Publicado em 16/09/2008 as 12:00am
Rhode Island aprova lei que exige que empresas verifiquem status migratório de seus funcionários
A situação do imigrante ilegal em Rhode Island está ficando cada vez mais difícil. Nesta semana, um juiz estadual, apoiado pelo Governador Donald Carcieri, determinou que os empresários e outros empregadores privados são obrigados a checar o status migrat
Traduzido por Luciano Sodré
A situação do imigrante ilegal em Rhode Island está ficando cada vez mais difícil. Nesta semana, um juiz estadual, apoiado pelo Governador Donald Carcieri, determinou que os empresários e outros empregadores privados são obrigados a checar o status migratório de seus funcionários.
Esta decisão foi tomada na segunda-feira (15) pelo juiz Mark Pfeiffer, do Supremo Tribunal, quando foi bloqueado o pedido da União Americana das Liberdades Civis para bloquear os atos do governador Carcieri em perseguir imigrantes. O magistrado considerou a ação um desafio ao governo estadual.
Após a decisão do supremo em bloquear o pedido que o impediria de agir contra ilegais em seu estado, Carcieri declarou que “ficou satisfeito com a decisão judicial em barrar o pedido da União que tenta impedir a administração estadual em prosseguir com seus planos de dar maior segurança à comunidade norte-americana”.
Ele também citou que o “grupo o está desafiando porque todos os atos tomados até agora em seu governo, inclusive a ordem de checar o status dos imigrantes está dentro da lei e é permitida pela Constituição do estado”.
O governador assinou esta ordem de “perseguição” em março deste ano, onde todas as empresas que utilizam banco de dados federais tem a obrigação de checar o status de seus funcionários e agora expandindo para empresas privadas.
O diretor executivo da União, Steven Brown, disse que mesmo o juiz tendo negado o seu pedido, “ficou satisfeito porque foi declarado que o Estado violou claramente os procedimentos administrativos na execução deste programa”.
Mesmo assim o governador quer manter o programa E-verify e afirma “precisamos identificar e deportar os ilegais”.
Fonte: (Da redação)