Publicado em 10/08/2020 as 7:00pm
Medidas anti-imigrantes de Trump prejudicam economia
A primavera e o verão de 2020 testemunharam uma aceleração dramática das medidas do governo...
A primavera e o verão de 2020 testemunharam uma aceleração dramática das medidas do governo Trump para restringir a entrada de imigrantes nos Estados Unidos.
Após o início da pandemia de coronavírus, a Casa Branca emitiu uma série de ordens que efetivamente limitaram a entrada de muitas nações no país, incluindo Brasil, Irã e os países do Acordo de Schengen. Duas das determinações mais prejudiciais foram aprovadas em abril e junho, respectivamente. A primeira suspendeu a entrada de imigrantes que estavam fora dos EUA ou não tinham um visto válido na data efetiva (24 de abril).
Embora essa ordem devesse durar apenas dois meses, ela foi prorrogada até 31 de dezembro e pode ser prorrogada por mais tempo pelo presidente.
Uma ordem semelhante foi emitida em 22 de junho que proibia a entrada nos EUA de estrangeiros que não tivessem um visto válido em certas categorias específicas de trabalhadores convidados, como o H-1B e o L-1.
Como a anterior, esta determinação de junho não expirará pelo menos até 31 de dezembro, e também pode ser prorrogada a critério do presidente.
Os apoiadores e membros do governo argumentaram que essas medidas são necessárias para proteger os trabalhadores norte-americanos durante uma época de contração econômica sem precedentes.
No entanto, os fatos mostram o contrário: os imigrantes deram, e continuam a dar, contribuições significativas para a economia regional. Pegue um dos vistos de trabalhador convidado mais conhecidos - o H-1B, para ocupações especiais, como engenheiros ou cientistas da computação.
Muito antes de a pandemia começar, os empregadores de Michigan contavam com trabalhadores do H-1B para preencher cargos altamente qualificados. Somente no ano fiscal de 2019, estes empregadores garantiram 4.350 vistos H-1B para trazer profissionais para preencher vagas empregos. Em última análise, esses trabalhadores convidados ajudam as empresas de Michigan a se expandir e contratar mais trabalhadores nos EUA.
Um estudo conduzido pela Partnership for a New American Economy concluiu que mais de 21.800 empregos para trabalhadores nascidos nos EUA em Michigan foram criados entre 2010 e 2013 como resultado de trabalhadores H-1B.
Outros vistos de trabalhador convidado, como o L-1, para executivos, gerentes ou trabalhadores estrangeiros com conhecimento especializado, produzem multiplicadores econômicos semelhantes para o estado.
Assim como Michigan, outros estados passam pelo mesmo problema e creditam às ações de Trump como um duro golpe para a economia. Para os especialistas, barrar a entrada de trabalhadores com habilidades especiais não protege o trabalho dos cidadãos norte-americanos e sim impede que mais vagas de emprego sejam criadas.
Caso Trump continue com suas medidas anti-imigrantes, a economia do país pode sofrer para se recuperar desta pandemia global.
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Fonte: Redação - Brazilian Times.