia que a Indy 500, que deu show de competitividade e valeu assistir cada uma das 200 voltas.
Para concluir, visão geral da corrida: Mônaco como atração de corrida não faz mais sentido, a ideia de vários tipos de pneus nasceu para dar diferença significativa de desempenho, no entanto um pneu médio dar 70 voltas não ajuda, mesmo andando mais lentos. O fabricante não quer que os pneus estourem durante a corrida, mas precisaria no mínimo perder tanto desempenho que inviabilizasse a continuidade com eles, mesmo em Mônaco. Magnussem e Ocon são um risco para os demais pilotos, é uma mistura que qualquer dia pode "dar M****”.
A vitória de Leclerc significa que a diferença na classificação dos pilotos caiu para 31 pontos. Verstappen está com 169 pontos, Charles Leclerc com 138. Logo atrás está Lando com 113. Ainda uma distância relativamente segura, mas parece ser mais emocionante na batalha pelo campeonato este ano do que no ano passado.
A F1 volta dia 9 de junho (dia do meu aniversário) com o tradicional GP de Montreal, nona etapa da temporada.