Publicado em 6/07/2018 as 11:00am
Brasileiro pode ser condenado a 20 anos de prisão por atrapalhar voo em Iowa
Um brasileiro foi acusado em tribunal federal em Iowa, no dia 28 de junho, de intimidar uma...
Um brasileiro foi acusado em tribunal federal em Iowa, no dia 28 de junho, de intimidar uma tripulação de uma companhia aérea depois de fazer o voo desviar para um aeroporto de Iowa. O avião vinha do Canadá e seguia para Chicago.
Esta acusação resultou de uma investigação realizada pelo Departamento de Segurança Interna (HSI, sigla em inglês) e Immigration and Customs Enforcement (ICE).
Guilherme Alves De Melo, 33, foi acusado de intimidar um membro da tripulação e impedi-lo de realizar as suas funções, violando uma lei federal. A denúncia foi feita em 26 de junho, no Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Cedar Rapids.
A denúncia alega que, em 23 de junho, Alves era passageiro em um voo internacional com origem em Calgary, no Canadá, com destino a Chicago, Illinois. Durante o voo, ele se tornou perturbador e foi informado por um membro da tripulação que precisava se acalmar.
Cerca de uma hora antes do voo chegar a Chicago, alega-se que Alves voltou perturbar e assustar outros passageiros. Menos de um minuto depois, ele teria "perdido" o controle, levando alguns passageiros a prendê-lo com braçadeiras de nylon fornecidas pela tripulação. Como resultado desse incidente, o voo foi desviado para o Aeroporto de Iowa, em Cedar Rapids, depois de seguir para Chicago.
Depois que a aeronave pousou, a polícia de Cedar Rapids removeu Alves do avião. No entanto, ele tornou-se barulhento e proferiu palavrões xingando outros passageiros e funcionários no aeroporto.
Alves foi acusado pela polícia local de conduta desordeira por essas ações. Na primeira audiência, em 24 de junho de 2018, o brasileiro se declarou culpado de conduta desordeira e pagou uma multa de US$ 100 no Tribunal Distrital do Condado de Linn.
Se for condenado pela acusação federal, Alves terá uma sentença máxima de 20 anos de prisão, uma multa de US$ 250.000 e cinco anos de liberdade vigiada após cumprir a sentença.
Como em qualquer caso criminal, uma acusação é meramente uma acusação e um réu é considerado inocente até que seja provado culpado.
Fonte: Redação - Brazilian Times