Publicado em 24/12/2018 as 3:00pm
Campanha milionária para construir muro na fronteira pode não ser válida
O jornal Brazilian Times divulgou na edição anterior a notícia sobre a campanha feita pelo...
O jornal Brazilian Times divulgou na edição anterior a notícia sobre a campanha feita pelo veterano da Força Aérea dos Estados Unidos, Brian Kolfage, que tem por finalidade arrecadar a quantia de US$1 bilhão para ajudar na construção do muro na fronteira com o México. Quando a publicação chegou às lojas brasileiras, a arrecadação estava em mais de um milhão de dólares. Isso em apenas quatro dias de campanha.
Neste domingo, dia 23, o valor já estava em quase US$16 milhões oriundo de 261.032 doadores. Brian prometeu que vai atingir o seu objetivo até o final do ano.
Mas todo este esforço e as doações pode não dar em nada, pois várias agências federais são proibidas de receber dinheiros de civis. De acordo com o deputado republicano Bob Goodlatte “não pode ser permitido que cidadãos levantem recursos e dite a maneira como Governo deve usar o dinheiro”.
Ele, que faz parte do Comitê da Câmara responsável pela liberação de recursos para o governo, afirmou que qualquer uso de recursos por alguma agência precisa passar pelo orçamento federal.
Enquanto os valores das doações aumentam, muitos estão incertos sobre o que acontecerá com o dinheiro. As regras do Go Fund Me não permitem que os coordenadores não permitem que o dinheiro arrecadado seja utilizado para outros fins a não ser o que foi usado na campanha. Quando soube que talvez não poderia conseguir o seu objetivo, Brian garantiu que vai devolver o dinheiro para todos os doadores.
Além disso, mais um problema pode surgir, pois não foi informado se o Go Fund Me vai cobrar a taxa habitual de 5% a 8% para manter a campanha no ar. E no caso desta campanha milionária, o valor é de aproximadamente um milhão de dólares. Portanto se o organizador devolver o dinheiro, ele ainda terá que arcar com a diferente que poderá ser retirada pela plataforma.
Em uma entrevista para a mídia norte-americana, Brian tenta justificar a sua iniciativa alegando que “estão sendo registrados muitos casos de imigrantes indocumentados matando cidadãos dos EUA”.
Fonte: Redação - Brazilian Times