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Publicado em 18/08/2024 as 4:00pm

DUELOS DAS LIBERTADORES DA AMÉRICA

Depois de uma interrupção de praticamente três meses, com a Copa América e as Olimpíadas...


Depois de uma interrupção de praticamente três meses, com a Copa América e as Olimpíadas de Paris-2024 nesse intervalo, a Libertadores da América está de volta neste meio de semana, com os jogos de ida das oitavas de final. Nesta quarta, dia 14, às 21h30m de Brasília, Botafogo, líder do Brasileirão, e Palmeiras, em quarto nessa competição, vão duelar no Estádio Nilton Santos, o Engenhão. O jogo de volta será no dia 21, no Allianz Parque, em São Paulo. 

Já nesta quinta, dia 15, mais três equipes brasileiras estarão em ação. O São Paulo vai visitar o Nacional, do Uruguai, em Montevidéu, às 19h. A segunda partida será na capital paulista, na outra quinta-feira, dia 22. No Rio, também neste dia 15, o Flamengo vai enfrentar o Bolívar, no Maracanã. A volta será no dia 22, em La Paz,  Bolívia. Fluminense e Grêmio, por sua vez, vão fazer o jogo de volta na terça-feira, dia 20, no Maracanã, e o Atlético Mineiro terá o duelo de volta com o San Lorenzo de Almagro, da Argentina, na terça, em Belo Horizonte. Esses dois confrontos tinham seus início previstos para a última terça, dia 13.

Pela Copa Sul-Americana, na noite desta quarta, dia 14, o Fortaleza vai visitar o Rosario Central, em Rosario,  Argentina. A volta será na outra quarta, dia 21, no Castelão. Nesta quinta, dia 15,  o Athletico-PR vai receber o time argentino do Belgrano. O segundo confronto será na outra quinta, dia 22, na Argentina. Também nesta quinta, o Cruzeiro terá um grande desafio contra o Boca Juniors, na Bombonera, com jogo de volta marcado para o  Mineirão, na outra quinta, dia 22. 

Os outros dois brasileiros na Sul-Americana são Bragantino e Corinthians, cujo primeiro duelo estava previsto para a última terça, dia 13, em Bragança Paulista. O segundo jogo será na capital paulista, na próxima terça, dia 20. 

 

FUTEBOL SAUDITA QUER VINÍCIUS JÚNIOR

 

Favorito a receber ainda este ano a Bola de Ouro como melhor jogador do mundo, o atacante brasileiro Vinícius Júnior pode deixar o Real Madrid em breve. É que o  Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF) ofereceu 1 bilhão de euros (cerca de R$ 6 bilhões) para tê-lo como o maior astro do futebol daquele país pelas próximas cinco temporadas, vestindo a camisa do Al-Ahli. 

Além disso, o craque natural de São Gonçalo, no Estado do Rio, se tornaria o grande embaixador até a Copa do Mundo de 2034, que será sediada na Arábia Saudita. Caso a transação se concretize, o jogador de 24 anos será o atleta mais caro do futebol, superando os 222 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão) pagos pelo PSG ao Barcelona por Neymar. Vini Júnior está no elenco do Real Madrid desde 2018, quando foi negociado com o clube espanhol pelo Flamengo. 

Tais informações foram publicadas inicialmente pelo site de esportes “The Athletic”, e as negociações já vêm se desenrolando há um mês. No futebol saudita, o salário seria 13 vezes maior do que o atual, com um cargo para o pós-carreira e liberdade para retornar ao futebol europeu antes mesmo de completar 30 anos. O atacante brasileiro e os responsáveis por sua carreira avaliam cuidadosamente aspectos favoráveis e contrários a essa negociação. O clube madrilenho, por sua vez,  vem garantindo que só irá liberar o craque se for concretizada a proposta de 1 bilhão de euros (R$ 6 bilhões). 

Os valores propostos ao brasileiro seriam os maiores da história do esporte. Na teoria,  os  salários anuais de  Vini Jr. seriam  semelhantes ao de Cristiano Ronaldo no Al-Nassr, 200 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão), cujo contrato vai durar até 2026. 

Atualmente, o Al-Ahli já conta com grandes nomes em seu elenco, como os dos brasileiros Roberto Firmino e Ibañez em seu elenco, além de nomes como o argelino Mahrez (ex-Manchester City) e o goleiro senegalês Mendy (ex-Chelsea).                           

