Publicado em 20/10/2010 as 12:00am
Funcionários do Governo Obama defendem reforma imigratória
Enquanto a maioria dos políticos dos Estados Unidos se mostra mais preocupados com o reforço na aplicação das leis de imigração e segurança nas fronteiras
Enquanto a maioria dos políticos dos Estados Unidos se mostra mais preocupados com o reforço na aplicação das leis de imigração e segurança nas fronteiras, durante este período eleitoral, funcionários do Governo Federal tentam pressionar o Congresso para uma solução real diante do falho e defasado sistema de imigração.
O comissário do Customs and Border Protection (CBP), Alan Bersin, recentemente falou que os congressistas precisam “levar a sério a possibilidade de uma reforma imigratória pós-eleição”. Ele afirmou que não adianta apenas fechar as fronteiras e que há extrema necessidade de que todo o sistema seja revisto.
Ele comentou, na semana passada, que é preciso ampliar os debates sobre o tema e que “nem anistia ou deportações em massa resolverá o problema. Este problema vai muito além da fronteira, pois a geração de empregos é quem fomenta a imigração ilegal. “Se os empregadores norte-americanos não oferecessem empregos para indocumentados, não haveria tantas pessoas entrando ilegalmente no país”, acrescentou salientando que todo o sistema está quebrado e precisa ser refeito.
Segundo Bersin, este é o principal motivo pelo qual o presidente Barack Obama vem tentando reunir democratas e republicanos em torno de um projeto bipartidário que reforme as leis de imigração. Mas todo este empenho tem sido barrado no sentimento anti-imigrante e falta de interesse de alguns senadores e deputados.
A questão de que primeiro a fronteira deveria receber proteção já uma “assunto vencido” e tanto a diretora do Homeland Security, Janete Napolitano, quando o ex-secretário adjunto do departamento, Stewart Verdey, defendem que é preciso uma reforma ampla e abrangente nas leis de imigração.
Fonte: (Da redação)