Publicado em 18/01/2019 as 3:00pm
Manifestantes em todo o país pedem libertação de imigrante ativista em Massachusetts
Manifestos diante dos escritórios federais de imigração em todo o país pediram a...
Manifestos diante dos escritórios federais de imigração em todo o país pediram a libertação de Eduardo Samaniego, um ativista que defende as comunidades imigrantes em Massachusetts e enfrenta processo de deportação.
Em New York (New York), Los Angles (California), Boston e Springfield (Massachusetts), e Hartford (Connecticut), pequenas multidões empunhando cartazes dizendo "Libertem Eduardo agora" e cantaram e bateram tambores e entregaram petições aos funcionários nos escritórios federais.
Uma vigília de oração aconteceu na quinta-feira (17), em Atlanta, do lado de fora do tribunal de imigração, onde o imigrante de 26 anos poderá ter seu futuro definido.
"Eduardo deu todo o coração e toda a sua força lutando pelos direitos dos imigrantes, por isso é importante que ele receba o mesmo apoio que deu aos outros", disse sua mãe, Maricela Samaniego, antes dos eventos. "Isso lhe dá esperança e me dá esperança".
Samaniego está em custódia federal desde outubro, quando foi preso por não pagar uma tarifa de táxi no valor de US$ 27 em um subúrbio de Atlanta e então as autoridades descobriram que o visto dele havia ultrapassado o prazo.
Ele foi uma voz proeminente em manifestações pró imigração e marchas em Massachusetts nos últimos anos, compartilhando sua experiência como estudante universitário sem documentos legais.
No ano passado, Eduardo marchou 402 quilômetros de New York até Washington, DC, com outras 10 pessoas em apoio ao DREAM Act, legislação federal que protege certos jovens imigrantes da deportação.
Durante sua prisão, em outubro, Eduardo disse à polícia que havia saído sem seu telefone e sua carteira e que havia entrado no táxi porque não sabia como chegar em casa, segundo o relatório da polícia. Ele contou aos policiais que havia se mudado de Massachusetts há cerca de cinco semanas.
Os promotores se recusaram a processar as acusações depois que Eduardo pagou o valor do taxi, de acordo com os registros do tribunal. Mas ele ainda enfrenta deportação porque ultrapassou um período de visto de turista de seis meses, concedido em 2009, segundo a sua advogada, Hiba Ghalib.
Os ativistas, liderados pelo Pioneer Valley Workers Center, reclamam que Eduardo está sendo alvo de ataques por causa do seu ativismo em prol dos imigrantes. Eles afirmam que a sua deportação está sendo "acelerada" e que foi colocado em confinamento solitário e submetido a assédio e abuso durante sua detenção.
Fonte: Redação Braziliantimes