O desfecho dessa história deverá ocorrer nas próximas semanas. Vini Júnior tem contrato com o Real Madrid até junho de 2027, com uma cláusula de aumento progressivo anual, de modo que ele deverá receber 13 milhões de euros (R$ 78 milhões) este ano e 45 milhões de euros (R$ 270 milhões) ao longo das temporadas restantes. Seu contrato com os sauditas iria até  até junho de 2029, totalizando mais de 1 bilhão de euros (R$ 6 bilhões). 

Pelo Real Madrid, Vinícius Júnior já fez 264 jogos, assinalou 84 gols e deu 59 assistências, tendo conquistado dois Mundiais de Clubes, duas Champions Leagues, três La Liga (campeonato nacional), uma Copa do Rei, três Supercopas da Espanha e uma Supercopa da Europa.

 

EM PARIS-2024, O BRILHO VERDE E AMARELO DE MULHERES E DE NEGROS 

 

As Olimpíadas de Paris-2024 foram históricas para o Brasil. Atletas mulheres e atletas negros brilharam com as cores verde e amarelas, tornando-se os maiores destaques da participação do país no maior evento da Humanidade. Basta verificar os números, que comprovam o peso que desportistas destes grupos pouco valorizados da sociedade brasileira sempre tiveram no esporte brasileiro, ainda que sem terem sido notados.

Sendo assim, das 20 medalhas conquistadas pelo Time Brasil em Paris, foram três ouros, sete pratas e dez bronzes. Os três ouros foram ganhos por atletas negras e pardas: as negras Beatriz Souza, no judô, e Rebeca Andrade, na ginástica, e as pardas Duda/Ana Patrícia, no vôlei de praia. Além disso, a parcela feminina da delegação mostrou sua força, já que somente mulheres levaram a bandeira do Brasil ao topo do pódio. 

Do total de medalhas, 12 foram do feminino, sete do masculino e uma mista, a do judô por equipes. Em relação à etnia, havia atletas de várias origens nas equipes feminina de futebol, prata; e feminina de vôlei, bronze; e na equipe mista de judô, também bronze. Nesta, brilharam, por exemplo, a própria Beatriz Souza, além de Rafaela Silva, campeã olímpica na Rio-2016 e a quem coube marcar o ponto da vitória no confronto com o time italiano. Ainda no judô, Willian Lima e Larissa Pimenta foram prata e bronze, respectivamente. 

No skate,  Rayssa Leal, a Fadinha, que havia sido prata em Tóquio-2020, foi bronze agora, reafirmando seu talento. No mesmo esporte, um jovem de origem japonesa, Augusto Akio, assegurou o terceiro lugar na modalidade street. No atletismo, Alison dos Santos, o Piu, um homem negro, festejou seu segundo bronze olímpico, após igual colocação em Tóquio-2020. Caio Bonfim, por sua vez, mordeu a prata na marcha atlética, modalidade discriminada no país por ignorantes que o ridicularizaram por achar que ele "rebolava" nos treinos. Na ginástica artística feminina, bronze por equipes, além de Rebeca Andrade, brilharam Flávia Saraiva,  Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira. 

De qualquer forma, foram várias e várias conquistas históricas, e Paris consagrou também dois recordistas de pódios para o Brasil. Rebeca Andrade chegou às seis medalhas em 2020 e 2024, tornando-se a maior medalhista olímpica da história brasileira, independentemente de sexo. A jovem negra de Guarulhos -SP superou os até então recordistas Torben Grael e Robert Scheidt, do iatismo, com cinco, cada. Baiano, também negro, Isaquias Queiroz, da canoagem, faturou a prata, o seu quinto pódio nas Olimpíadas de 2016, 2020 e 2024, igualando-se a Torben e Scheidt. 

A trajetória olímpica de grandes medalhistas negros do Brasil começa nos anos 50 com aquele que até hoje é o maior nome da história olímpica brasileira: Adhemar Ferreira da Silva, do salto triplo, bicampeão olímpico em Helsinqui-1952 e Melbourne-1956. Para que se tenha uma ideia do gigantismo deste homem, a primeira das cinco Copas do Mundo conquistadas pelo Brasil se deu na Suécia, em 1958, quando o país ainda tinha perante o Primeiro Mundo a imagem de exótico paraíso dos trópicos. 

