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Publicado em 5/01/2024 as 3:00pm

DECLARAÇÃO POLÊMICA: Trump diz que imigrantes “envenenam o sangue dos EUA”

Os controversos comentários de Trump foram feitos pela primeira vez durante um discurso em New Hampshire e, posteriormente, reforçados em uma postagem na nova plataforma de mídia social, Truth Social.


Donald trump causa mais uma polêmica com suas declarações

O ex-presidente Donald Trump está no centro de uma polêmica após fazer comentários controversos, acusando imigrantes de "envenenar o sangue do país". As críticas não apenas partiram dos democratas, mas também de alguns membros do próprio Partido Republicano, incluindo o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell.

McConnell, casado com a imigrante taiwanesa Elaine Chao, que chegou aos Estados Unidos na infância, rebateu os comentários de Trump, questionando se isso o incomodou quando nomeou Chao como secretária de transportes. As críticas internas surgiram após a campanha de Biden comparar os comentários de Trump com as palavras de Adolf Hitler em seu manifesto "Mein Kampf", que também fazia uso da linguagem de "envenenamento do sangue".

Os controversos comentários de Trump foram feitos pela primeira vez durante um discurso em New Hampshire e, posteriormente, reforçados em uma postagem na nova plataforma de mídia social, Truth Social. Neles, Trump afirmou que imigrantes estão "envenenando instituições psiquiátricas e prisões em todo o mundo" e que estão chegando aos Estados Unidos de diferentes partes do globo, incluindo África e Ásia.

O ex-presidente intensificou ainda mais sua retórica durante um evento de campanha em Waterloo, Iowa, na terça-feira, ao se referir repetidamente aos imigrantes ilegais como aqueles que estão "destruindo o sangue do nosso país" ao cruzarem a fronteira.

A resposta da campanha de Biden não foi amena. O porta-voz Ammar Moussa afirmou que Trump "revelou seus modelos enquanto papagueava Adolf Hitler, elogiava Kim Jong Un e citava Vladimir Putin enquanto concorre à presidência com a promessa de governar como um ditador e ameaçar a democracia americana".

Na tentativa de se defender, Trump rejeitou as comparações com Mein Kampf na terça-feira, alegando nunca ter lido o manifesto. Alguns republicanos, como a senadora Lindsey Graham, minimizaram a controvérsia, argumentando que se trata apenas de "linguagem" e que o importante é entender corretamente o contexto das palavras utilizadas.

As declarações de Trump continuam a alimentar o debate sobre a retórica inflamada na política e o impacto de tais comentários em um momento em que as tensões partidárias permanecem acirradas nos Estados Unidos.



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