Publicado em 8/08/2022 as 2:00pm
Brasileira ajuda a desenvolver pesquisa nacional sobre a transição de imigrantes para a faculdade
A transição do ensino médio para a faculdade pode ser muitas coisas – assustadora,...
A transição do ensino médio para a faculdade pode ser muitas coisas – assustadora, emocionante, esclarecedora, esmagadora, libertadora. Há tantas respostas a esse primeiro ano na faculdade quanto há alunos. A experiência de nenhum indivíduo espelha exatamente a de outro.
Raquel Jorge Fernandes, 23 anos, sabe muito bem disso. Como uma recente imigrante do Brasil, ela chegou à Clark University, em Worcester (Massachusetts) há três anos, e ainda está se adaptando ao seu país de adoção e ao mesmo tempo navegando pelas diferenças acadêmicas, culturais e sociais de um novo campus. Ela se adaptou, então prosperou.
Neste verão, apoiado por uma bolsa LEEP, Fernandes tem a oportunidade de participar da equipe de pesquisa de um estudo projetado para entender melhor os desafios específicos que os alunos enfrentam ao fazer a transição para a faculdade - com ênfase em estudantes internacionais, imigrantes e imigrantes de primeira geração.
Trabalhando com a professora Nancy Budwig e o grupo de pesquisa em educação superior da Clark, está enviando uma pesquisa nacional para estudantes que concluíram o primeiro ano de faculdade para abordar questões como autoestima, bem-estar e identidade. Ela também analisará transcrições de entrevistas com alunos para reunir depoimentos mais aprofundados sobre as complexidades envolvidas na adaptação à faculdade.
Fernandes baseia-se na experiência pessoal ao fazer referência aos desafios únicos enfrentados pelos estudantes internacionais. Ela observa que o ensino superior no Brasil, onde ela completou um semestre antes de imigrar, é mais baseado em palestras – um aluno normalmente levanta a mão apenas para fazer uma pergunta. Aqui, especialmente em faculdades que valorizam a educação liberal, espera-se que os alunos não apenas participem de discussões em classe, mas muitas vezes recebam notas de acordo com seu nível de participação. “Ninguém me preparou para isso”, afirmou ela. “A ideia de falar para discordar de alguém me deixou nervosa. Espero que os professores possam estar melhor preparados para lidar com isso e criar um ambiente mais inclusivo para alunos de diferentes culturas”, acrescentou.
Os programas acadêmicos de Clark, de acordo com ela, valorizam muito a escrita forte, uma habilidade que nem sempre é incentivada nos sistemas educacionais de outros países – e que pode ser um ajuste difícil para estudantes internacionais. As normas sociais também são diferentes. “Um estudante no Brasil normalmente estabelece uma rede de amigos na sala de aula; aqui, essas amizades são cultivadas dentro dos clubes”, disse ela. “Os alunos que são imigrantes podem vir de lares que valorizam certas coisas e, quando chegam à faculdade, de repente essas coisas não são valorizadas da mesma forma”, acrescentou.
A brasileira destacou que “a aprendizagem é diferente em cada cultura, e o ensino superior nos EUA oferece um modelo muito específico de aprendizagem”.
Fernandes teve sua primeira experiência de pesquisa quando auxiliou a professora Sarah Michaels em um estudo com alunos da South High School, em Worcester, para os quais o inglês era sua segunda língua. A experiência de observar os alunos na sala de aula ressoou com ela em um nível pessoal, pois relembrou as lutas de sua própria família para assimilar e gostou de testemunhar os alunos do ensino médio crescerem em confiança ao longo do ano.
“Isso me fez apreciar o impacto da educação”, disse Fernandes.
Enquanto na Clark, Fernandes atuou como embaixadora estudantil no Admissions Office e está em seu terceiro ano como mentora para alunos do primeiro ano. Ela se juntou ao laboratório de pesquisa da Budwig para participar do estudo sobre a transição dos alunos para a faculdade e, no início deste verão, apresentou as descobertas na conferência Jean Piaget Society for the Study of Knowledge and Development, na Filadélfia (Pensilvânia).
As ideias que ela gerou a partir dessa pesquisa formarão a base para sua tese de honra. Este não é o primeiro grande projeto de pesquisa de Ferdandes sobre a experiência internacional e os desafios para uma transição fácil impostos pela formação cultural de cada um. No ano passado, como Steinbrecher Fellow, ela criou um documentário vibrante e sincero explorando a vida de imigrantes brasileiros em Massachusetts.
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