Com seus dois ouros, Adhemar desbravou territórios e abriu caminhos para o esporte nacional. Até hoje, ninguém chegou ao tri olímpico, e ele segue sendo um dos recordistas. Outros bicampeões olímpicos brasileiros são: Torben GraelMarcelo FerreiraRobert ScheidtMartine Grael e Kahena Kunze (iatismo), Maurício LimaGiovane Gávio e Sérgio Dutra (vôlei masculino),[8] Fabi AlvimJaqueline CarvalhoFabiana ClaudinoPaula PequenoThaísa Daher e Sheilla Castro (vôlei feminino)[9] e Rebeca Andrade (ginástica artística). Destes, são negros Sergio Dutra, o Escadinha; Fabiana Claudino e Rebeca.

"Eu me amo, eu amo a cor da minha pele. Mas também não me fecho só nisso. Eu sei que tem vários outros pontos da Rebeca, tem vários outros pontos da Jordan (Chiles), da Simone, de várias atletas, não só da ginástica, mas atletas negras. E é poder incentivar e continuar mostrando que talvez seja um pouco mais difícil para você, mas é o teu sonho. Ninguém tem o direito de falar 'não' para você. A gente conseguiu provar isso", declarou Rebeca, após a conquista do ouro na prova de solo da ginástica. 

Primeira medalhista de ouro brasileira nestes Jogos, a judoca Beatriz Souza foi enfática ao motivar a comunidade negra numa das dezenas de entrevistas concedidas na capital francesa:

 “Mulherada, pretas e pretos do mundo todo. É possível! Acreditem! A gente pensa que está pagando muito caro, mas vale a pena quando a gente consegue!”

Verdade que o Brasil ainda não é uma potência olímpica; nada semelhante a EUA, China, Austrália, Japão, França, Grã-Bretanha ou outros. Infelizmente, o esporte brasileiro ainda é algo eventual. Os talentos meio que aparecem. Não há um planejamento estratégico para buscar e apoiar talentos, de modo que eles cheguem a um nível planetário. É tudo meio casual. E, como, infelizmente, negros, pardos e mulheres (maioria dentre os chefes dos lares do país) ainda se encontram em camadas inferiores da sociedade, o acesso ao esporte-competição é mais difícil. 

O esporte se encontra na confluência entre algumas linhas, como educação, saúde e base familiar. Quando tais fatores não se cruzam, o talento não aparece. Não floresce. Ocorrem "milagres", como Rebeca, filha de mãe-solo, com sete irmãos, e que tinha de ir treinar de bike por não ter dinheiro sequer para os ônibus, em Guarulhos. Quantos outros devem ter passado por isso na juventude e desistiram? Mas, por sorte, Rebeca perseverou. Hoje, segue os caminhos de glória, desbravados há tantas décadas pelo maior de todos os nomes olímpicos do Brasil: Adhemar Ferreira da Silva. 

 

Rebeca Andrade conquista a medalha de ouro na final do solo. Foto: Alexandre Loureiro/COB

 

TOQUE DE BOLA

ANDREAS PEREIRA - Ex-jogador do Flamengo, Andreas Pereira, apoiador do Fulham e da seleção brasileira, deverá mudar de clube e de país na próxima  janela de transferências neste segundo semestre. Após duas temporadas de destaque sob o comando do treinador Marco Silva, o craque brasileiro é alvo de interesse de dois gigantes franceses: Olympique de Marseille e PSG.

LÁ EM MINAS

AMÉRICA - O América tem um novo goleador em 2024. Ao marcar nos 3 a 1 sobre o Botafogo-SP, na vitória por 3 a 1, no Independência, na sexta-feira, dia 9, o atacante Fabinho alcançou o topo da artilharia do time na temporada. Agora, ele tem sete gols na temporada, sendo que seis pela Série B, igualando-se a Renato Marques.

ATLÉTICO - Com sete jogos em seu retorno ao Atlético Mineiro, depois de ter jogado pelo Panathinaikos, da Grécia, o apoiador Bernard, de 31 anos,  avaliou, nesta segunda-feira, dia 12, seu desempenho pelo Galo. Aos 31 anos, o jogador afirmou em entrevista coletiva que se cobra muito, mas vem trabalhando seu aspecto psicológico, para que isso não o atrapalhe na sequência da temporada. O camisa 20 admitiu que poderia estar rendendo mais pelo alvinegro. 

CRUZEIRO - O Cruzeiro divulgou, nesta segunda-feira, dia 12, a relação dos jogadores que foram inscritos para a disputa das oitavas de final da Copa Sul-Americana: o goleiro Cássio, os meio-campistas Matheus Henrique e Walace e os atacantes Kaio Jorge e Lautaro Díaz. Dois recém-contratados, porém, ficaram de fora: o zagueiro Jonathan Jesus e o volante Fabrízio Peralta.

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