Governo Biden pressiona e comissão de agência de imigração pede demissão

Da redação

O comissário do Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP, sigla em inglês), Chris Magnus, foi convidado a renunciar ou ser demitido na sexta-feira, dia 11, pelo secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas.

Logo que soube do anúncio, de acordo com as informações divulgadas pelo Los Angeles Times, que foi o primeiro a noticiar a história, Magnus disse que não deixaria o cargo. “Estou animado com o progresso que fiz e espero continuar esse trabalho”, disse ele em um comunicado.

Mas depois, ele pediu demissão.

Magnus apresentou a renúncia ao Presidente Joe Biden no sábado, dia 12, dizendo que foi "um privilégio e uma honra" fazer parte do governo. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que Biden aceitou a renúncia.

A demissão acontece quando o país registra um aumento na imigração ilegal na fronteira com o México. As autoridades registraram um novo recorde de detenções durante o ano fiscal de 2022, com um total de 2.766.582. Este número inclui um aumento substancial das detenções de venezuelanos, que passaram de 5.279 em maio para 17.811 em julho e 33.961 em setembro, mês que encerra o período fiscal.

Na fronteira sudoeste, do Texas à Califórnia, as autoridades fizeram 2.378.944 detenções, um aumento de 37,1% em relação aos números do ano fiscal de 2021 e 85% do total dos mais de 2,7 milhões de detidos este ano.

Os números de detidos não refletem as capturas individuais, pois muitos imigrantes indocumentados são detidos, expulsos, cruzam a fronteira novamente e são detidos outra vez.