Publicado em 3/01/2024 as 10:00pm
Alguns estados ampliam cobertura de saúde para imigrantes em meio à polêmica na fronteira dos EUA
Numa resposta notável ao aumento das travessias ilegais na fronteira sul dos Estados Unidos, um...
Numa resposta notável ao aumento das travessias ilegais na fronteira sul dos Estados Unidos, um número crescente de estados está expandindo programas de seguro saúde financiados pelos contribuintes para imigrantes, incluindo aqueles que residem no país sem autorização legal. Enquanto essa iniciativa ganha força, o Partido Republicano critica o presidente Joe Biden pela crise fronteiriça, tornando-se um tema de debate acirrado.
Segundo dados compilados pelo KFF Health News, onze estados e Washington, D.C., estão oferecendo cobertura total de seguro saúde para mais de 1 milhão de imigrantes de baixa renda, independentemente do status legal. Este movimento destaca uma mudança significativa na política de saúde, visto que a maioria desses indivíduos não tem autorização para viver nos Estados Unidos.
A adesão a esses programas tem o potencial de quase dobrar até 2025, com pelo menos sete estados planejando iniciar ou expandir a cobertura. Utah, controlado pelos republicanos, ganha destaque ao começar a cobrir crianças independentemente do status de imigração em janeiro, enquanto Nova York e Califórnia expandem a elegibilidade para incluir mais adultos.
O representante estadual de Utah, Jim Dunnigan, inicialmente contrário ao plano de cobertura para crianças sem status legal, acabou cedendo após negociações, incluindo um limite de inscrição. Ele destaca a compaixão ao afirmar: "São crianças, e temos um coração".
Com mais de 10 milhões de pessoas vivendo nos Estados Unidos sem autorização, de acordo com o Pew Research Center, defensores dos imigrantes e especialistas destacam dois fatores impulsionando essa mudança. A pandemia ressaltou a importância da cobertura de seguro para controlar a propagação de doenças infecciosas, enquanto alguns estados buscam reduzir a taxa recorde de não segurados no país.
Esta expansão também é uma resposta aos apelos de hospitais para reduzir o ônus financeiro do tratamento de pacientes não segurados. Todos os estados pagam hospitais para fornecer serviços de emergência a residentes não autorizados em um programa conhecido como Emergency Medicaid. Embora alguns estados já oferecessem cobertura apenas para cuidados pré-natais, a cobertura total de seguro saúde fornecida pelo estado está se tornando mais comum.
Esta mudança ocorre em meio a uma crescente hostilidade aos imigrantes entre os republicanos, que têm criticado Biden pela crise fronteiriça. Simon Hankinson, pesquisador sênior da Heritage Foundation, alerta para os custos dessa expansão, argumentando que estados como Illinois já enfrentaram problemas financeiros e pausaram suas inscrições.
Apesar das críticas, defensores argumentam que essa iniciativa reconhece a realidade das comunidades de imigrantes, muitas das quais estão nos Estados Unidos há décadas sem um caminho claro para a cidadania. A diretora do grupo de defesa Protecting Immigrant Families, Adriana Cadena, reflete sobre o conflito presente no país e como os estados estão percebendo a necessidade de não ignorar essas comunidades.
Enquanto estados como a Califórnia foram pioneiros nesse movimento em 2016, cobrindo imigrantes independentemente do status legal, a iniciativa está ganhando impulso em todo o país. O diretor adjunto da Colorado Consumer Health Initiative, Adam Fox, ressalta um crescente reconhecimento de que as pessoas, independentemente de seu status de imigração, fazem parte da comunidade e devem ter acesso a cuidados de saúde.
A medida visa não apenas atender às necessidades de saúde imediatas, mas também a integrar essas populações vulneráveis ao sistema de saúde regularmente. O debate sobre o custo e o incentivo para futuras migrações continua, mas a mudança indica uma evolução nas políticas de saúde em resposta aos desafios enfrentados pelos imigrantes nos Estados Unidos.
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Fonte: Da redação