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Publicado em 14/01/2019 as 6:00pm

Vereadores querem derrubar veto do prefeito e tornar Springfield “Cidade para os imigrantes”

A Câmara de Vereadores de Springfield (Massachusetts) vai se reunir nesta segunda-feira, dia...

Vereadores querem derrubar veto do prefeito e tornar Springfield “Cidade para os imigrantes” Prefeito Domenic Sarno vetou projeto que torna cidade acolhedora de imigrantes

A Câmara de Vereadores de Springfield (Massachusetts) vai se reunir nesta segunda-feira, dia 14, para discutir alguns assuntos, entre eles a proposta de grande incentivo fiscal para a Big Y Foods em seu grande projeto de expansão na Roosevelt Avenue. Além disso, os legisladores também debaterão um provável cancelamento do veto de um decreto que estabelece a cidade como uma “comunidade acolhedora para todos os imigrantes”.

A reunião começará às 6:30 pm, na Prefeitura, um novo horário aprovado pelos vereadores para reuniões regulares. No passado, as reuniões eram às 19 horas, foi decidido mudar a hora para a conveniência do público, segundo o novo presidente da Câmara, Justin Hurst.

O prefeito Domenic J. Sarno e sua equipe de desenvolvimento econômico estão pedindo aos vereadores para aprovarem um incentivo fiscal de oito anos para a Big Y Foods relativo ao projeto de expansão estimado em US $ 46 milhões em sua sede corporativa e centro de distribuição na 2145 Roosevelt Avebue, em East Springfield. .

Em outra ação, os vereadores considerarão a superação do veto de Sarno, de 18 de dezembro, que impediu a Câmara criasse Springfield como uma comunidade acolhedora para todos os imigrantes, independentemente de seu status legal.

O prefeito de Springfield, Domenic Sarno, vetou o decreto-lei que torna a cidade como "comunidade acolhedora" para todos os imigrantes

Sarno reeditou uma declaração de que a lei iria tornar Springfield como cidade santuário e criaria desafios financeiros e jurídicos "para as escolas, departamentos de saúde, moradia e polícia".

A Câmara, formada por 13 membros, precisará de pelo menos nove votos, uma maioria de dois terços, para anular o veto.

Os conselheiros que apoiam a lei e os ativistas argumentam que ela não cria uma cidade santuário e negam que isso acarretará em desafios financeiros para a cidade.

A lei declara, em parte, que autoridades municipais, incluindo policiais e outros funcionários da cidade, “não devem questionar as pessoas sobre seu status de imigrante, a menos que tal investigação seja exigida por leis estaduais ou federais ou forneça um benefício público”. Ela também impede que a polícia use “outras ferramentas de investigação para estabelecer informações sobre um suspeito de um crime”.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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