Publicado em 21/11/2011 as 12:00am
Advogados questionam ação policial que prendeu tio de Obama
Os advogados de Onyango Obama, afirmam que seu cliente não cometeu nenhuma infração para ser parado pela polícia e que ele não poderia ter sido preso
O advogado de defesa do tio do presidente Barack Obama, Onyango Obama, 67 anos, afirmou ao sair da Framingham District Court na semana passada, que ele irá questionar a legalidade da ação policial que prendeu o queniano em Agosto, por direção de veículo automotor sob influência de álcool.
Obama e seus advogados, P. Scott Bratton e William L. Harvey III, afirmam que seu cliente não cometeu nenhuma infração para ser parado. “Ele não cometeu infrações de trânsito naquele dia. Essa é a nossa posição” afirma Bratton.
Durante julgamento no dia 25 de Agosto, o juiz Robert Greco não estipulou uma fiança para o tio do presidente, mas ordenou que ele ficasse sob custódia do Immigration and Customs Enforcement ( ICE). Poucas semanas depois, ele foi solto, sob a condição de que se apresentasse à agência periodicamente.
Em outubro, os advogados de defesa tentaram acordos com a promotoria, para a continuidade do caso. Um pedido de Anistia poderá ser utilizado a favor de Obama, pelos vínculos criados no país onde vive por mais de 40 anos.
Entenda o caso
No dia 9 de Setembro, Onyango Obama, de 67 anos, foi declarado solto da prisão onde estava encarcerado, a Plymouth County Jail.
Segundo o jornal Boston Globe, após deixar a carceragem, Obama foi encaminhado para o Departamento do ICE, situado em Burlington, onde foi colocado sob custódia das autoridades migratórias. Ele se comprometeu a visitar a localidade periodicamente, enquanto aguarda o resultado do seu julgamento.
Preso no dia 24 de agosto, em Framingham – Massachusetts, sob acusação de estar dirigindo embriagado, Obama vive no país desde 1963. Durante interrogatório da polícia à época do ocorrido, ele foi perguntado se queria fazer alguma ligação e ele disse que queria ligar para a Casa Branca.
Onyango é natural do Quênia e é meio irmão do falecido pai do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ele se declarou inocente da acusação. Um porta-voz do ICE não quis comentar o assunto e a Casa Branca afirmou que ‘as leis imigratórias do país devem ser cumpridas, independente de quem seja’. O presidente referiu-se ao tio em seu livro “Dreams from my Father”.
Fonte: (da redação)