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Publicado em 24/07/2020 as 4:00pm

Advogados de imigração da Flórida dizem que são forçados a arriscar sua saúde para comparecerem em audiências presenciais

Os advogados de imigração do sul da Flórida emitiram um alerta sobre o Centro de Detenção...

Advogados de imigração da Flórida dizem que são forçados a arriscar sua saúde para comparecerem em audiências presenciais Advogados alertam para perigo de audiências presenciais

Os advogados de imigração do sul da Flórida emitiram um alerta sobre o Centro de Detenção Krome. Eles relataram que estão sendo forçados a arriscarem suas vidas participando das audiências com seus clientes pessoalmente, em vez de remotamente.

O centro, que fica a sudoeste do Condado de Miami-Dade, é onde os imigrantes indocumentados são mantidos antes que um juiz federal decida se deve libertá-los ou deportá-los.

Kenny Panzer, advogado de imigração disse: “Krome é um prato para a COVID". Ele destacou que Krome teve 91 casos confirmados da doença e, enquanto os tribunais estaduais e federais estão realizando audiências remotas, os julgamentos de imigração ainda estão sendo realizados pessoalmente no centro.

O disse que "não sabe quem está dando as ordens para forçá-los a entrar, mas é abominável, e uma armadilha”.

Kenny Panzer trabalha junto com o advogado Jamal Hinkson.

Panzer tem 74 anos e sofre de várias condições médicas. Ele disse que não pode se arriscar nestas reuniões. “Tirei o lobo superior do pulmão direito. Eu tenho doença de Crohn. Meu sistema imunológico está comprometido. Se eu for lá, corro risco de entrar em contato com a COVID. Na minha idade, seria uma verdadeira sentença de morte”, afirmou.

Hinkson apresentou uma moção pedindo a um juiz que permitisse que um dos julgamentos de seus clientes fosse conduzido por telefone ou videoconferência. "Os membros da família do advogado e até seu cliente também estão sob alto risco de doenças graves por parte do COVID-19", escreveu ele.

Mas a solicitação foi negada e o juiz escreveu: “o tribunal exige presença na audiência de mérito; o conselho pode solicitar continuidade por questões de saúde”.

Karen Hensel questionou dizendo que “até os detidos podem aparecer por vídeo e por que não os advogados?”. Ele não obteve respostas.

Jamal Hinkson, advogado de imigração acrescentou que nunca pensou que chegaria a esse ponto. “São calafrios que passam pelo meu corpo e eu imediatamente entro no modo de proteção", explicou.

Apesar do risco, Hinkson foi a uma audiência em 1º de julho e conseguiu a liberdade de seu cliente. O imigrante estava trancado em Krome por sete meses. “Havia tanta preocupação com a alta taxa de infecção nas instalações de detenção que eu me sentia preocupada com minha própria saúde, com a saúde de meu cliente, com a de minha família”, disse.

Os advogados destacaram que em março, logo após o início da pandemia, o Departamento de Justiça disse que as audiências deveriam ser realizadas por telefone ou videoconferência, "mantendo a máxima distância possível". Mas ainda hoje, mais de 65 tribunais de imigração em todo o país não estão cumprindo esta determinação. “Isso varia de estado para estado. Acabei de falar com um amigo que é advogado de imigração em New York e ele me disse que lá são realizadas audiências por telefone nas instalações de detenção”, acrescentou.

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Fonte: Redação - Brazilian Times.

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