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Publicado em 25/07/2022 as 8:00pm

Corpos e restos mortais de imigrantes encontrados na fronteira são colocados em sacos e caixas de papelão até serem identificados

Enquanto os imigrantes continuam a morrer ao longo da fronteira dos Estados Unidos com o...

Corpos e restos mortais de imigrantes encontrados na fronteira são colocados em sacos e caixas de papelão até serem identificados Muitos imigrantes morrem de fome e desidratação

Enquanto os imigrantes continuam a morrer ao longo da fronteira dos Estados Unidos com o México, membros de uma organização sem fins lucrativos do Arizona trabalham para encerrar os casos e liberar as famílias.

O Escritório Internacional de Migração (OIM, sigla em inglês) relatou 728 mortes de imigrantes ao longo da fronteira sudoeste. Foi o ano mais letal já registrado desde 2014.

Restos humanos encontrados no sul do Arizona não identificados imediatamente acabam no Gabinete do Médico Legista do Condado de Pima. Os corpos estão dentro de sacos para cadáveres em um necrotério; restos de esqueletos são mantidos em caixas de papelão dentro de um trailer no estacionamento.

No mês de julho, o Conselho de Supervisores do Condado de Pima destinou US$ 24 milhões no orçamento do próximo ano para um escritório do Médico Legista maior e mais moderno. Isso vai ajudar com problemas de espaço. Mas quando se trata de descobrir de quem é o corpo ou os ossos, as autoridades continuarão a contar com parceiros como consulados estrangeiros e organizações sem fins lucrativos como o Colibri Center for Human Rights.

Mirza Monterroso cresceu na Guatemala, observando como a pobreza, o crime e a violência expulsaram as pessoas de seu país. Agora, uma profissional que trabalha nos EUA, ela usa suas habilidades de ciência forense para dizer a uma família na América Latina: “encontramos seu filho, seu pai, sua irmã”.

Ela trabalha em um escritório no consulado mexicano em Tucson, rastreando bancos de dados de DNA e contatando famílias cujos entes queridos desapareceram a caminho dos Estados Unidos. É um trabalho delicado e com muito tato, onde ela e os membros da equipe ajudam a gerenciar situações altamente emocionais. “É muito difícil para eles fornecerem DNA. É basicamente uma aceitação de que seus entes queridos podem ter morrido. Eles estão em muito estresse. Eles ficam doentes, ficam ansiosos, não conseguem dormir na noite anterior”, acrescentou.

Mesmo depois de permitir que os investigadores forenses entrem em suas casas, as famílias dos desaparecidos se apegam à esperança. “Eles costumam explorar outras alternativas, como que seu parente foi sequestrado ou que perdeu a memória. Qualquer coisa para justificar o desaparecimento”, disse ela.

Além disso, os contrabandistas humanos que promovem viagens não autorizadas aos Estados Unidos muitas vezes alimentam a ilusão. Dirão à família que o seu ente querido foi capturado pela Patrulha da Fronteira ou que se deparou com um problema legal e está detido. “Usam qualquer coisa para esconder o fato de que eles podem tê-lo abandonado para morrer no deserto porque não conseguiram acompanhá-lo.

Isso desperdiça um tempo valioso que poderia ser usado para um resgate ou para identificar mais facilmente um corpo”, acrescentou ela.

Em outros casos, os contrabandistas dirão às famílias para enviar mais dinheiro (extorsão) mesmo que o parente tenha morrido.

Os cartéis que controlam todas as rotas ilegais para os EUA também desinformam os imigrantes de maneiras que colocam suas vidas em risco. “Eles mentem para eles. Eles dizem (aos migrantes) que precisam caminhar apenas um ou dois dias, mas são sete dias ou mais para atravessar toda a região”, afirmou Monterroso. “Eles tiram suas propriedades, seus telefones celulares. Então, isso é outra coisa que dificulta a identificação”, finalizou.

O Colibri Center for Human Rights está atualmente auxiliando em mais de 100 investigações forenses ativas.



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