Publicado em 29/06/2018 as 1:00pm
Comparsa em esquema de falsificação de cartões, brasileira aceita deportação em Boston (MA)
Uma brasileira se declarou culpada e foi sentenciada no início desta semana em um tribunal...
Uma brasileira se declarou culpada e foi sentenciada no início desta semana em um tribunal federal em Boston (Massachusetts), por conexão com uma operação de clonagem de cartões de banco.
Karem Kawamura, de 25 anos, declarou-se culpada de uma acusação de auxílio e cumplicidade no uso de um dispositivo de acesso a caixas eletrônicos e foi imediatamente condenada pelo juiz distrital Richard G. Stearns ao tempo de serviço (três meses) e um ano de liberdade supervisionada.
Karem concordou em ser deportada.
Ela e seu marido, Alexandre Kawamura, entraram nos EUA em novembro de 2017, com Vistos de Turista com tempo de estadia de seis meses. Eles viajaram para o Texas, onde, com conhecimento de sua esposa, Alexandre Kawamura colocou dispositivos em caixas eletrônicos em várias cidades.
Depois o casal viajou para a área de Boston (Massachusetts), em janeiro, e se registrou em um hotel na cidade de Chelsea usando uma identidade falsa, com o pseudônimo “Sheyla Porto”.
Ela usou esse nome falso para receber dois pacotes vindos do Brasil, cada um contendo equipamentos de clonagem de caixas eletrônicos. Alexandre Kawamura alugou uma unidade de armazenamento em Everett usando uma identidade falsa, com o pseudônimo “Alex Justo”.
Com o conhecimento de sua esposa, ele usou a unidade de armazenamento para guardar os equipamentos de clonagem de caixas eletrônicos. Também, com o conhecimento, de sua esposa, entre 24 de fevereiro e 15 de março, ele colocou os dispositivos em caixas de drive-up nas filiais da Eastern Bank em Saugus, Medford, Stoneham e Malden.
Os Kawamuras fizeram compras na Dick's Sporting Goods, em Medford, em 16 de março, utilizando os cartões falsificados. Alexandre usou um cartão de crédito com o nome de “Alex Justo” para pagar pela compra de uma camisa, jaqueta e chapéu.
A tarja magnética no cartão continha as informações da conta bancária roubada de um cliente do banco, atitude que Karem tinha conhecimento.
O brasileiro foi preso mais, naquele mesmo dia e enfrenta acusações federais. Ele se declarou inocente e está aguardando o seu julgamento. Karem foi presa duas semanas depois.
Fonte: Redação - Brazilian Times