Publicado em 23/02/2015 as 12:00am
Casa branca promete apelar!
A decisão do juiz Andrew Hanen, na segunda-feira (16), bloqueou a ordem de Obama que beneficiaria cerca de cinco milhões de imigrantes e interromperia milhares de processos de deportação.
A decisão do juiz Andrew Hanen, na segunda-feira (16), bloqueou a ordem de Obama que beneficiaria cerca de cinco milhões de imigrantes e interromperia milhares de processos de deportação. Em um memorando, o magistrado afirmou que “os estados sofreriam danos irreparáveis”, se a Ordem de Obama seguir em frente.
Mas no contra-ataque, a Casa Branca emitiu um comunicado na terça-feira (17) defendendo as ações executivas de Obama e afirmou que tudo o que o presidente fez está dentro da autoridade legal de um presidente dos Estados Unidos.
A Casa Branca afirmou que o Departamento de Justiça vai apresentar um recurso, que será ouvido pela 5ª US Circuit Court of Appeals, em Nova Orleans. O Procurador-Geral dos EUA, Eric Holder, disse que o departamento estava revendo o caso e está confiante de que o bloqueio vai ser derrubado por um tribunal superior, possivelmente a Suprema Corte do país.
A primeira das ordens de Obama - para expandir um programa que protege os jovens imigrantes que chegaram aos os EUA ilegalmente quando ainda eram crianças – estava programa para iniciar na quarta-feira (18). A outra grande parte da ordem, que se estende para a proteção dos os pais de cidadãos americanos e residentes permanentes que residem no país durante alguns anos, começaria em maio.
Joaquin Guerra, diretor político do Texas Organizing Project, chamou o veredicto de "um revés temporário". Ele afirma que a entidade vai continuar recebendo imigrantes que se encaixam nos programas e estão prontos para pedir a redução administrativa. A organização, sem fins lucrativos, disse que promove a igualdade social e econômica no Texas.
A coalizão de estados, liderada pelo Texas é composta de estados conservadores principalmente nas regiões Sul e Centro-Oeste, argumenta que Obama violou a "Cláusula Tome cuidado" da Constituição dos EUA, que limita o alcance do poder presidencial. Eles também dizem que a ordem de Obama forçaria o aumento do investimento na aplicação da lei, cuidados de saúde e educação.
O Presidente da Câmara, John Boehner, disse que a decisão do juiz federa não foi uma surpresa e destaca que Obama agiu além de sua autoridade. O líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, ecoou os sentimentos, acrescentando que o presidente não tem o poder de tomar este tipo de ação.
Fonte: Da Redação